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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Querido diário,

saiba que não esqueci de você, mas época de prova é sempre turbulenta pra quem passa quase o ano todo em função de fazer nada.
Apesar que,pensando bem, esse ano eu comecei frequentar uma academia e estou há 3 meses sem fumar, quem sabe dessa vez eu não cumpro todas as minhas promessas de ano novo?!
A próxima seria estudar todos os dias, sem falta. Já prometi pro Céu, pro Universo, pra Galáxia, mas é incrível como a arte de fazer nada domina o meu ser.
Enfim, não queria deixá-lo sem uma satisfação, a julgar que dentro em breve, o famoso logo menos, você será a minha única companhia a julgar pela minha fase ácida
Mas agora, destoando totalmente do assunto vou deixar uma crônica do Arnaldo Jabor, ou do Roberto Freire, não sei bem, porque se jogar no Google a crônica é atribuída à autoria de ambos, isso só pra não faltar alguma coisa "informativa" para seu crescimento intelectual, porque só ouvir minhas "pataquadas" nem você merece.

Crônica do amor

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco. Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?
Não pergunte pra mim você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A minha vida, como ela é...

É, eu tive de adaptar o título, porque o último adjetivo que posso atribuir à minha vida é "Rodriguiana".
O dia começa 07:30 da manhã, apesar de só ter aula programada para 09:30 A.M., mas com isso eu já estou acostumada, porque em casa a "banda começa a tocar" 05:30 da matina.
Após a jornada matutina volto para casa para me deliciar com meu almoço vegetariano. Não que eu não coma carne, mas como eu nunca faço questão VóMa faz muitos legumes.
Como é de praxe, após o almoço, fui para meu lindo quarto lilás, onde existe uma cama coberta com uma colcha zebrada em tons de preto e pink. É bem verdade que ela é mais legal do que confortável, mas, porém, contudo, entretanto...Antes de deitar, resolvi organizar algumas matérias para facilitar meu estudo do fim de semana. Tudo resolvido, deitei.
Liguei a TV, assisti alguns episódios de Cavaleiros e resolvi tirar o cochilo de todos os dias.
Quando chega 16:00 ouço o celular tocando (Anarchy in the U.K), atendo, e como todos que costumam me ligar, ou melhor só os que costumam me ligar, sabem a dificuldade que é conversar através do meu maravilhoso aparelho de celular!
Eu: - Alô
Mãe: - Bebê? (ela costuma fazer isso em público)
Eu: - Oi mãe
Mãe: - Filhinha, não precisa vir me buscar no serviço hoje, vou embora com a Marta.
Eu: - Mãe, vc foi trabalhar de carro.
Mãe: - Ah, é...
De qualquer forma eu precisava acordar, tinha me comprometido a levar alguns sapatos em doação para um centro de integração e depois disso precisava ir para academia.
Cheguei na academia umas 16:30, aproximadamente, portanto eu podia escolher a vaga que quisesse na rua, sem maiores problemas para estacionar.
Ocorre que, após o treino, sou convidada a participar da aula de pilate e juro que depois da experiência não entendo por quê minha mãe gosta tanto dessas aulas. O professor é bonitinho.
Finitos os afazeres na academia vou caminhando até meu carro, e quando o avisto a primeira reação é:
- PUTA QUE O PARIU.
Onde não havia ninguém, anteriormente, agora estavam um Ômega (atrás do meu carro), um Honda Civic (na vaga da frente) e um container nojento, cheio de lixo, cercado de caixas no mísero espaço que havia entre meu carro e o Honda.
Estercei, estercei, e depois de muito esterçar resolvi descer do carro para mover as caixas, porque os 4 caras que estavam na rua limitaram-se a olhar.
Depois disso tive de descer mais uma vez, porque as caixas ainda atrapalhavam.
Uns 28 minutos depois eu consegui sair da vaga, e todos me olhavam.
Com aquele humor maravilhoso, sigo meu caminho e no MEIO dele encontro com um gordo mal-educado. Ele só foi classificado assim pela falta de educação, porque nesse mundo eu devo ser uma das pessoas que mais respeita as diferenças. Eu amo homens feios.
E o gordo atravessou meu caminho com seu super uno.
E o pensamento por qual fui acometida foi:
- Papai Noel, no próximo natal eu quero um big foot.
Chego em casa, tomo banho e ouço o telefone tocar. Eu tô comendo, VóMa, atende?!?!
VóMa: - Alô?!
Telemarketing: - Boa Noite, aqui é Beltrano da Folha de São Paulo, com quem eu falo?
VóMa: - Fio, não precisa perder seu tempo, não tô interessada.
Telemarketing: - Porque?
VóMá: - Porque não
Telemarketing: - Mas a senhora tem um motivo?
VóMá: - Não.
Telemarketing: - E o que a senhora quer que eu coloque aqui, como motivo de recusa?
VóMá: - Coloque o que você quiser fio, mas eu não quero.
Telemarketing: - Blá, blá,blá
VóMá: - Fio, eu não quero ser mal educada com você, mas eu vou desligar, tá??!
Click.
Agora eu me pergunto: - Porque os estrupícios que atravessaram meu caminho hoje não tomam umas aulas com a VóMá?

Acho que por hoje já foi suficiente, posso me contentar e dormir.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Querido diário,

ao contrário do que dizem, você nada tem de otário.
Acho, às vezes, que a única otária dessa história sou eu.
Coloco assim porque não havia sido acometida pela minha sentimentalidade até as 23:00 de hoje, quando me aventurei a assistir um filme nacional (não perco nunca a oportunidade de prestigiar uma produção nacional), cuja trilha sonora inclui Los Hermanos.
E quando é assim é sempre mais forte que eu.
Cheguei a pensar que isso me inspiraria, porque pra escrever eu preciso da minha nada inteligente "inteligência emocional", mas ando bem sem assunto.
Sabe como é , época de provas, "tira o barato" da gente, como diz um filósofo conhecido meu.
Então, dessa vez, sem palavras de minha autoria mas que sempre me comovem:

"Assim que o amor entrou no meio, o meio virou amor
O fogo se derreteu, o gelo se incendiou
E a brisa que era um tufão
Depois que o mar derramou, depois que a casa caiu
O vento de paz soprou
...

O amor não se tem na hora que se quer,
ele vem no olhar"

Amanhã quero postar um trecho de um livro, que no momento estou com "preguiça monstra" de transcrever, mas não que seja a leitura mais recomendável do Universo.
Apesar que, raciocinem comigo, eu não sou a pessoa mais indicada do mundo para dizer o que é ou não recomendável, porque depois de três meses sem fumar meu novo vício é assistir Cavaleiros do Zodíaco. (Jóia).
Enfim, um livro do Roberto Freire, autor cujo qual não compartilho as mesmas opiniões, porém conhecer o outro lado é sempre esclarecedor, embora não tenha terminado de ler e ache que a tendência desse livro (Cleo e Daiel) é totalmente oposta ao Ame e dê vexame, que fala do amor libertário (confesso que vivi um desses, até tenho boas lembranças, mas não recomendo). Aparentemente no fim chegarão à solução pelo amor, mas não da forma que encaramos como tradicional. O que importa é que achei interessante o tratamento do autor quando se refere às ações humanas, à condução dos sentimentos de uma pessoa que pode atingir a massa, e é isso que quero compartilhar.
Mas hoje, só amanhã.

sábado, 5 de junho de 2010

Hoje acordei com medo de sofrer consequências da minha sexta-feira à noite (vulgo ontem).
Sexta-feira é mais propício que o sábado para as coisas acontecerem, é o início do fim da semana, o que ao meu ver causa muito mais frisson.
Pois é, mas a minha noite se resumiu em uma breve ida à academia, que foi boicotada pela minha gripe perene, e com aquela chuva que caía, e não favorecia, resignei-me a ficar em casa!
Mas isso foi bom para minha nova empreitada, a de rever todos os episódios dos Cavaleiros do Zodíaco, consegui adiantar alguns episódios da saga do santuário. E nesse meio tempo, fiquei vislumbrando como seria se o Shiryu se este não fosse somente um anime. Pô, nunca comentei minha queda por orientais? Fazer o que né, quem num tem cão caça com qualquer coisa, rs.
Pois bem, enrolei até agora para chegar no sábado.
Sábado-feira de noite aterior mal dormida, sonhos escabrosos.
Levanto-me pensando que a sexta poderia ter sido mais excitante, e com isso me vêm (ainda tem acento?) à cabeça meus saudosos tempos.
É o que digo...não que hoje não seja bom, mas aquela época, ah, aquela época. Éramos felizes aos sábados no shopping, quando meus amigos eram todos de verdade. Mas eu tinha um, não, dois amigos que eu prezava demais.
Um eu perdi o contato com o passar dos anos, ele esteve por muito tempo entre a tênue linha do amor de irmão e de homem, pelo menos pra mim, e o outro perdeu o contato com tudo e todos, em menos de um ano. É um verdadeiro puto. Ah, todo esse comentário tem uma finalidade.
É que O primeiro amigo tinha uma teoria, que eu considerei boa por alguns anos, depois dispensei completamente. E hoje me lembrei dela, com saudade, ponderando o quanto eu podia tê-la considerado mais. Era sobre calças e camisetas, meramente representativa, um eufemismo para questões afetivas.
Tenho medo de tentar reproduzir e macular a ideia, ou até mesmo ofender alguém com isso, apesar que quem me conhece sabe que eu tenho uma capacidade imensa de ser sutil como um mamute sem a menor intenção. Mas a minha conclusão é que a gente precisa de mais camisetas do que calças ao longo dos anos, mas que as calças fazem bem mais falta não há dúvidas.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Pra mim guardei o amor...

Ah, hoje fui acometida por devaneios, momentos nostálgicos.
Dá saudade né, de tudo. Dos dias bons e ruins.
Mas as lembranças de hoje foras das melhores, da época do colégio.
Sabe aquelas freiras que apareceram no fantástico? Então, estudei 11 anos naquele colégio e acho muito bacana contar pra todo mundo que as freiras fazem sucesso, porque lá eu passei os 11 melhores anos da minha vida, até agora claro. Não que os outros não tenham sido bons, mas incrível como as pessoas que conviveram e viveram esse tempo comigo dizem o mesmo!
E hoje, em baixo das cobertas, num dia frio de outono, acho que ainda é outono, comecei a lembrar de uma festa que teve em casa.
Eu tinha pouco menos de 15 e era apaixonada por um garoto do 3ºcolegial. Ele é lindo até hoje! Mas um oceano nos afasta (olha que coisa romântica, literalmente), e às vezes eu penso a besteira que fiz em "tirá-lo" da minha vida, por mais que fosse óbvio que fosse que isso não durasse muito poderia ter sido mais bem aproveitado. Depois de "adulta" (e arrependida) até pensei em fugir pra Europa, "ganhar a vida" fazendo pulseirinhas, trabalhando no Mc, ou qualquer franquia européia só pra poder estar perto dele.
Ok, essa não é a questão.
Fato é que, esse garoto é músico, como a maioria dos outros caras que conheci, creio que deva ser sina, ou carma....tenho minhas dúvidas.
Enfim, o "gato" tocava com uma "galera" e lá fomos nós (eu+gato) colocar, aproximadamente, 40 pessoas no quintal de casa E, CLARO, uma banda, com direito a bateria e tudo o mais.
Meu pai instalou as luzes, comprou comida, bebida e foi trabalhar, enquanto minha mãe ficou lá em cima tentando fazer qualquer coisa, o que imagino ter sido impossível com aquele pessoal todo fazendo aquela barulheira.
Na época eu era fã do Pearl Jam, na verdade eu gosto até hoje, mas sabe que na adolescência as coisas são mais intensas (Viva o movimento grunge!), e conseguiram convencer o baterista a cantar Black, mas isso não foi o auge da festa.
O AUGE da noite foram 8 pessoas dentro do banheiro, onde ficava a casinha do cachorro, uivando para a descarga, ou para cada vez que a gente puxava a cordinha.
Juro que não tinha nada ilícito por lá, eu nunca fui adepta, sem demagogias, quem me conhece sabe minha opinião sobre isso.
Aí eu fico questionando o por quê me lembro. Mas porque eu esqueceria?

"Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar"