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terça-feira, 26 de julho de 2011

Penny Lane...

Putz, essa semana já pensei em 327 temas pra poder escrever, mas aí chego em casa, faço qualquer coisa e acabo perdendo toda a linearidade do raciocínio.
Mesmo porquê ando cogitando temas polêmicos, mas é mês de férias e o esquema é evitar a fadiga, né. Sem muitas emoções, quiçá argumentos para qualquer coisa.
Fato é que fui ao show do Cachorro Grande esse domingo, como já fui em vários outros.
Ahhhh, voltei completamente enamorada. Como o Gabriel Azambuja é fofo!!! Acho que demorei uns cinco shows e uns três camarins para chegar a essa conclusão.
Não sei se vocês perceberam, mas meu botão de "se liga" demooooora pra funcionar, na maior parte do tempo. É é, nem tudo nessa vida é perfeito, rs.
Fato dois é que me liguei que deveria ter sido Penny Lane em outras encarnações, porque nessa a vida de groupie seria falida, não? Magina ser groupie dessas bandas coloridas que a gente nem sabe "que pito que toca", como diz minha vó.
By the way: Feliz dia das avós, Vóma!!!
Enfim, o texto de hoje não tem nenhuma intenção específica, além de criticar essa falta de cultura musical atual e contar que ainda não perdi a esperança, pois eu e minha nova amiga conhecemos um menino de 8 (oito) anos que sabia cantar todas as músicas da banda e ainda tinha uma air guitar.
Pois éééé, nem tudo na vida tá perdido ainda, e a mínima idéia que tive de ter um filho parar criar alguém legal pra esse mundo não foi dispensada,e se bobear nem será depois disso.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Corrente do bem...

O texto de hoje é dedicado a uma pessoa que não está frequentemente em meu convívio social, porém de uma forma muito boa me fez sentir especial. Digo boa porque na maior parte do tempo me sinto "especial" por ouvir comentários do tipo: você é diferente, uma pessoa alternativa como você...e afins.
Sendo assim a história do dia começa na academia,(sem a mínima intenção de mais um momento rimas pobres) já que agora resolvi que serei marombada pois notei que SÓ inteligente não serve.
A mulher contemporânea deve ser: inteligente, esperta, bonita, gostosa, cheirosa, bem vestida, dona de casa, boa esposa/mãe e, não bastasse isso, um pouco idiota.
Mas voltando à academia, estava eu visualizando um ser desejável do sexo masculino quando uma mocinha, que naturalmente eu já conhecia, apareceu e disse: Oooooi, eu adoro seu blog!
Porra, eu adoro que adorem o meu blog! Comecei pelo simples prazer de escrever e desabafar, mas o fato de as pessoas lerem me deixa fascinada.
Não sei se já cheguei a comentar porque meu "Alzheimer precoce" não me permite lembrar, mas sempre quis escrever, ter uma coluna de destaque. Tentei a primeira vez aos doze anos. Confesso que foi mais frustrante do que ouvir Dave Matews de manhã.
Cheguei a escrever uma nota para o jornal do colégio, e depois disso pensei em continuar tentando, e, por isso, estamos aí.
Então, se você curte o blog passe adiante.
Se não curte, acha enfadonho passe também, pois é uma boa forma de chatear seu pior inimigo.

Sem mais.

Ps: dica musical do dia é Matchbox 20, mas só pelo Rob Thomas.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Depois daquela viagem...

Passados os dias de tormento me coloquei a reler meus textos. Como posso agir de maneira tão chata? Meu Deus, nem eu me aguentei.
Enfim, peço desculpas aos meus companheiros de viagem, e prometo tentar melhorar nosso "diário de bordo".
Sendo assim, quero começar contando sobre meu dia de hoje, que começou levando meus tios, que moram fora do país, para um breve passeio pela cidade. Desse modo, quando eles vem pra cá procuram aproveitar tudo que eles não tem por lá, e, no caso que segue minha tia estava com uma vontade quase nível gestante de comer aquelas balinhas de noiva, sabe?
Iiiiisso, aquela que são um perigo para o bem estar corporal (e social), feitas de um pacote de açúcar cada uma.
E eu, como a sobrinha dedicada que sou, os leveis para comprar.
Mas o que vocês ainda não sabem é que o filho do dono da loja é um xuxu, uma "delicinha de páscoa", como diria minha manicure. E como minha língua não cabe dentro da boca, comentei isso com a minha prima.
Ela, como acompanhou a produção para a ida até a loja, não contente, ao chegar lá e não vê-lo pronunciou um não tão sonoro: Cadê ele?
O que não sabíamos é que a mãe do cidadão encontrava-se prostrada atrás de nós, e escutando a pergunta me disse: Aaaaaaah, você quer o SICRANO? É ele que você quer?
O que me deixou constrangida de um tanto que deve me ter feito ficar mais ou menos de todas as cores do arco íris, pois afinal não deixava de ser verdade, mas viu...tudo na vida tem limite. A mãe não, não!
Não contente com o mico que me fez pagar minha prima caiu na gargalhada.
Isso me levou a questionar o porquê será que certas coisas só acontecem comigo, e com base nessa pergunta fui buscar a numerologia, que nem sei se é uma ciência, mas que desperta minha curiosidade e me leva a começar somando, ou melhor, pedindo para a Aparecida Liberaqto fazer isso, e o que me deixou pasma é que meus números tanto pela soma da minha data de nascimento e nome é 5.
Será que isso é presságio de algo? Místico, pra dizer o mínimo?
Ou será que é só por isso que estou fadada às situações peculiares que tanto me perseguem?
Depois da próxima soma provavelmente terei uma boa resposta, mas isso fica pro próximo capítulo.

"Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo..."

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Black Swan

Pãtaqueparolas, queria eu ter sentimentos malignos suficientes para sentir muita raiva, ou variantes, de alguém.
Uma amiga minha riu ao saber que eu não conhecia o termo raiva homicida. Acho que é porque nunca tinha chegado ao ponto até ontem, mas isso EU ACHO.
Porquê, na atual conjuntura, queria mesmo ter colhão suficiente para pegar uma "pexera" e rasgar o pneu de um certo CHEVROLET. Seria o ponto mais orgástico da minha vida. Ou usar essa mesma "pexera" para riscar as laterais direita e esquerda, do mesmo CARRO.
E não sei se o estado de espírito da gente atrai as coisas que se relacionam à cor da sua aura, pois "engraçadamente" fui até a locadora de filmes e peguei um que pareceu adaptar-se o suficiente nessa situação: Black Swan...
Sim, eu alugo filmes. Primeiro porque de contravenção já me basta passar em sinal vermelho às vezes, e segundo que evita a fadiga de ficar procurando filmes pela internet. Além de dispensar qualquer tipo de interpretação muito tecnológica, ou o que seja.
Não consigo encontrar uma palavra mais clichê e cabível do que PERTURBADOR, para descrever todo o filme.
A Rainha Amidala esteve perfeita todo o tempo, inclusive fingindo aquela frigidez absurdamente FRÍGIDA. Pensando bem, depois de todo esse desabafo, nada pior que ser frígida. Frigidez é uma coisa que vem de fábrica, e estampada na testa.
Voltando ao assunto Padmé, em todas as cenas, nas perfeições dos movimentos.
Que inveja!
Hoje sei o quanto deveria ter seguido no balé.
Leveza nos movimentos. Quanta delicadeza.
Já comentei com vocês que a maior frustração da minha vida é não ser delicada?
Sim, é verdade. Tudo se resume a isso.
Mas hoje o assunto não é ESSA crise existencial, mas uma crise bizarra do porque as coisas simplesmente acontecem comigo.
Apesar de a minha alma estar um pouco lavada, e as coisas terem sido digeridas de uma forma perto da saudável, porque só eu mereço?
E além de tudo mal consigo extravasar.
Tanto não consigo que tive de procurar a palavra extravasar no dicionário.
Pô, o máximo que consegui foi deixar todos os meus músculos lá pelo chão da academia.
Nããão, mentira, consegui mais: Ao terminar o filme, levantei da cama e vi milhares de plumas ao longo do meu colchão. Será que é culpa do meu travesseiro de plumas de ganso, ou será meu lado Black Swan?

"Assim que o amor entrou no meio, o meio virou amor
O fogo se derreteu, o gelo se incendiou
E a brisa que era um tufão
Depois que o mar derramou, depois que a casa caiu
O vento da paz soprou

Clareou, refletiu, se cansou do ódio e viu que o sonho é real
E qualquer vitória é carnaval, carnaval, carnaval
Muito além da razão, bate forte emoção, ilusão que o céu criou..."

terça-feira, 5 de julho de 2011

Para todos os "Eduardos"

Hoje começaram, oficialmente, as minhas férias.
Prova disso é que além de perder meu estágio já foram atribuídas incumbências à minha pessoa.
Tomem nota: vovó e papai não podem ter ciência de tempo livre em minha agenda.
Fato.
Afora dessas constatações mais uma prova do famigerado tempo livre é a oportunidade que tenho para curtir minhas sessões de "reveja novamente mais uma vez o film que que você já viu".
E foi numa dessas que me encontrei com ninguém menos que Almodóvar, e seu convênio sensual com Penélope Cruz que, na verdade, nessa película não tem nada de sensual. Falo de : TODO SOBRE MI MADRE...Um dos filmes que mais gosto desse diretor, se não for O que mais gosto. Tipo em especial.
La mala educación, se é que é assim que se escreve, com meu castelhano/espanhol "macarrônicos", só deve sair na frente pelo fato de ter no elenco meu sonho de consumo latino americano: Gael García. Esse, de todas, deve ser a maior obra prima da natureza. Não perde nem pro bofe, mas abafa!
Falando em bofe...Puta que o Pariu, que coração de corno esse meu.
Adora sofrer.
Leva, leva, leva e lá está ele.
E eu, honey? Como fico?
Se fosse só o coração tava bom, mas meu destino também apronta algumas situações ímpares, tipo um encontro às 17:55 num domingo frio. Como diria o populacho: É PÁ CABÁ!!
Claro que, apesar de tentar não pensar nisso, caí.
Caí na tentação.
Caí em todas as tentações.
E a resposta...
Quer dizer, teve alguma resposta?
Não obstante, cá estou em passando meu recibo cotidiano e guardando tudo isso para a posteridade.
Pensei nisso o dia todo, e me coloquei a pensar que certos mesmo estavam Eduardo e Mônica. Acredito que além de certos estavam felizes também.
Eles deviam ter um motivo especial: acreditar no amor. O quê está carente no mercado atual. Mas o engraçado é que apesar da oferta escassa não vejo a procura ou demanda aumentarem.
Triste, né...

"Eduardo e Mônica eram nada parecidos
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês

Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus
Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô

Ela falava coisas sobre o Planalto Central
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda tava no esquema
Escola, cinema, clube, televisão..."