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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

De CoraçãoZINHO...

É incrível como em alguns momentos as idéias vêm pululantes à minha mente e, de repente, se esvaem.
Mas não consegui me conter. Se ficasse quieta era capaz de enlouquecer.
Na verdade já estou enlouquecendo com o fato de estar parada há dois meses, desde que dispensaram a mim e uma amiga do estágio. Vocês já devem saber, e eu também estou cansada de falar/reclamar disso. Mesmo porque como diz minha mãe, e chego a desconfiar que ela tirou isso de uma música do Charlie Brown: Cada escolha uma renúncia, essa é a vida!
A parte da música foi brincadeira, o resto é verdade. Verdade com a qual já estou a ponto de concordar. E é assim, há algum tempo é assim.
Só que algumas coisas são o estopim, o que faltava para você "chutar o pau da barraca", o balde, ou chutar o que quer que seja, e sair bancando a desvairada.
Que é quando voltamos ao ínicio, fim e meio do meu blog falando de amor.
Excelente.
Ocorre que, nesse caso nem sei se é amor.
Seria possível sentir amor e repulsa ao mesmo tempo?
Isso me incomoda há alguns anos e me remete ao post anterior, quando falo da Drew Barrymore (ou seja lá como escreve). Lembro de um filme intitulado Never been kissed.
Um filme no qual ela se faz passar por colegial, e na escola tem um cara que, providencialmente, chama Guy. E esse cara é o mais desejado/assediado/amado/idolatrado, quase um salve salve.
Aquele que todo mundo deseja de longe, e que quando você chegar perto te faz sentir feito uma perfeita idiota. IDIOTA, palavra perfeita para descrever como me sinto ao vê-lo. Quando experimento aquela sensação física de "pontada" na boca do estômago. Às vezes quando teclamos também sofro desse efeito colateral, que ocorre mais intensamente desde o primeiro beijo.
Não sei se tenho mais raiva dele ou de mim, por ter gostado. Leia-se gostado muito.
E com tudo isso, ponho-me a questionar: Como pode alguém despertar repulsa e desejo ao mesmo tempo?
Estou quase começando a acreditar que o amor e o ódio caminham juntos. Não no estilo Romeu e Julieta, em que uns amam e outros odeiam, e aí vira àquela celeuma toda. Sim, sempre cito Romeu e Julieta porque é o que me vêm logo que penso em conflitos amorosos, e porque é o mais óbvio e ululante.
E não, não é assim.
É algo no sentido do eu te odeio muito, mas posso acreditar que tenho potencial pra te amar.
Agora, gostaria de entender, como essas sensações são despertadas? Se não consigo acreditar em NADA do que vem de você, inclusive o que você diz.
Pior...deixar-me atormentar com o que acontece, ou melhor, o que não acontece.
Realmente, também tenho que resolver alguma coisa antes de a gente aparecer, caso algum dia a gente venha a isso.

Putz, pior que pra isso também tem uma trilha sonora, mas ela só aparece em conjunto com a pontada na boca do estômago.

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