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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Infinitos recomeços

Faz algumas horas que estou em frente ao computador tentando escrever alguma coisa e NADA me deixa mais frustrada de que não conseguir. Mas como quem me conhece sabe que só jogo a toalha quando a luta está totalmente perdida e já estou estirada no chão do ringue, continuo aqui! É bem verdade que nem sempre foi assim, acho que isso foi uma característica adquirida ao longo do tempo. Pra ser bem honesta até um ano e meio atrás (mais ou menos), larguei tudo que fiz, ou pensei em fazer, pelo caminho. Só que desse tempo em diante decidi que as coisas não seriam mais daquela forma. Então, em qualquer situação, tenho tentado perseverar (meu coccyx que o diga, ando empenhada em andar de patins). E foi só mais uma dessas situações que me trouxe até aqui. Acredito que quem um dia foi leitor dos meus devaneios já sabe o por quê de tudo isso. Pois é, apaixonada. Eu, uma militante a prol do amor. Gosto de me definir assim apesar de todas as conjecturas que as pessoas fazem sobre mim. Não é engraçado que as pessoas pensem saber mais sobre você do que você mesmo? Nunca tinha parado pra pensar sobre isso até ser observada incessantemente por um casal enquanto eu tentava comer uma pizza. Para quem não sabe, gosto de acessórios, então, decidi que hoje usaria um boné aba reta enquanto andasse de patins. Porém, a empreitada teve de ser cancelada, porque "o céu desabou", mudando meu rumo para um dos shoppings da cidade para comer uma pizza. E quando me sentei, me senti violada. Aos que convivem comigo, não é novidade ouvir alguém dizer que acha que eu sou gay. Não que eu não seja por preconceito ou qualquer outro motivo, é só que nasci hetero mesmo. A única diferença é que não correspondo aos padrões estabelecidos para garotas hetero. E, depois de muito refletir, pode ser que minhas atitudes não correspondam aos padrões de amar "normalmente" também. Apesar que, ultimamente, tem sido bem difícil amar. "Tenho só um coração Canto a mesma canção Vivo uma velha ilusão Ando pelas ruas esperando que venha alguma louca (leia-se louco) Mais louca ainda que eu Alguém como eu Saí de casa a te buscar Cruzei o país a caminhar Desenhei nas ruas um amor Que já não sei se é real..." PS: O texto não me deixou satisfeita, mas precisava de um incentivo para recomeçar

domingo, 6 de julho de 2014

A fênix dos blogs

Com o meu limitado conhecimento sobre informática, internet ou afins nunca imaginei que poderia reativar a conta do meu blog favorito. É bem verdade que tentei hospedá-lo em outro site, porém não obtive sucesso. Pois bem, ao som de Jimi Hendrix, o cara que sempre me deu medo quando era criança, é que volto oficialmente a escrever. Já o motivo... Bom, o motivo é que quando se tem 28 para 29 anos e sua vida financeira é uma piada e a afetiva questionável você começa a ponderar certas coisas. Uma das coisas que comecei a considerar era o que me dava prazer sem envolver dinheiro ou amor. Defini que era escrever. Não que este post não tenha cunho emocional. Para quem já leu meus textos, ou mesmo só me conhece, sabe que o que me move é a paixão. Sei que é muito piegas ouvir um comentário desses, mas fazer o que? Eu sou brega, uma romântica inveterada. E o que eu ganho com isso? Dizem que experiência. Mas eu digo: - Experiência é que não há de ser pois acabei de reler alguns textos meus e vejo que voltei pra cá pelo mesmo motivo do começo. Tipo, sempre mais do mesmo. E só pra não perder o costume, se é que já não postei essa: "Desses vinte anos nenhum foi feito pra mim E agora você quer que eu fique assim igual a você? ... Bondade sua me explicar com tanta determinação Exatamente o que eu sinto, como penso e como sou Eu realmente não sabia que eu pensava assim..."