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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

De CoraçãoZINHO...

É incrível como em alguns momentos as idéias vêm pululantes à minha mente e, de repente, se esvaem.
Mas não consegui me conter. Se ficasse quieta era capaz de enlouquecer.
Na verdade já estou enlouquecendo com o fato de estar parada há dois meses, desde que dispensaram a mim e uma amiga do estágio. Vocês já devem saber, e eu também estou cansada de falar/reclamar disso. Mesmo porque como diz minha mãe, e chego a desconfiar que ela tirou isso de uma música do Charlie Brown: Cada escolha uma renúncia, essa é a vida!
A parte da música foi brincadeira, o resto é verdade. Verdade com a qual já estou a ponto de concordar. E é assim, há algum tempo é assim.
Só que algumas coisas são o estopim, o que faltava para você "chutar o pau da barraca", o balde, ou chutar o que quer que seja, e sair bancando a desvairada.
Que é quando voltamos ao ínicio, fim e meio do meu blog falando de amor.
Excelente.
Ocorre que, nesse caso nem sei se é amor.
Seria possível sentir amor e repulsa ao mesmo tempo?
Isso me incomoda há alguns anos e me remete ao post anterior, quando falo da Drew Barrymore (ou seja lá como escreve). Lembro de um filme intitulado Never been kissed.
Um filme no qual ela se faz passar por colegial, e na escola tem um cara que, providencialmente, chama Guy. E esse cara é o mais desejado/assediado/amado/idolatrado, quase um salve salve.
Aquele que todo mundo deseja de longe, e que quando você chegar perto te faz sentir feito uma perfeita idiota. IDIOTA, palavra perfeita para descrever como me sinto ao vê-lo. Quando experimento aquela sensação física de "pontada" na boca do estômago. Às vezes quando teclamos também sofro desse efeito colateral, que ocorre mais intensamente desde o primeiro beijo.
Não sei se tenho mais raiva dele ou de mim, por ter gostado. Leia-se gostado muito.
E com tudo isso, ponho-me a questionar: Como pode alguém despertar repulsa e desejo ao mesmo tempo?
Estou quase começando a acreditar que o amor e o ódio caminham juntos. Não no estilo Romeu e Julieta, em que uns amam e outros odeiam, e aí vira àquela celeuma toda. Sim, sempre cito Romeu e Julieta porque é o que me vêm logo que penso em conflitos amorosos, e porque é o mais óbvio e ululante.
E não, não é assim.
É algo no sentido do eu te odeio muito, mas posso acreditar que tenho potencial pra te amar.
Agora, gostaria de entender, como essas sensações são despertadas? Se não consigo acreditar em NADA do que vem de você, inclusive o que você diz.
Pior...deixar-me atormentar com o que acontece, ou melhor, o que não acontece.
Realmente, também tenho que resolver alguma coisa antes de a gente aparecer, caso algum dia a gente venha a isso.

Putz, pior que pra isso também tem uma trilha sonora, mas ela só aparece em conjunto com a pontada na boca do estômago.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Je Veux Te Voir

Ah, esse não é um dos meus textos apaixonados.
Nem sei se isso vai vir a ser um texto, mas tive que tentar. Tem muito tempo que não escrevo e meu ócio, definitivamente, não anda criativo.
Nem enamorada eu ando.
Pra ser sincera tinha colocado um cara no patamar MUSO, mas ele tem uma "mina muito gostosa" e vou ser obrigada desistir do páreo antes de entrar nele. Mas nem tô lamentando porque sabia que não daria em nada. Ele é muito gato, sarado, descolado e afins pra uma "nerd" blogueira, alguns dizem até que sou alternativa.
Fico questionando a assertiva e acho que se eu fosse UMA alternativa seria a letra E: nenhuma das anteriores. O que pode implicar em não ser alternativa.
Apesar disso, é sempre bom ser comparada à Drew Barrymore. O que me faz pensar também, nesse caso, que se fosse uma alternativa seria a letra A.
E o meu tipo sempre foi, foi...qual é mesmo o meu "tipo"? Se é que isso existe, eu sempre gostei de caras que tem banda.
Já ouvi dizer que se eu aprendesse a tocar um instrumento isso poderia mudar, que o gosto pode derivar de uma profunda frustração, mas questiono isso também. Acho que enquanto minhas amiguinhas de escola brincavam de casinha, onde moravam com seus maridinhos médicos, eu sonhava em ser a Nancy. Só que não queria ser esfaqueada pelo Sid. É. Não queria. Pô, o Sid era uma gracinha. Uma gracinha de talento bem duvidoso, mas uma gracinha.
E falando em gracinha, amanhã é o dia mundial do sexo! Quem vai ter a sorte de comemorar com uma?
Não olhem pra mim, eu sou blogueira e blogueiros, segundo a lenda, não fazem sexo.
Não fazem sexo mas apreciam música...e guitarristas, e baixistas, e bateristas...
Por esse motivo vou acatar a sugestão musical de uma amiga, que também está ligada ao tema de hoje: Je Veux Te Voir.

"Superstar dun soir ta vie redevient normale apres
Pas besoin de lunettes noires pour te cacher personne te reconnait
Ta carte verte tattend mec
C'est pas des paroles en lair
Jai reussi à ten faire
Une avec mon scanner
Lentree est gratuite ce soir"

Viva o google tradutor!
Viva o dia 06/09 menos que o dia 27, mas viva!!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Que a força esteja conosco.

Que perigo, meu blog está abandonado há quase um mês. Será que estou desdizendo um textículo que acusa blogueiros e escritores de serem frígidos ou assexuados?? E abandonei meu blog por uma vida profana?
Não, só deixei de escrever porque tem me faltado inspiração.
Pois é, minha vida anda um tanto quanto calma, porque além de desempregada ando mais senil do que nunca.
Cheguei ao ponto de dormir em pleno sábado a noite, no calor que fazia em Fortaleza!!
Mas justiça seja feita, eu tinha curtido o dia todo na praia e com um pensamento latente:
- As falésias me lembram o Waldejan. Qual é mesmo a definição/função das falésias?

Quem é Waldejan?

Paaaatz, essa vem direto do túnel do tempo, dum passado não tão remoto, e de uma escola em que estudei por 11 longos anos da minha vida, onde esse professor dava aula de geografia.
Antes tivesse lembrado da Neusa, ela pelo menos era engraçada.
Mas querem saber? Foi uma das melhores coisas que já me aconteceram.
É sim, foi lá que dei meu primeiro beijo e conheci minhas amizades da vida toda, excluindo minha prima porque essa já veio acoplada no pacote família.
Falando em família, alguém aí pode me dizer se existe mãe mais paranóica que a minha?
Pois a minha logo olhou pra minha cara, após 5 dias de folga que me dei, sem titubear já mandou:
- Você vai pra faculdade amanhã? Porque você tem que por em dia TODA a matéria que perdeu (leia-se toda para quinta e sexta "de feiras", somente no período da manhã).
- Foi mãe, o vôo foi cansativo, a viagem foi ótima!! E logo depois enfiei guela abaixo um lanche do Mc Donalds só pra não ter que responder a pergunta.
É claro que eu ia pra faculdade, senão o que faria em uma terça feira de manhã, numa cidade do interior? Realmente, são tantos programas excitantes que eu deixaria de ir à faculdade me embebedar da fonte do saber, ou quem sabe até deixaria de escrever para provar que blogueiros também transam.
Francamente...
Mas se alguém ainda duvida da capacidade sexual dos nerds, fica a dica: os idiotas, definitivamente, não são eles.
Sábio conselho de uma boa e velha amiga...

terça-feira, 26 de julho de 2011

Penny Lane...

Putz, essa semana já pensei em 327 temas pra poder escrever, mas aí chego em casa, faço qualquer coisa e acabo perdendo toda a linearidade do raciocínio.
Mesmo porquê ando cogitando temas polêmicos, mas é mês de férias e o esquema é evitar a fadiga, né. Sem muitas emoções, quiçá argumentos para qualquer coisa.
Fato é que fui ao show do Cachorro Grande esse domingo, como já fui em vários outros.
Ahhhh, voltei completamente enamorada. Como o Gabriel Azambuja é fofo!!! Acho que demorei uns cinco shows e uns três camarins para chegar a essa conclusão.
Não sei se vocês perceberam, mas meu botão de "se liga" demooooora pra funcionar, na maior parte do tempo. É é, nem tudo nessa vida é perfeito, rs.
Fato dois é que me liguei que deveria ter sido Penny Lane em outras encarnações, porque nessa a vida de groupie seria falida, não? Magina ser groupie dessas bandas coloridas que a gente nem sabe "que pito que toca", como diz minha vó.
By the way: Feliz dia das avós, Vóma!!!
Enfim, o texto de hoje não tem nenhuma intenção específica, além de criticar essa falta de cultura musical atual e contar que ainda não perdi a esperança, pois eu e minha nova amiga conhecemos um menino de 8 (oito) anos que sabia cantar todas as músicas da banda e ainda tinha uma air guitar.
Pois éééé, nem tudo na vida tá perdido ainda, e a mínima idéia que tive de ter um filho parar criar alguém legal pra esse mundo não foi dispensada,e se bobear nem será depois disso.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Corrente do bem...

O texto de hoje é dedicado a uma pessoa que não está frequentemente em meu convívio social, porém de uma forma muito boa me fez sentir especial. Digo boa porque na maior parte do tempo me sinto "especial" por ouvir comentários do tipo: você é diferente, uma pessoa alternativa como você...e afins.
Sendo assim a história do dia começa na academia,(sem a mínima intenção de mais um momento rimas pobres) já que agora resolvi que serei marombada pois notei que SÓ inteligente não serve.
A mulher contemporânea deve ser: inteligente, esperta, bonita, gostosa, cheirosa, bem vestida, dona de casa, boa esposa/mãe e, não bastasse isso, um pouco idiota.
Mas voltando à academia, estava eu visualizando um ser desejável do sexo masculino quando uma mocinha, que naturalmente eu já conhecia, apareceu e disse: Oooooi, eu adoro seu blog!
Porra, eu adoro que adorem o meu blog! Comecei pelo simples prazer de escrever e desabafar, mas o fato de as pessoas lerem me deixa fascinada.
Não sei se já cheguei a comentar porque meu "Alzheimer precoce" não me permite lembrar, mas sempre quis escrever, ter uma coluna de destaque. Tentei a primeira vez aos doze anos. Confesso que foi mais frustrante do que ouvir Dave Matews de manhã.
Cheguei a escrever uma nota para o jornal do colégio, e depois disso pensei em continuar tentando, e, por isso, estamos aí.
Então, se você curte o blog passe adiante.
Se não curte, acha enfadonho passe também, pois é uma boa forma de chatear seu pior inimigo.

Sem mais.

Ps: dica musical do dia é Matchbox 20, mas só pelo Rob Thomas.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Depois daquela viagem...

Passados os dias de tormento me coloquei a reler meus textos. Como posso agir de maneira tão chata? Meu Deus, nem eu me aguentei.
Enfim, peço desculpas aos meus companheiros de viagem, e prometo tentar melhorar nosso "diário de bordo".
Sendo assim, quero começar contando sobre meu dia de hoje, que começou levando meus tios, que moram fora do país, para um breve passeio pela cidade. Desse modo, quando eles vem pra cá procuram aproveitar tudo que eles não tem por lá, e, no caso que segue minha tia estava com uma vontade quase nível gestante de comer aquelas balinhas de noiva, sabe?
Iiiiisso, aquela que são um perigo para o bem estar corporal (e social), feitas de um pacote de açúcar cada uma.
E eu, como a sobrinha dedicada que sou, os leveis para comprar.
Mas o que vocês ainda não sabem é que o filho do dono da loja é um xuxu, uma "delicinha de páscoa", como diria minha manicure. E como minha língua não cabe dentro da boca, comentei isso com a minha prima.
Ela, como acompanhou a produção para a ida até a loja, não contente, ao chegar lá e não vê-lo pronunciou um não tão sonoro: Cadê ele?
O que não sabíamos é que a mãe do cidadão encontrava-se prostrada atrás de nós, e escutando a pergunta me disse: Aaaaaaah, você quer o SICRANO? É ele que você quer?
O que me deixou constrangida de um tanto que deve me ter feito ficar mais ou menos de todas as cores do arco íris, pois afinal não deixava de ser verdade, mas viu...tudo na vida tem limite. A mãe não, não!
Não contente com o mico que me fez pagar minha prima caiu na gargalhada.
Isso me levou a questionar o porquê será que certas coisas só acontecem comigo, e com base nessa pergunta fui buscar a numerologia, que nem sei se é uma ciência, mas que desperta minha curiosidade e me leva a começar somando, ou melhor, pedindo para a Aparecida Liberaqto fazer isso, e o que me deixou pasma é que meus números tanto pela soma da minha data de nascimento e nome é 5.
Será que isso é presságio de algo? Místico, pra dizer o mínimo?
Ou será que é só por isso que estou fadada às situações peculiares que tanto me perseguem?
Depois da próxima soma provavelmente terei uma boa resposta, mas isso fica pro próximo capítulo.

"Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo..."

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Black Swan

Pãtaqueparolas, queria eu ter sentimentos malignos suficientes para sentir muita raiva, ou variantes, de alguém.
Uma amiga minha riu ao saber que eu não conhecia o termo raiva homicida. Acho que é porque nunca tinha chegado ao ponto até ontem, mas isso EU ACHO.
Porquê, na atual conjuntura, queria mesmo ter colhão suficiente para pegar uma "pexera" e rasgar o pneu de um certo CHEVROLET. Seria o ponto mais orgástico da minha vida. Ou usar essa mesma "pexera" para riscar as laterais direita e esquerda, do mesmo CARRO.
E não sei se o estado de espírito da gente atrai as coisas que se relacionam à cor da sua aura, pois "engraçadamente" fui até a locadora de filmes e peguei um que pareceu adaptar-se o suficiente nessa situação: Black Swan...
Sim, eu alugo filmes. Primeiro porque de contravenção já me basta passar em sinal vermelho às vezes, e segundo que evita a fadiga de ficar procurando filmes pela internet. Além de dispensar qualquer tipo de interpretação muito tecnológica, ou o que seja.
Não consigo encontrar uma palavra mais clichê e cabível do que PERTURBADOR, para descrever todo o filme.
A Rainha Amidala esteve perfeita todo o tempo, inclusive fingindo aquela frigidez absurdamente FRÍGIDA. Pensando bem, depois de todo esse desabafo, nada pior que ser frígida. Frigidez é uma coisa que vem de fábrica, e estampada na testa.
Voltando ao assunto Padmé, em todas as cenas, nas perfeições dos movimentos.
Que inveja!
Hoje sei o quanto deveria ter seguido no balé.
Leveza nos movimentos. Quanta delicadeza.
Já comentei com vocês que a maior frustração da minha vida é não ser delicada?
Sim, é verdade. Tudo se resume a isso.
Mas hoje o assunto não é ESSA crise existencial, mas uma crise bizarra do porque as coisas simplesmente acontecem comigo.
Apesar de a minha alma estar um pouco lavada, e as coisas terem sido digeridas de uma forma perto da saudável, porque só eu mereço?
E além de tudo mal consigo extravasar.
Tanto não consigo que tive de procurar a palavra extravasar no dicionário.
Pô, o máximo que consegui foi deixar todos os meus músculos lá pelo chão da academia.
Nããão, mentira, consegui mais: Ao terminar o filme, levantei da cama e vi milhares de plumas ao longo do meu colchão. Será que é culpa do meu travesseiro de plumas de ganso, ou será meu lado Black Swan?

"Assim que o amor entrou no meio, o meio virou amor
O fogo se derreteu, o gelo se incendiou
E a brisa que era um tufão
Depois que o mar derramou, depois que a casa caiu
O vento da paz soprou

Clareou, refletiu, se cansou do ódio e viu que o sonho é real
E qualquer vitória é carnaval, carnaval, carnaval
Muito além da razão, bate forte emoção, ilusão que o céu criou..."

terça-feira, 5 de julho de 2011

Para todos os "Eduardos"

Hoje começaram, oficialmente, as minhas férias.
Prova disso é que além de perder meu estágio já foram atribuídas incumbências à minha pessoa.
Tomem nota: vovó e papai não podem ter ciência de tempo livre em minha agenda.
Fato.
Afora dessas constatações mais uma prova do famigerado tempo livre é a oportunidade que tenho para curtir minhas sessões de "reveja novamente mais uma vez o film que que você já viu".
E foi numa dessas que me encontrei com ninguém menos que Almodóvar, e seu convênio sensual com Penélope Cruz que, na verdade, nessa película não tem nada de sensual. Falo de : TODO SOBRE MI MADRE...Um dos filmes que mais gosto desse diretor, se não for O que mais gosto. Tipo em especial.
La mala educación, se é que é assim que se escreve, com meu castelhano/espanhol "macarrônicos", só deve sair na frente pelo fato de ter no elenco meu sonho de consumo latino americano: Gael García. Esse, de todas, deve ser a maior obra prima da natureza. Não perde nem pro bofe, mas abafa!
Falando em bofe...Puta que o Pariu, que coração de corno esse meu.
Adora sofrer.
Leva, leva, leva e lá está ele.
E eu, honey? Como fico?
Se fosse só o coração tava bom, mas meu destino também apronta algumas situações ímpares, tipo um encontro às 17:55 num domingo frio. Como diria o populacho: É PÁ CABÁ!!
Claro que, apesar de tentar não pensar nisso, caí.
Caí na tentação.
Caí em todas as tentações.
E a resposta...
Quer dizer, teve alguma resposta?
Não obstante, cá estou em passando meu recibo cotidiano e guardando tudo isso para a posteridade.
Pensei nisso o dia todo, e me coloquei a pensar que certos mesmo estavam Eduardo e Mônica. Acredito que além de certos estavam felizes também.
Eles deviam ter um motivo especial: acreditar no amor. O quê está carente no mercado atual. Mas o engraçado é que apesar da oferta escassa não vejo a procura ou demanda aumentarem.
Triste, né...

"Eduardo e Mônica eram nada parecidos
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês

Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus
Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô

Ela falava coisas sobre o Planalto Central
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda tava no esquema
Escola, cinema, clube, televisão..."

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Em busca da transitividade.

Bom dia, 30!!

Hoje é dia de escrever porque são extamente 00:29 e estou tentando dormir desde as 23:35 do dia 29. Jóia!
Sim, senta que lá vem história...pã pã pã pã(nunca achei que plagiaria isso do programa "Rá-Tim-Bum", enfim).

Às vezes eu me pego pensando e sinto medo: - Será que existe mais alguém nesse mundo de meu Deus que sofra dos mesmos devaneios que eu?
Espero que sim, porque ninguém merece ser sozinho, inclusive eu!

O símbolo do meu signo é uma balança, o do curso que eu escolhei também, e a última coisa que posso dizer ter é o equilíbrio.
Irônico, pra dizer o mínimo.
Pois é, hoje é dia de devaneio monstro, e porque? Porque eu to cansada da intransitividade do verbo amar.
Eu amo.
Amo pra caralho.
Caralho no sentido métrico que já adquiriu.
E como diria um "conhecido meu": Durante a minha longa jornada até aqui, após noites de sono mal dormidas, chego à conclusão de que não vivo sem amor. Não precisa ser exatamente por alguém, pode ser por uma coisa; meus discos, por exemplo.
No meu caso, não sei se é amor, porque sempre achei que amor demandaria tempo, mas se não o é, meu sentimento tá fazendo estágio com ele, viu!
Dói. Éééé, e nessa novela não quero ser teu amigo...

Na verdade, O problema é quando O PROBLEMA não está ao meu alcance.

Aí já era.

Penso que queria ter passado mais vezes na fila da intelectualidade e menos na do sentir.
Futilmente comentando, ganharei milhares de rugas por conta dos sentimentos.
Dammit.
Fora que estes sempre me levam a ter de explicar pras pessoas, pro mundo, pro cosmos, que não sou insana.

"Eu já nem sei se eu tô misturando
Eu perco o sono
Lembrando em cada riso teu
Qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira
A noite inteira

Eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo tanto..."

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Todo mundo tem um ponto fraco...

Pois é, quando me invoco com algo é assim. Fico lá, com o dedo na mesma tecla. Algumas pessoas chamariam de insistência, outras só de idiotice, e agora estou nas empreitadas de suprir carências, mas por hora só do blog.
Alguém tem de ser feliz nessa casa, né? Também não gosto da situação de não ser eu, mas essa está fora do meu alcance, de qualquer tipo de cogitação.
“Como pode alguém ser tão demente, porra louca, inconsequente e ainda amar?” Pior, como pode alguém sofrer TANTO por uma pessoa com quem mal conviveu e pra quem pouco conseguiu se mostrar? PUTA abraço curto sufocante.
Daí me ponho a pensar MESMO num comentário que ouvi esses dias: a felicidade é uma merda!
Acho que todo mundo concorda, porque a felicidade faz a gente fazer coisas “indizíveis”, totalmente inexplicáveis.
Mas a infelicidade também é um causo, viu!
Como diria minha vó, É OSSO!!!
Claro que é, porque não é uma opção.
É masoquismo demais procurar um não achar.

“Benzinho, eu ando pirado
Rodando de bar em bar
Jogando conversa fora
Só pra te ver
Passando, gingando
Me encarando
Me enchendo de esperança
Me maltratando a visão”

Éééé benzinho. Pena minha sorte andar tão questionável ao ponto de me fazer usar palavras alheias e nem ter o azar de te ver, ouvir ou tocar.

“Todos os dias faça alguma coisa que seja assustadora, cante.
Não trate os sentimentos alheios de forma irresponsável. Não tolere aqueles que agem de forma irresponsável em relação a você.
Relaxe.
Não perca tempo com a inveja, algumas vezes você ganha, algumas você perde.”

terça-feira, 21 de junho de 2011

Prólogo dos Fatos

Ah, as coisas passam de um jeito às vezes que a gente esquece, abstrai todo o universo a nossa volta...maldito pé na bunda. Mais maldito ainda quando é sucedido de época de provas!
Ainda bem que um amado amigo, das antigas, me atentou para meu desrespeito com meu blog. Thanks, babe, apesar de eu não ser tão famosa quanto o PC Siqueira, este texto é pra você.
De qualquer modo, agora só faltam três provas para um breve mês de descanso, apesar da vida adulta me chamar para o labor, mas como dizem: "felizardos não são os que tem o que querem, mas os que fazem o que tem de fazer".
Bonito isso, né? Mas não li num livro não.
Putz, falando em livro...tô relendo um.
Intitulado Memórias de Minhas Putas Tristes. García Marquez, conhece?
Pois é, interessante a visão Marquiana do amor, pessimista, mas interessante.
Apesar que li esse livro há uns cinco anos, e meio que dinamicamente, mas a julgar pela minha experiência a visão dele não melhora em relação para com isso. Preciso confirmar a assertiva com outras obras, enfim.
Fora isso, Cazuza continua acordando comigo na maior parte dos dias, experimentei ouvir outras coisas também, até Kings of Lion, e foi menos traumatizante do que imaginei.
Fins de semanas em balada que jamais imaginei estar. É fácil se acostumar com coisas boas, né?!
Mas hoje, meio que bateu, acordei com o Seu Jorge.
Porra Mané Galinha, hoje não violão!!
Tô me reconstruindo tão bem!
Espera pelo menos a época de prova passar, assim é mais fácil te manter enjaulado e do labor ir direto vestir a personagem de "boa vivant".

"Descobri que não sou disciplinado por virtude, e sim como reação contra a minha negligência; que pareço generoso para encobrir minha mesquinhez, que me faço passar por prudente quando na verdade sou desconfiado e sempre penso o pior, que sou conciliador para não sucumbir às minhas cóleras reprimidas, que só sou pontual para que ninguém saiba como pouco me importa o tempo alheio. Descobri, enfim, que o amor não é um estado de alma e sim um signo do zodíaco."

terça-feira, 24 de maio de 2011

Vinhetinha do coração...

Esse texto eu escrevi porque pretendia participar de um concurso literário, mas o gênero é conto. Acho que vou ter de produzir outra coisa, mas de qualquer forma...tá aí.

Ela nunca havia vivido uma crônica, até conhecê-lo.
Ele, havia vivido tudo que lhe fosse possível, e o que não fosse também.
O mundo nas palmas das mãos dele. Londres e Paris, para ele, eram logo ali. Em sua órbita um sem fim de mulheres.
E o amor? Disperso em partículas pelo ar.
Ao vê-lo o universo parou, por um breve espaço de tempo a respiração também, e o coração de um salto, acelerou. Ficou estática.
No primeiro instante ela não era capaz de dizer o que sucedera. Até ele dar o primeiro passo. E os olhos dela acompanharem. Lentamente. Todos os movimentos.
Olhos, olhares, boca, corpo e cabelo.
De todos os aromas, aquele era o único capaz de levá-la à loucura.
A cada toque era capaz de sentir um pêlo de seu corpo eriçar.
Rimbaud não era capaz de descrever tais sensações, e toda a bossa nova não soava como seus suspiros.
"Vocês namoram?"
Ela sem olhar pra trás, com medo da resposta, "Não".
"Mas transam?"
"Aham" (onomatopéia afirmativa, desejada para a primeira pergunta).
E assim ela conjectura quantos cálculos precisaria realizar para fazer caber em um lugar onde jamais ponderou estar, apesar de, visceralmente, desenhar.
Ele, às onze em ponto tomou seu avião e nem todos os poemas seriam capaz de prendê-lo aqui, ou em outro lugar.
Quando ela, enfim conseguiu captar: o sentimento era o mais, ou mais sublime que o prender, e que todas as vezes que ele voltasse seu coração se alegraria, tendo-o pelo ínfimo e qualquer instante - pelo prazer de ter você.

domingo, 1 de maio de 2011

Minha intuição não me engana

Domingo chuvoso logo no primeiro dia de maio...ótima oportunidade pra dormir o dia todo, mas o que sucede esse domingo bucólico, em plena cidade quase grande, é uma prova de prática de Processo Civil, a matéria...pois é, alguém pode me informar?!
Mas obviamente o espírito do post não é esse.
Era só o que me faltava, refletir sobre questões acadêmicas em dia de folga...no way.
Pois é, e lá vai ele....ahhhhh, coração, se apronta pra recomeçar...

Tá pensando que é fácil ser garota?
É, e agora José??

Isso a gente começa a perceber quando chega na balada, pra ver um show de uma banda que nem é muito conhecida, mas você gosta e por isso esperou, e percebe que nem tá rolando tanta graça assim.
E olha que o vocalista é gato, hein....de bigode e tudo.
Cabeludo, braço inteiro tatuado e um som pra lá de convidativo.

Balada cheia, aquele "enconsta" costumeiro que te excita o mau humor e a vontade de ir lá fora tomar um ar, ou fumar um cigarro...So let's.

Me preparo, abro a bolsa, caçada sem fim numa bolsa de pouco mais que 10 cm. Sabe como é né, todas nós temos segredos "incontáveis" dentro de uma bolsa, independente do tamanho, cor ou espécie dela.
Procura, procura....pára pra dar aquela olhadinha discreta no telefone celular, só pra ver se houve uma ameaça de toque ou mensagem, quando, em pleno momento de distração sua amiga solta aquela frase:
- Nossa, viu como tem menininhos bonitinhos aqui hoje?

Pausa dramática, trilha sonora...reflexão, resposta:

- Não percebi, tem??
E na mesma hora em que a resposta escapa da sua boca você pensa: Merda...tá feita a merda.
É isso que acontece quando o coração começa a aquecer e alguém começa a tomar parte dele. Além de que, puta momento propício pra essa percepção, um sábado a noite!

"Um almanaque simples, óbvio
Guia completo do amor
Uma enciclopédia do utópico
Um dicionário do amor

E em cada verbete
Um singelo lembrete:
"Em sua companhia quero estar"
Quero estar de corpete (breve adaptação)
Te guiar num Corvette
E seguir sem destino pra chegar..."

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Piece of my heart...

Quarta-feira, dia de chuva e futebol na TV depois de um dia ingrato de trabalho. Certeza que todo mundo tem um dia desses.

(Janis Joplin como trilha sonora do momento reflexivo)

Eu posso ter mais que as pessoas normais, mas é assim que funciona. Você caminha com o sistema, ou ele te engole.
Novamente, apesar de estar mais envolvida do que o normal, não é uma crítica política.
Não.
Não sou socialista, comunista e afins, mesmo porquê no socialismo aconteceria da mesma forma, só que ao invés de só uma pessoa depender de você, uma comunidade toda dependeria.
Soa egoísta,e é, mas nesse mundo é melhor ser responsável só por você.
Veja bem, somente responsável, porquê quem me conhece sabe também das minhas teorias e do meu apreço em relação ao próximo e aos sentimentos deste.
É que às vezes gostaria de ser responsável por ninguém.
Há tempos tento descobrir pra quê vim parar nesse mundo, e quer saber....tá dificil achar uma resposta.
Leio Clarice e Florbela e ponho-me a questionar o que me falta pra conseguir ser daquela forma, porque alma atormentada eu já tenho.
Queria saber como explorar tudo isso, me expor de forma positiva.

(Bob Dylan, Like a Rolling Stone...)

Mas além do meu blog, que só minha mãe e amigos lêem, não sei como fazê-lo. E isso me eleva a dose de tormento, tendo como consequência a solidão, porém ter espírito livre não implica em saber lidar com ela.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Me, myself and I

Gente,

quando digo que vivo num mundo intensamente subjetivo as pessoas dizem que é mais um dos meus comentários autocríticos, mas hoje confirmei isso.
"Passeando" pelo facebook alheio encontrei um vídeo intitulado "Amor é Punk".
Alguém aí tem alguma dúvida de que eu assistiria?
Fala de amor e tece comentários não muito relacionados ao movimento, por qual eu particularmente me interesso, mas enfim....tem o título de punk.
Para a minha surpresa a autora do texto também tem um blog.
Claro que eu li, e foi até por isso que cheguei a me sentir mal.
Me senti um tanto plagiadora, apesar de não o ser.
Sim...encontrei alguém com palavras, textos e sentimentos bem parecidos com os meus.
Atenção: digo isso com base em alguns poucos textos que li.
Atenção 2: o blog dela é infinitamente mais famoso e visitado que o meu. Tem até patrocínio. Mas apesar disso estou bem com o meu blog, meu menino dos olhos.

Mas então...eu precisei escrever. Eu sinceramente não tinha notícia alguma dessa pessoas e também não cometo plágios, e apesar da chateação fiquei feliz em saber que mais pessoas compartilham das minhas idéias e sentimentos.
O plus da garota é que ela arrumou um namorado que usa all star, e eu...ah...eu tô sempre sozinha

"Seu all star azul combina com meu preto de cano alto
Se o homem já pisou na lua
Como ainda não tenho seu endereço?
O tom que eu canto as minhas músicas pra tua voz
Parece exato"

domingo, 10 de abril de 2011

Sexo, com compromisso.

Acredito que para quem segue o calendário cristão o domingo é o dia mais melancólico e odioso de todas as semanas, meses e anos.Nem quando se tem o que fazer ele parece bom.
Chega com aquele entardecerzinho "xoxo" anunciando o começo da labuta, e olha que adoro dias de semana, por incrível que pareça. Acho que porque é uma das poucas oportunidades que tenho para treinar a minha sociabilidade, ou a falta dela.
Porque apesar de extrovertida, meu mundo só a mim pertence.
E hoje, para melhorar o domingão, fui assistir a um filme com ninguém menos que ASHTON KUTCHER, aquele por qual eu e a maioria das mulheres do planeta limparia os trilhos do metrô, tá só um pouco acima do nível que está o cara por quem eu deixaria de fumar.

Believe me!!

Pois é, e para a surpresa de ninguém o filme girava em torno de uma histórinha romântica típica, água com açúcar, que ao assistir me deu mais vontade de ter alguém que goste de mim o suficiente para aguentar até os dias mais tristes da minha tpm e que tenha os pés quentinhos para que eu possa tocar os meus assim que acordar.
Alguém que tome café da manhã comigo e minha tara por litros de café escutando os estalos da minha mandíbula e que são consequências de bruxismo, sendo assim na noite anterior teria me ouvido ranger os dentes, aviso: quando estou nervosa piora.
Agora atenção: não existe um dia em qual eu não esteja nervosa, pois tirando o dia em que nasci, de quase 10 meses, não existiu outro em que não me encontrasse nervosa.
Isso, alguém que aguente meus ataques de "stress", e que ainda me ache linda em época de prova. Mais um aviso: isso inclui o futuro, em que eu serei professora. Por acaso alguém aí lembra que pretendo seguir carreira acadêmica?
Que seja...
Que esteja disposto a encarar que apesar da dificuldade que é cuidar de dois, pensar por dois, e às vezes ter até que amar um pouquinho pelos dois, mas veja bem, só às vezes, e que perceba que os problemas acoplados são ínfimos perto das vantagens que se tem.
E sabe o que me deixa mais triste nesse contexto todo?
É o fato em que a maioria das pessoas, assim como eu no passado, acredita que isso pode impedir alguém de crescer, evoluir. E a maioria das pessoas acredita.
Mas aí vem os loucos de todo o gênero, como eu, para provar que nem sempre é assim.
Aqueles que viajam 1000 km para provar que as coisas podem ser diferentes.
Sim, 1000 km, depois de passar julho todo esperando agosto, e não só na expectativa de um outro mês melhor, mas com o coração acelerado, tipo uma batida a mais, esperando o segundo em que meu avião fosse aterrizar para que pudesse olhar nos olhos de alguém.
Por isso, minha colaboração com o mundo: nada melhor em que agir em múltiplo, dá pra começar por dois. E não menciono multiplicação referindo-me à prole, mesmo porque quem me conhece sabe que tenho pavor de filhos, mas múltiplo em sentido múltiplo mesmo, múltiplo próximo, múltiplo mundial.

Referências cinematográficas: É Proibido Fumar e Sexo Sem Compromisso.

Agora, vou me despedindo do domingo...e dos que não acreditam.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sem computador em casa este pequeno fica mais do que abandonado.
Pensei em comemorar as mais de 300 vizualizações do meu perfil, mas desde ontem ainda estou sob efeito daquela tragédia inimaginável, no Rio de Janeiro
Bom, imaginável sempre é, postas as condições em que se encontram muitas pessoas neste mundo. Que às vezes, ou muitas vezes, se encontram em petição de miséria, sem saber o que significam as palavras respeito e direito, ou visce e versa.
Ou na verdade, visce e versa mesmo, porquê com a ausência de direitos é impossível imaginar alguma forma de respeito.
Não na forma hierásquica da coisa, mas humanitária.
Direito ao nome, direitos a um lar, direito a uma refeição, a uma vida digna. Em alguns casos até a uma doença, tratada de forma digna.
Não sou médica, nem mestre, e menos ainda indicada para julgar o estado psíquico/emocional de alguém, mas alguém para executar 13 crianças, apavorar inúmeras e ferir milhares não pode estar em seu juízo perfeito
De qualquer forma fica aqui a minha menção, a minha homenagem, o meu RESPEITO, aos que foram e inclusive aos que ficaram.

http://www.diariodepernambuco.com.br/2011/04/08/brasil1_0.asp

Vi a indicação no perfil de uma amiga.

domingo, 27 de março de 2011

São tantas emoções...

"Quando eu estive ali aqui
Vivi aquele momento lindo
Olhando pra você
E as mesmas emoções
Sentindo..."

Sim, estou há alguns dias sem escrever porquê essa vida de adulto toma muito tempo, mas hoje, mais uma vez, foi inevitável.
Desde meus 16 anos espero ansiosamente por um mísero segundo em qual poderia estar no mesmo metro quadraro que o Marcelo Rubens Paiva, afinal, todos que me conhecem ou sabem da minha mera existência sabem do amor incondicional que sinto por ele. Oh, God!
E esse dias chegou, não da forma como sempre sonhei, mas chegou.
Sexta-feira a tarde estava a lamentar a ausência de dinheiro na minha conta bancária, pois teria uma oportunidade única, ou acessível, rs.
Mamãe liga e eu:
- Mããããe....tô triste.
- Porque filha?
- Ai mãe, vai rolar a abertura da exposição do rubens Paiva, lá no museu da resistência e eu não tenho um centavo.
(Quando de repente vi uma luz, totalmente divina, vinda em minha direção).
- Ah filha, eu pago.
UHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU

Depois da notícia o sábado parecia não chegar. Mas chegou, e melhor do que pude imaginar, pois o pessoal do partido de qual ainda não faço parte, apesar de trabalharmos juntos, ia pra São Paulo e tudo ficaria muito mais fácil.

Peguei o metrô, com o coração batendo na intensidade da luz.
Perguntei a todos os pedestres/passantes, pessoas e guardas.
Até levei uma xavecada do gaurda, mas cheguei.
Cheguei com as pernas trêmulas, coração aflito e ansioso, e esperei.
Esperei mais um pouco, até que chegou a hora e vi adentrar ao auditório: o Marcelo, sim....O MARCELO.
Parei para olhá-lo por todos os segundo que pude.
Olhei mais um pouco, até ele e todos a sua volta perceberem, mas quem liga?
Eu não ligo.
E ouvi, ouvi o ex-ministro, a família toda e alguns conhecidos falarem sobre o falecido Rubens Paiva.
Foi tudo muito interessante e emocionanate, pois nunca imaginei estar no lugar em qual foram torturados nossos antepassados nada distante, aqueles que tiveram coragem de lutar e enfrentar a todos por conta de uma opinião política.
Foi realmente emocionante, quase lindo.

Depois disso me coloquei a esperar mais um pouco.
Troquei algumas palavras com uma das irmãs DO MARCELO, que por sinal foi muito simpática, e fora isso, esperei mais um pouco.
Ao rodar o salão numa busca incessante ao meu mais antigo amor encontro alguém a quem muito admiro:

Eu: - Senador Suplicy, o senhor poderia apertar a minha mão?
Senador Suplicy: - Mas você não quereria um abraço e um beijo?
Eu - Êêêêê....quero sim, quero sim.
Que pessoa mais agradável.
Após o beijo e o abraço E de ter de repetir umas três vezes o meu nome, para que ele pudesse saber, continuei minha busca incessante, quando, como em câmera lenta, eu o vejo. Sim, ele, O MARCELO.
E por um breve espaço de tempo não consegui nem respirar. Só pude estar ali, estática.
Claro que não estaria sozinha lá, e os repórteres começaram sua abordagem, que foi interrompida pelo agradável senador.
Esperei mais um tempo...e decidi.
Assim que a câmera desligou eu saí em disparada:
- Marcelo, Marcelo...
- Oi?
- Será que você pode assinar meu livro? O pessoal só está me esperando para poder ir embora.
- Tem caneta?
Entreguei o livro, a caneta e me coloquei a admirar.
Lógico que não me aguentei.
- Marcelo, posso te dizer só uma coisa.
- Pode.
- Você é o meu amor, desde os meus dezesseis anos (suspiro).
Foi quando ele fechou, me devolveu o livro e se foi.
Uma certa frustração tocou minha alma, pois nos meus mais antigos sonhos ele me colocava em seu colo, naquela cadeirinha de controle remoto mesmo, me beijava e me pedia em casamento.
Uma pena não poder ter tudo que se quer, mas valeu a pena.
Não nesse caso, mas em outros, mais vale a pena, é até mais inteligente, amar quem não merece, ou quem por algum motivo não sabe corresponder de que jogar um amor de verdade, sincero e generoso no lixo.
Mas voltando àquela cena: "I will always love you...My darling you"

quinta-feira, 10 de março de 2011

Incessantemente

Não sei quanto à vocês, mas fins de tarde para mim tendem a ser melancólicos, inclusive aos domingos.
Sei que hoje não é domingo, mas como meu coração anda em frangalhos posso considerar que algumas partes do dia/vida "andam meio estacionadas", como me soam os domingos.
Sim, foi uma tentativa de ironia ou trocadilho, encarem como desejarem, não é esse mesmo o foco do texto hoje mesmo.
O foco é o quanto eu só me fodo, de uma forma conotativa, em relação ao ponto constante, ou o motivo maior que me levou a escrever neste blog: meus relacionamentos amorosos.
A julgar por todos os textos vocês já podem concluir que eles inexistem.E apesar de todas as lamúrias a intenção não é deixar ninguém penalizado, mas simplesmente expor o que dificilmente consigo fazer em palavras. Consigo fazer em gestos também, apesar de quase ninguém ter feito algo a altura do que já fui/sou capaz de fazer.
Digo quase ninguém porquê acredito que uma única pessoa nessa vida faria tudo por mim, e acreditem não é a minha mãe, mas idiotamente joguei-o fora. Tire-o da minha vida, não de todas as formas, porque acredito que as pessoas não devem sair da sua vida se já foram significante em algum momento dela.

E depois desse equívoco só tive frustrações.

Não que algumas experiências não valham, mas NUNCA, em tempo algum, alguém teve a capacidade de fazer por mim o que fui/sou capaz de fazer.
Não que eu aja na intenção de receber nada em troca, mas acredito que consideração, carinho, compreensão, até amor quem sabe seja um tipo de manifestação de reconhecimento de um ato feito com toda a intensidade do mundo com o intento de agradar, demonstrar, me expor.
A lá, já comecei enrolar
Não é permuta, é retribuição, é o mínimo de humanidade

Também sei que às vezes as coisas não podem ser correspondida à altura, mas respeito é o mínimo que devemos sentir, até mesmo por quem não conhecemos.
Não parece inexplicável ter esse "sentimento" por alguém que já foi capaz de algo por você.
Capaz de qualquer demonstração, manifestação mínima, mesmo que por questão de etiqueta, até obrigada é uma forma de respeito.
Não que quando você gosta, ou ama, você queira ouvir um obrigada. Na verdade a última coisa que você quer ouvir é um OBRIGADA. O que a gente realmente quer ouvir é um: é recíproco.
Mas se isso não é possível, ainda assim respeite, nem que seja da boca pra dentro, ou melhor, preferivelmente da boca pra dentro.
Nem todo mundo admite seus atos, seus amores, por isso sempre vou até o fim, às vezes alguém só precisa disso pra ver que é capaz de libertar o que sente, nem que não seja por você.
Capaz de perceber que todo mundo pode ser ridículo, e que ridículo às vezes é legal.
Até saber que você foi parte disso é confortante, até um dia que vai ser legal, pra você e pra ele.
Então, "nessa onda", se você não consegue retribuir, seja ao menos legal.


"No que precede o acontecimento é lá que eu vivo.
Espero viver sempre às vésperas. E não no dia.
...
Não consigo explicar.
O que sinto é no sem-tempo e no sem-espaço.
O tempo no futuro já passou".

segunda-feira, 7 de março de 2011

Eduardo e Mônica

Dia desses me peguei pensando sobre como minha vida amorosa começou, e pude perceber que desde muito pequena se pudesse escolher dentre 500 caras eu escolheria justamente aquele com quem eu não deveria ficar, por um motivo ou por outro.
A maior parte do tempo o que me separa dos meus amores é o fato de eu ser mega-blaster-plus-advanced careta, com suas devidas proporções consideradas.
O que ao analisar meu comportamento social poderíamos até chegar à conclusão de que fui extremamente permissivam mas que isso me machucava e era MUITO ruim. Mas agora, com arestas muito mais definidas as coisas continuam na mesma direção, E por tudo isso fico a me questionar sobre o ponto a que permito as coisas chegarem, porque sempre levo tudo até o pólo mais extremo.
E porque insisto sempre em sair magoada ao invés de deixar o outro se machucar, e como isso ainda não exerce efeito nenhum sobre uma pessoa, ou sobre várias.
É estranho o quanto a nobreza de um sentimento pode significar pouco ou nada para as pessoas, ou o quanto pode significar mas não pode exercer nenhuma influência sobre a maioria dos fatos.

"Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus
De Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô

...

E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver

...

E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão!"

domingo, 6 de março de 2011

Romeu e Julieta

"Carnaval, carnaval, carnaval,
eu fico triste quando chega o carnaval".

Éééé, carnaval não pode ser elencado como um dos meus feriados favoritos, afinal eu detesto multidões, axé e afins. Sendo assim não me restam muitas opções, além de faltar companhia.
Por alguns segundos cheguei a achar que esse carnaval poderia ser algo perto de "mágico", usado como um adjetivo, mas, pra variar, minha vida amorosa empaca na página dois, o que nos leva a voltar ao primeiro dilema...what to do? what to do?
Ontem ainda uma obtive uma resposta, que apesar de não ser a desejada foi satisfatória.
Galera da "cena alternativa", num grito de carnaval rock'n roll.
Com um bolo "king size" nas mão, em pleno sábado, encontro alguém por quem neguei, ainda nego E às vezes sustento uma paixão antiiiiiga.
[Descrição da cena:

Eis que o elemento adentra o recinto. Quando escuto: - Nossa Renata, cara de piripaque do Chaves.
(Acho que todo mundo sabe como funciona, né? Fiu, fiu, fiu, fiu]

Claro, que até o fim da noite a gente teve que conversar sobre o que se passava/passa dentro de cada coração.
E pra minha surpresa tive que ouvir uma sentença do tipo:
- Eu não gosto de você porque parece que as pessoas que estão a sua volta estão ali só pra te bajular. E o pior de tudo é que sinto ciúmes disso.


(Nem parei pra pensar nisso, porque se a cena parece assim não sinto nunca assim, ao contrário, há tempos sinto uma solidão imensa, um buraco que atravessa o coração e parece tocar a alma).

Depois disso veio uma sentença que me pareceu bem mais pertinente:
- Mas eu gosto de você, porque você é uma pessoa ímpar.

Pois é, me sinto além de ímpar, me sinto quase um número primo, porque apesar de considerar essa observação um elogio, pelo mesmo motivo parece ser impossível encontrar um divisor.


"O amor não se tem na hora que se quer, ele vem no olhar
Sabe ser o melhor na vida e pede bis quando faz alguém feliz

Vem aqui, vem viver, não precisa escolher os jardins do nosso lar
Preparando a festa pra sonhar, pra sonhar, pra sonhar..."

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Coisas do coração

Tenho andado relapsa em relação ao meu blog porque agora além de estudar arrumei um estágio! Só eu sei a dificuldade que tenho de me adaptar à vida adulta.
Meu, tem a opção Terra do Nunca?
Ps: isso não é uma reclamação, é uma observação.
Todo mundo sabe que ser criança é mais divertido, prova disso foi que ontem a noite fui num bar em que a hora mais emocionante da noite foi quando a banda tocou balão mágico!
Falo pelas pessoas, porque desde sexta-feira passada, quando descobri que tinha duas ofertas de estágio, considerei meu ano novo. E posso dizer, sem medo de errar, que o que não tem faltado são emoções.
Vou usar de exemplo uma emoção diretamente do meu túnel sentimental (leia-se menina + menino, que apesar de muito conturbado, ou melhor dizendo, extremamente conturbado, possui N lembranças que vão ficar eternamente. Sabe aquelas que você tem vontade de escrever nas paredes do quarto, pra poder ler e ver o quanto, apesar dos pesares, você foi feliz por ter tido certas oportunidades? E vivido certas coisas? Então.
Mas isso faz anos, muuuuitos anos. Muitos em destaque pra poder me lembrar que há 10 anos eu tinha 15 para 16 anos...uma mocinha.
Pois é...
Vâmo lá:
Acho que toda escola tem alguns caras que as meninas querem namorar, porque há 10 anos atrás felizmente era mais fácil os caras quererem namorar você. Tempos difíceis esses em que você não sabe o que esperar/fazer.
Existe alguém aí que consegue ser inerte ao toque, beijo, carinho?
Porque eu não consigo não....e se você dá oportunidade pra rolar é porque te interessa saber o que pode vir depois...enfim, deixemos para lá.
Na escola que estudei por 11 anos da minha vida tinha alguns desse tipo, mas como sempre pertenci a uma galera mais underground tinham três caras específicos, e eu,por muita sorte, consegui ter relacionamento com dois deles.
Relaxem que foi um de cada vez com um intervalo de um ano.
Os dois foram participações excessivamente impotante na minha vida, inclusive um deles está nela até hoje, apesar de estar do outro lado do oceano.
E esse cara foi uma influência absurdamente importante no meu gosto musical, pelo menos eu acho.
Meu pai sempre foi muito rock and roll, e ter um namoradinho rock and roll era o que bastava para preservar minha personalidade e o meu aprendizado.
Porém papai é do tempo dos clássicos e do rock progressivo, já o amorzinho era mais atualizado e me ensinou uma coisa:
- Meu, mina, impossssssível (com muitos esses porque a língua dele é graciosamente presa)você não ouvir Pearl Jam. E não é que ele e o primo dele me fizeram ouvir Black 14 vezes para ilustrar....sim, 14 vezes, até eu gostar da música.
Daí por diante virei fã incondicional, e minha mãe também....believe me. Mas não pude ir ao show porque não tinha um maldito filho da puta que pudesse me acompanhar, e CLARO que mamãe não me deixaria ir de excursão.
Acontece que essa história toda serviu pra iniciar o papo sobre a noite de ontem, ah....a noite de ontem.
Às vezes você decepciona com as pessoas, mas eu realmente sou a favor da segunda chance, e assim o fiz!
Dei uma segunda oportunidade para as coisas acontecerem e, mais uma vez sem medo de errar, posso dizer que foi uma decisão sabiamente acertada, com direito a Pearl Jam.
Sim, Last Kiss, que nem de longe chegava a ser uma das minhas preferidas, mas que entrou para o rancking vâmos escrever na parede.
Porém, contudo, entretanto, vem a pergunta....e agora?
Qual será o fim da história?
Fazer o que gente, eu sou assim....louca, aloprada, intensa e apaixonada.

Essa história entrou por uma porta e ainda não saiu pela outra, mas se alguém não se sentir completo, que conte outra.

"Amor, meu grande amor
Só dure o tempo que mereça
E quando me quiser
Que seja de qualquer maneira...

Enquanto me tiver
Que eu seja
O último e o primeiro
E quando eu te encontrar
Meu grande amor
Me reconheça..."

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Putz, vou aproveitar que estou exalando sentimentos pelos poros e vou postar tudo o que eu quiser hoje.
Porque aqui é meu espaço, o que não exclui meus caros seguidores, que me fazem feliz ao ler tudo que digo, ou escrevo, porque tratar de sentimentos com palavra sempre dá errado.
Eu posso trabalhar com pessoas, viver com pessoas, mas traduzir o que sinto é humanamente impossível quando olho pra alguém de carne e osso.
A não ser quando posso olhar nos olhos e mostrar tudo que se passa e explicar com um simples EU TE AMO.
Mas nesse caso eu não tenho ninguém concreto pra dizer eu te amo, apesar de eu admitir a minha adolescência e dizer que sonho em ter um Edgar Sampaio na minha vida.
Gente, o que é aquele moço?
Simetria mais que perfeita, e OLHA QUE EU NÃO ME APEGO A PADRÕES. Não me apego mesmo. Porque eu amo a bagunça, o frisson, amo o impulso, o tocar, o sentir, o acontecer...

"Meu amor, meu bem me queira
Tô solto na buraqueira
Tô num buraco
...

Meu amor, meu amor manda
Não vá prá Luanda
Não vá prá Aruba
Se eu descer
Você suba aqui no meu pescoço
Faça dele seu almoço
Roa o osso e deixe a carne...

Meu amor, meu bem
Repare no meu cabelo
No meu terno engomado
No meu sapato
Eu sou um dragão de pêlo
Eu cuspo fogo
...

Meu amor, meu bem me leve
De ultraleve
De avião, de caminhão
De zepelim..."
Meu, dia desses elegi uma nova música para momentos de fossa, que não tem sido raros nesses últimos três meses. Que mundo cruel!
É aquela What's Going On, manja? Acho que devia ter uns 9 anos quando ela estourou. Tocava a cada 4 minutos na rádio, provavelmente...a não ser que tocasse Faroeste Caboclo antes dela, aí acho que demorava uns 15 minutos.
Pô, falando nisso Renato Russo foi uma grande perda da mpusica nacional, assim como meu ídolo Cazuza.
Puta cara fenomenal, e hipertímico...ah, e gay, claro. Acho que é por isso que ele era um cara tão a flor da pele.
Enfim, me sinto quase PhD pra falar em perdas.
Já devo ter listado minhas imensas perdas, em vários âmbitos, inclusive no que diz respeito a amizade. Mas hoje vi uma coisa que não poderia deixar de comentar no blog, vi até uma esperança nas pessoas depois disso. Até que enfim!!
Uma grande mobilização para ajudar uma garota da faculdade está acontecendo, e o que mais me espantou é que um das amigas dela doou muitas coisas para ser rifadas e o dinheiro será todo revertido pra matrícula dela. Há tempos algo não me emocionava tanto.
E apesar da histeria que tem me tomado me senti feliz por continuar fazendo campanha pelos sentimentos.
Ainda há esperaaança!!

"Amar é encontrar na felicidade de outrem a própria felicidade." Gottfried Leibniz

Isso foi roubado do facebook alheio, mas como vale para todos os npiveis de amor achei altamente ilustrativo.

PAZ E MUITO, MAS MUITO AMOR.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Quem já tomou um fora põe o dedo aqui, faz favor.

Não bastasse ter de menstruar numa época em que tudo é novidade em sua vida convivendo assim com os hormônios pululantes, também terás de conviver com novas descobertas, dentre elas entender os meninos, que só vão te aceitar se você for gatinha. Você chega a caprichar no visual e a se iludir que tudo é muito efêmero, mas vou te contar algo:
- Ledo engano, nada muda!
Até nem sei porque usei essa palavra, pois ledo que dizer alegre, contente, jubilooooso.
Gostaria de saber o que tem de jubiloso em passar o resto da vida na mesma situação, pensando ainda que além de menstruar, ser gata, inteligente, bom papo, você tem que adivinhar o que se passa na cabeça dos homens para um dia conseguir um possível companheiro.
E aí, quando você arrumar esse companheiro, você tem a chance de ter filhos, que obviamente você e SÓ você carregará por 9 meses cada um, caso seu nobre companheiro queira ter mais de um filho. E geralmente eles querem. Tendo voc então que cuidar logo de uma "trinca de valetes", Huguinho, Zezinho e Luisinho juntamente com os afazeres domésticos e o trabalho que tem extra lar.
Viva o feminismo!
Relevando tudo isso, ainda me pergunto:
- Porquê a gente insiste?
E não obstante a gente tenta, tenta, tenta e toma, toma, toma.
E pra nossa surpresa, continuamos tentando.
Pior que isso é não ter sucesso na maioria das tentativas, e ouvir/viver tudo que vem depois.

Jóia!!

O que pode levar a esse texto, que é sucessivo a algumas decepções amorosas, e logo, juntamente a essas decepções virá o próximo cara, que, muito provavelemte agirá da mesma forma!
Detalhe engraçado é que eles devem ter razão.
Como não entender que passar o dia todo junto E se divertir quer dizer: - não quero nada com você!
E telefonemas ao longo do dia querem dizer: - não quero nada com você!
E largar outra menina no vácuo por sua causa dizer: - não quero nada com você!
Como nós, que somos gatinhas, inteligentes e bom papo não conseguimos entender uma coisa simples assim? Tão ULULANTES.
E o depois, ah, o depois a gente quer apagar. E deletar. E fazer uma macumba. E colocar o nome dele na boca do sapo pra ele morrer seco, esturricado.
Mas sabem o que acontece?
EU SEI!! E acreditem, tirei essa conclusão depois de ver um filme.
Ahá....bela novidade.
Brilho Eterno de Uma Mente sem lembranças, que procrastinei ao máximo a sessão porque não me sentia preparada. Mas esse fim de semana finalmente me senti, e claramente cheguei à uma conclusão: Assistam e prezem por suas lembranças. Tanto as boas quanto as ruins, porque a forma do sentimento vai estar sempre lá e APESAR dos PESARES DO MUNDO você vai precisar deles e dos homens também...

"Minha vida é monótona
...
Mas se tu me cativas, minha vida será como cheia de Sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros.Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. Os teus me chamarão para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês lá longe, os campos de trigo?
...
O trigo pra mim não vale nada.
...
E isso é triste! Mas tu tens cabelos dourados. Então será maravilhoso quando tiveres me cativado. O trigo que é dourado, fará com que eu me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo..."

sábado, 29 de janeiro de 2011

Desafinadérrima!

Posso dizer com toda certeza do mundo que uma das minhas maiores paixões é escrever, posto isto, posso dizer que meu blog é uma das paixões da minha vida apesar de ter andado um tanto defasado visto os padrões textuais que me agradam.

Pois é, meus textos oscilam de acordo com os meus sentimentos.(
Agora quem fala é a voz da minha consciência, meu grilo falante: - sentimentalóide idiota, você acha mesmo que alguém está interessada nos seus sentimentos?)
(E quem responde sou eu:
- Querida consciência,
espero com muito afinco que alguém realmente se interesse, pois
"Se você insiste em classificar
Meu comportamento de anti-musical
Eu mesmo mentindo devo argumentar
Que isto é Bossa Nova, isto é muito natural
O que você não sabe nem sequer pressente
É que os desafinados também têm um coração"

E sem mazelas, delongas e afins deixo minhas palavras nas mãos de pessoas infinitamente mais geniais que eu, mas que sentimentalmente estão aquém do infinito em relação ao meu sentir.


"Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto"

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Garota enxaqueca, ou tpm?

Saudade: só conhecida em galego e português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor. A palavra vem do latim "solitas, solitatis" (solidão), na forma arcaica de "soedade, soidade e suidade" e sob influência de "saúde" e "saudar".

Apesar do Wikipédia não ser a fonte mais fiel do mundo define com fidelidade o que EU sinto nesse exato momento.
Há uns três dias, quando estava longe de casa, poderia usar essa palavra para qualificar inúmeros momentos, porém agora estou aqui e ainda consigo pensar nela. Mas a saudade de hoje veio como numa avalanche que teve seu princípio, acreditem ou não, no meio da locadora de filmes quando me peguei chorando.
Passível de explicação?
Numa das noites longe de casa, como já citado no último post, assisti a um filme e realmente providenciei um caderninho para anotar todas as coisas que ocorriam e para minha surpresa a maioria delas não parecia positiva. Fiquei em dúvida se continuaria ou não e por hora me abstive.
Acho até que deixei de pensar sobre isso, afinal meu ano começou agora e não quero olhar pra ele de um modo histérico.
Só que hoje uma tristeza imensa invadiu meu coração e não pude deixar de anotar isso, e mais uma vez pude perceber que era saudade, mas dessa vez era de uma coisa que jamais esperei sentir...era saudade de um amor, homem e mulher, como desses de filmes, que você conhece a pessoa no Japão e ela vem voando num cata-vento até o Brasil e pula de pára-quédas na laje da sua casa, esses que você nem sabe se existe, sabe?

"Cenas do meu filme
Em branco e preto
Que o vento levou
E o tempo traz
...
Personagens do meu livro
De memórias
...
Entre todas as novelas
E romances"

Como é difícil ser romântica nos tempos de hoje...não eu vou além, porque gosto das expectativas, dos sonhos, do meu mundo só meu, E, logo de cara, no meu caderno de todas as coisas melhores de mundo fica um brasileiro que conheci uma noite antes de embarcar...
Será que fiquei mexida?