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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Piece of my heart...

Quarta-feira, dia de chuva e futebol na TV depois de um dia ingrato de trabalho. Certeza que todo mundo tem um dia desses.

(Janis Joplin como trilha sonora do momento reflexivo)

Eu posso ter mais que as pessoas normais, mas é assim que funciona. Você caminha com o sistema, ou ele te engole.
Novamente, apesar de estar mais envolvida do que o normal, não é uma crítica política.
Não.
Não sou socialista, comunista e afins, mesmo porquê no socialismo aconteceria da mesma forma, só que ao invés de só uma pessoa depender de você, uma comunidade toda dependeria.
Soa egoísta,e é, mas nesse mundo é melhor ser responsável só por você.
Veja bem, somente responsável, porquê quem me conhece sabe também das minhas teorias e do meu apreço em relação ao próximo e aos sentimentos deste.
É que às vezes gostaria de ser responsável por ninguém.
Há tempos tento descobrir pra quê vim parar nesse mundo, e quer saber....tá dificil achar uma resposta.
Leio Clarice e Florbela e ponho-me a questionar o que me falta pra conseguir ser daquela forma, porque alma atormentada eu já tenho.
Queria saber como explorar tudo isso, me expor de forma positiva.

(Bob Dylan, Like a Rolling Stone...)

Mas além do meu blog, que só minha mãe e amigos lêem, não sei como fazê-lo. E isso me eleva a dose de tormento, tendo como consequência a solidão, porém ter espírito livre não implica em saber lidar com ela.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Me, myself and I

Gente,

quando digo que vivo num mundo intensamente subjetivo as pessoas dizem que é mais um dos meus comentários autocríticos, mas hoje confirmei isso.
"Passeando" pelo facebook alheio encontrei um vídeo intitulado "Amor é Punk".
Alguém aí tem alguma dúvida de que eu assistiria?
Fala de amor e tece comentários não muito relacionados ao movimento, por qual eu particularmente me interesso, mas enfim....tem o título de punk.
Para a minha surpresa a autora do texto também tem um blog.
Claro que eu li, e foi até por isso que cheguei a me sentir mal.
Me senti um tanto plagiadora, apesar de não o ser.
Sim...encontrei alguém com palavras, textos e sentimentos bem parecidos com os meus.
Atenção: digo isso com base em alguns poucos textos que li.
Atenção 2: o blog dela é infinitamente mais famoso e visitado que o meu. Tem até patrocínio. Mas apesar disso estou bem com o meu blog, meu menino dos olhos.

Mas então...eu precisei escrever. Eu sinceramente não tinha notícia alguma dessa pessoas e também não cometo plágios, e apesar da chateação fiquei feliz em saber que mais pessoas compartilham das minhas idéias e sentimentos.
O plus da garota é que ela arrumou um namorado que usa all star, e eu...ah...eu tô sempre sozinha

"Seu all star azul combina com meu preto de cano alto
Se o homem já pisou na lua
Como ainda não tenho seu endereço?
O tom que eu canto as minhas músicas pra tua voz
Parece exato"

domingo, 10 de abril de 2011

Sexo, com compromisso.

Acredito que para quem segue o calendário cristão o domingo é o dia mais melancólico e odioso de todas as semanas, meses e anos.Nem quando se tem o que fazer ele parece bom.
Chega com aquele entardecerzinho "xoxo" anunciando o começo da labuta, e olha que adoro dias de semana, por incrível que pareça. Acho que porque é uma das poucas oportunidades que tenho para treinar a minha sociabilidade, ou a falta dela.
Porque apesar de extrovertida, meu mundo só a mim pertence.
E hoje, para melhorar o domingão, fui assistir a um filme com ninguém menos que ASHTON KUTCHER, aquele por qual eu e a maioria das mulheres do planeta limparia os trilhos do metrô, tá só um pouco acima do nível que está o cara por quem eu deixaria de fumar.

Believe me!!

Pois é, e para a surpresa de ninguém o filme girava em torno de uma histórinha romântica típica, água com açúcar, que ao assistir me deu mais vontade de ter alguém que goste de mim o suficiente para aguentar até os dias mais tristes da minha tpm e que tenha os pés quentinhos para que eu possa tocar os meus assim que acordar.
Alguém que tome café da manhã comigo e minha tara por litros de café escutando os estalos da minha mandíbula e que são consequências de bruxismo, sendo assim na noite anterior teria me ouvido ranger os dentes, aviso: quando estou nervosa piora.
Agora atenção: não existe um dia em qual eu não esteja nervosa, pois tirando o dia em que nasci, de quase 10 meses, não existiu outro em que não me encontrasse nervosa.
Isso, alguém que aguente meus ataques de "stress", e que ainda me ache linda em época de prova. Mais um aviso: isso inclui o futuro, em que eu serei professora. Por acaso alguém aí lembra que pretendo seguir carreira acadêmica?
Que seja...
Que esteja disposto a encarar que apesar da dificuldade que é cuidar de dois, pensar por dois, e às vezes ter até que amar um pouquinho pelos dois, mas veja bem, só às vezes, e que perceba que os problemas acoplados são ínfimos perto das vantagens que se tem.
E sabe o que me deixa mais triste nesse contexto todo?
É o fato em que a maioria das pessoas, assim como eu no passado, acredita que isso pode impedir alguém de crescer, evoluir. E a maioria das pessoas acredita.
Mas aí vem os loucos de todo o gênero, como eu, para provar que nem sempre é assim.
Aqueles que viajam 1000 km para provar que as coisas podem ser diferentes.
Sim, 1000 km, depois de passar julho todo esperando agosto, e não só na expectativa de um outro mês melhor, mas com o coração acelerado, tipo uma batida a mais, esperando o segundo em que meu avião fosse aterrizar para que pudesse olhar nos olhos de alguém.
Por isso, minha colaboração com o mundo: nada melhor em que agir em múltiplo, dá pra começar por dois. E não menciono multiplicação referindo-me à prole, mesmo porque quem me conhece sabe que tenho pavor de filhos, mas múltiplo em sentido múltiplo mesmo, múltiplo próximo, múltiplo mundial.

Referências cinematográficas: É Proibido Fumar e Sexo Sem Compromisso.

Agora, vou me despedindo do domingo...e dos que não acreditam.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sem computador em casa este pequeno fica mais do que abandonado.
Pensei em comemorar as mais de 300 vizualizações do meu perfil, mas desde ontem ainda estou sob efeito daquela tragédia inimaginável, no Rio de Janeiro
Bom, imaginável sempre é, postas as condições em que se encontram muitas pessoas neste mundo. Que às vezes, ou muitas vezes, se encontram em petição de miséria, sem saber o que significam as palavras respeito e direito, ou visce e versa.
Ou na verdade, visce e versa mesmo, porquê com a ausência de direitos é impossível imaginar alguma forma de respeito.
Não na forma hierásquica da coisa, mas humanitária.
Direito ao nome, direitos a um lar, direito a uma refeição, a uma vida digna. Em alguns casos até a uma doença, tratada de forma digna.
Não sou médica, nem mestre, e menos ainda indicada para julgar o estado psíquico/emocional de alguém, mas alguém para executar 13 crianças, apavorar inúmeras e ferir milhares não pode estar em seu juízo perfeito
De qualquer forma fica aqui a minha menção, a minha homenagem, o meu RESPEITO, aos que foram e inclusive aos que ficaram.

http://www.diariodepernambuco.com.br/2011/04/08/brasil1_0.asp

Vi a indicação no perfil de uma amiga.