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domingo, 28 de novembro de 2010

Memórias de um sábado a noite

Sempre me ocorre a vontade de escrever, mas nem sempre em meio a um bar, em pleno sábado a noite. Isso foi antes da banda resolver tocar I don't wanna miss a thing poque, aí, a vontade quadriplicou.

"I could stay awake just to hear you breathing
Watch you smile while you are sleeping
While you're far away and dreaming
I could spend my life in this sweet surrender
I could stay lost in this moment forever
Every moment spent with you
Is a moment of treasure"

Tudo sempre começa com "apenas mais uma de amor", por conta do meu coração "exagerado". Acho que já conversamos o quanto Cazuza poderia ser minha alma gêmea ou, como no caso meus amores são na maioria falidos, simplesmente meu irmão.
É incrível como eu consigo me apaixonar por tudo, às vezes por alguém, até várias vezes por esse alguém.
Pois é, estava sentada, eu, tomada pela minha vergonha que juro possuir, mas que as pessoas insistem em não acreditar, e logo atrás de mim duas loiras extremamente efusivas. Infelizmente as loiras tendem a fazer muito mais sucesso. E foi assim que minha saga noturna começou.
A noturna, porque a minha real saga já começou há alguns anos luz, mas porquê é tão difícil?
Porquê algumas míseras e infelizes atitudes definem todo o resto?
Ou sou eu a incompentente a ponto de não sair do armário e até mesmo conquistar as pessoas, em todos os sentidos, inclusive no amoroso.
Sempre a mesma história: - Putz, é que eu não quero me envolver.
Não quer? Poxa, eu queria...a cada interstício quinquenal aparece um cara interessante.
Pior que esse apareceu há uns dois anos, e desde que seus olhos cruzaram com os meus, desde a primeira vez que senti o gosto, o cheiro e o toque dele não consigo ser indiferente. E de uma forma e de outra eu esperei.
É fato que não me desvencilho das pessoas, mas algumas vão bem mais fundo do que outras, sem qualquer explicação. E por uma simples conspiração do cosmos, ou por um idiota não querer, ou um querer tímido e apavorado, não sei.....sinceramente não sei, as coisas tendem a não acontecer.
O que me leva a perguntar: Será que sou menos digna do que qualquer outra pessoa.
Logo eu, que faço o possível pra ser sincera, que não tenho a menor idéia de como se brinca de joguinho entre homem e mulher, porque na verdade odeio isso tudo, essa farça mundana idiota, e as diferenças...ah malditas diferenças, essas que me qualificam desde que me conheço por gente.

"Don't wanna close my eyes
I don't wanna fall asleep
'Cause I'd miss you baby"

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Quando você crescer

O que que você quer ser quando você crescer?
Aguma coisa importante
Um cara muito brilhante
Quando você crescer...

Hoje decidi o que quero ser quando crescer. E tudo por culpa de uma gripe bizarramente equina que me acomete, pois logo cedo tive de ir até a feira comprar laranjas, limões, couve e mais coisas que contém ferro e vitamina C.
Entre as barracas de frutas e "outras cositas más" percebi o quanto gosto de fazer isso, não, na verdade já soube há alguns anos o quanto me divirto fazendo esse tipo de coisa, e minha mãe até "caçoa" de mim por conta disso, mas vai além, descobri o quanto gosto de me sentir envolvida num ambiente tão simples, cultural e até familiar como esse.
Digo cultural porquê envolve o costume do bairro, só jovens senhoras ao meu redor, nesse lugar que mais parece um sarcófago do que qualquer outra coisa, se bobear até Matusalém estava por lá, mas enfim,e ainda no caminho de volta pude cumprimentar simplesmente três tias e um tio, chegando assim em uma conclusão:

E no subúrbio, com flores na sua janela
Você sorri para ela
E dando um beijo lhe diz:
Felicidade
é uma casa pequenina
e amar uma menina
E não ligar pro que se diz.
Belo casal que paga as contas direito
bem comportado no leito
Mesmo que doa no peito...

Excluindo o bem comportado no leito nada mais dói no peito, e ainda poderei me dividir entre as minhas aulas e minha família, cuja qual sempre pensei não querer constituir....já pensou? Eu: esposinha? Mamãezinha? Professora?!
Nada mais brilhante que isso, porquê de qualquer forma vou poder ser o que sempre desejei: formadora de pessoas legais. Porque se nós não fizermos isso, quem fará, não é mesmo?!

domingo, 21 de novembro de 2010

Nossa, esse novembrinho tá passando bem mais ou menos por aqui, não?

Sempre o mesmo problema de fim de ano: as famigeradas provas finais.
Sabe aquelas que toda vez que você se põe a fazer é inevitável pensar: - Puta que o pariu, porquê eu não estudo todos os dias como minha mãe sempre recomenda?
Aí vem o próximo ano e você faz igualzinho tinha feito no outro e por assim vai, eu sei bem como é, faço faculdade há uns 8 anos já.
Hey, entre quatro cursos diferentes.
Mas agora me decidi, vou me formar em Direito. Nada mais apaixonante. Enfim, isso é só pra justificar a atitude relapsa de te abandonar, babe blog.

Rá, você mal sabe...quinta-feira me aconteceu uma coisa que não sucedia tem muito tempo, a quinta - feira foi uma sucessão de acontecimentos bizarro, a lá Almodóvar. Tenebroso.
Aí abstraí e sexta-feira comecei com o programa família, fomos ao stand up do Marco Luque, eu e meus primos, e como bons idiotas estamos rindo até agora, jóia!
Já o sábado-feira rendeu, muito.
Minha prima casou, e meu vô como pessoa coerente que é:
- É, vou aproveitar esse casamento, porquê agora nem tem mais ninguém pra casar, por um bom tempo...(Oi? Vô? Até o senhor considera que posso ser uma eterna encalhada? Puta sacanagem!)
De qualquer forma o casamento foi maravilhoso, minha prima tava linda e todo mundo se divertiu muito.
E pra quem pensa que parou por aí...continuei minha noite, com a companhia do meu vestido pink.
Fui prum bar que eu adoro, cheio de pessoas decadentes, mas extremamente divertido, e meu...que graça o baterista daquela banda.
Vontade de colocar num potinho...não mentira, acho que o último lugar em que o colocaria seria num potinho....rá
Mas enfim, o maravilhoso resultado desse breve fim de semana foi que estudar processo civil hoje, só amanhã...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Toda vez que me ponho a escrever é sobre alguma mazela da minha vida, conclui-se então que, dessa vez não seria diferente.

Pois bem, acho que vocês já ouviram falar da minha terapeuta, né?

Por um tempo acreditei que todo o o trabalho que fizemos foi um dos melhores "eventos" da minha vida. Mas a cada dia que passa mais só vejo que/quanto posso ter me enganado.
Assim que fui dispensada da terapia passei a achar que eu me aceitava e muito, e que assim poderia fazer com que as pessoas me aceitassem.
Mas nem acho mais que isso nem é verdade. Agora começo a me questionar se nunca me aceitei ou se já fui tão rejeitada para chegar ao ponto de pensar que não me aceito.
Complexo isso, né?

"A vida é sempre a mesma para todos: rede de ilusões e desenganos. O quadro é único, a moldura é que é diferente"