Total de visualizações de página

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

As melhores coisas do mundo

Antes de qualquer postagem preciso comunica-los que nao sei usar teclado gringo, portanto qualquer problema de acentuacao ou ausencia de sinal grafico e mero analfabetismo funcional em relacao a tecnologia.

Sou super suspeita para tecer qualquer comentario sobre cinema nacional, pois apesar do excesso de palavroes sou fa assumida da producao patria. Sei que tambem sou fluente neles, mas convenhamos, e diferente ne...
A despeito desse pequeno problema, ontem, eu e meus primos investimos nossa noite infinda no hemisferio norte do globo em assistir um filme chamado As Melhores Coisas do Mundo!
O primeiro feliz comentario consiste em: O Mano toca Beatles muitas vezes ao longo do filme.
Pra quem me conhece sabe que e o suficiente pra me conquistar....aiai
Segundo: temos Paulo Vilhena de cabelo, professor de musica E, nao menos importante: Caio Blat como professor de fisica. Ate com meus 25 anos foi inevitavel nao me apaixonar por ambos.
Acho que fetiche por professores e eterno.
E o resto nem vou contar...porque to aqui pra recomendar o filme e nao pra fazer como minha professora da sexta serie, que apesar de ter sido uma das melhores professoras de gramatica que tive ate hoje, ela ia toda quarta feira aos cinemas e na quinta contava o filme todo, acabando com a graca dele.
Uma coisa muito bacana que posso comentar, que nao estragara a historia para quem quiser assisti la e que uma das personagens tem um caderninho, onde anota tudo que acha necessario e em quem me inspirei para comecar a fazer o mesmo, pois apesar da diferenca de 10 anos de idade entre mim e ela acho recomendavel que todos o facam, para nao esquecer que por mais que a vida pareca cretina as vezes, ainda sobram as melhores coisas do mundo.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

With a little help from my friends

Uhu, mais um post do gênero bunda...cheguei ao ponto de ouvir Dave Matthews, o que é quase uma ofensa pra mim, porque eu detesto o Dave Mattheus, pra começar nem sei se escrevo o nome dele certo.
Uma boa desculpa é que era uma música que ele canta com Rolling Stones. Posso me sentir redimida agora, eu acho...
Enfim, depois de muito pensar pude perceber que nesse blog a maioria dos posts são dedicados a alguém. Alguém que geralmente eu conheci, percebi, gostei, ou algo nesse sentido, então esse não seria diferente, apesar do alvo dessa vez não ser específico.
Com essa conclusão vi o quanto os sentimentos/relacionamentos podem ser bizarros, mesmo que inexistentes. Na verdade, nem sei se acredito na inexistência dos relacionamentos, porque por mais que platonicamente eles existem, ainda que só uma pessoa o construa.
O mais iportante é que ele foi intencionado, assim ele existiu pra alguém.
Nunca ninguém ouviu que o que vale é a intenção? Então, 50% dele existiu....é uma porcentagem considerável.
Queria que as pessoas não tivessem medo de admitir algo assim.
Porra, eu fico espantada ao ouvir sobre as (in)consequências...quem no mundo instituiu que TUDO na vida deve ser pensado?
Meu,a vida é um presente pra qualquer pessoa, vivê-la seria o mais justo a se fazer.
Por mais difícil que ela seja, essa seria a única retribuição que poderíamos dar por essa dádiva, e ainda assim não chegaria à altura.
Sei que é um discurso de quem tem uma vida muito, mas muito boa mesmo. Mas acho que ainda que eu tivesse uma vida não tão feliz eu procuraria viver o máximo do que me agradasse, porquê ninguém sabe onde a felicidade realmente está.
E o sentido da vida não é só ser, é ser....mas ser feliz, senão não faz sentido.
É ser em função de algo que te faça feliz e melhor ainda seria se por ventura também fizesse alguém mais feliz, não conheço muitas pessoas que saibam o sentido dessa palavras, mas esse tipo de atitude costuma chamar ALTRUÍSMO.
Então faça, sem pensar....ou pense se achar necessário, mas uma vez eu ouvi:

"Qualquer coisa que você faça será insignificante, mas é muito importante que você faça"

(Gandhi)

Por isso, agora, sou eu quem diz: Não se limite por esperar reciprocidade, porque qualquer sentimento é generoso e não espera uma resposta, apesar desta ser sempre bem-vinda.
E se não for assim, ninguém mais além dos sonhadores poderá saber a sensação de tocar as nuvens, e é por isso que finalizo com meu sonhador preferido, Kevin Arnold:

"Algumas pessoas passam por sua vida e você nunca mais pensa nelas. De outras, você se lembra e talvez imagine o que pode ter acontecido com elas. Outras, você imagina se pensam no que aconteceu a você. E há aquelas que você não gostaria nunca mais de lembrar, mas se lembra.

...

Existem pessoas que passam em nossa vida e vão embora e nunca mais ouvimos falar. Outras entram e permanecem para sempre. E há aquelas que passam e vão embora, mas jamais as esqueceremos."

...Do you need anybody?
I need somebody to love.
Could it be anybody?
I want somebody to love.


Would you believe in a love at first sight?
Yes I’m certain that it happens all the time...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

So take my hand and make me away...

Hoje não vou celebrar a estupidez humana, só a minha mesmo.
Sempre aos finais de ano tenho a mesma sensação de que poderia ter feito tudo diferente, não em relação aos atos da vida cotidiana/social, mas pelo modo como dirijo minha própria vida.
Tenho 25 anos e sou sustentada pela minha mãe. Nem sempre por escolha própria, mas porque simplesmente não me encaixo, ou não me adapto, ou as pessoas não se adaptam a mim.
Hoje foi um dia positivo em relação a isso, pois recebi um e-mail falando sobre mim e uma repercussão que o blog teve capacidade de acarretar.
Por um momento foi maravilhoso, porque isso sou eu. Mas aí olhei pro lado e vi o quanto já consegui estagnar minha vida, o quanto faço isso com frequência e o quanto ainda não enxergo uma luz no fim do túnel.
Olhei e vi toda as oportunidades que tive/tenho e que apesar de dizer que minha sorte tem mudado, ela nunca faltou.
Olhei e vi a bagunça que consegui deixar tudo, angústias e sentimentos, até agora...ainda não sei se consigo.

Não me leve a mal, me leve apenas para andar por aí.

domingo, 28 de novembro de 2010

Memórias de um sábado a noite

Sempre me ocorre a vontade de escrever, mas nem sempre em meio a um bar, em pleno sábado a noite. Isso foi antes da banda resolver tocar I don't wanna miss a thing poque, aí, a vontade quadriplicou.

"I could stay awake just to hear you breathing
Watch you smile while you are sleeping
While you're far away and dreaming
I could spend my life in this sweet surrender
I could stay lost in this moment forever
Every moment spent with you
Is a moment of treasure"

Tudo sempre começa com "apenas mais uma de amor", por conta do meu coração "exagerado". Acho que já conversamos o quanto Cazuza poderia ser minha alma gêmea ou, como no caso meus amores são na maioria falidos, simplesmente meu irmão.
É incrível como eu consigo me apaixonar por tudo, às vezes por alguém, até várias vezes por esse alguém.
Pois é, estava sentada, eu, tomada pela minha vergonha que juro possuir, mas que as pessoas insistem em não acreditar, e logo atrás de mim duas loiras extremamente efusivas. Infelizmente as loiras tendem a fazer muito mais sucesso. E foi assim que minha saga noturna começou.
A noturna, porque a minha real saga já começou há alguns anos luz, mas porquê é tão difícil?
Porquê algumas míseras e infelizes atitudes definem todo o resto?
Ou sou eu a incompentente a ponto de não sair do armário e até mesmo conquistar as pessoas, em todos os sentidos, inclusive no amoroso.
Sempre a mesma história: - Putz, é que eu não quero me envolver.
Não quer? Poxa, eu queria...a cada interstício quinquenal aparece um cara interessante.
Pior que esse apareceu há uns dois anos, e desde que seus olhos cruzaram com os meus, desde a primeira vez que senti o gosto, o cheiro e o toque dele não consigo ser indiferente. E de uma forma e de outra eu esperei.
É fato que não me desvencilho das pessoas, mas algumas vão bem mais fundo do que outras, sem qualquer explicação. E por uma simples conspiração do cosmos, ou por um idiota não querer, ou um querer tímido e apavorado, não sei.....sinceramente não sei, as coisas tendem a não acontecer.
O que me leva a perguntar: Será que sou menos digna do que qualquer outra pessoa.
Logo eu, que faço o possível pra ser sincera, que não tenho a menor idéia de como se brinca de joguinho entre homem e mulher, porque na verdade odeio isso tudo, essa farça mundana idiota, e as diferenças...ah malditas diferenças, essas que me qualificam desde que me conheço por gente.

"Don't wanna close my eyes
I don't wanna fall asleep
'Cause I'd miss you baby"

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Quando você crescer

O que que você quer ser quando você crescer?
Aguma coisa importante
Um cara muito brilhante
Quando você crescer...

Hoje decidi o que quero ser quando crescer. E tudo por culpa de uma gripe bizarramente equina que me acomete, pois logo cedo tive de ir até a feira comprar laranjas, limões, couve e mais coisas que contém ferro e vitamina C.
Entre as barracas de frutas e "outras cositas más" percebi o quanto gosto de fazer isso, não, na verdade já soube há alguns anos o quanto me divirto fazendo esse tipo de coisa, e minha mãe até "caçoa" de mim por conta disso, mas vai além, descobri o quanto gosto de me sentir envolvida num ambiente tão simples, cultural e até familiar como esse.
Digo cultural porquê envolve o costume do bairro, só jovens senhoras ao meu redor, nesse lugar que mais parece um sarcófago do que qualquer outra coisa, se bobear até Matusalém estava por lá, mas enfim,e ainda no caminho de volta pude cumprimentar simplesmente três tias e um tio, chegando assim em uma conclusão:

E no subúrbio, com flores na sua janela
Você sorri para ela
E dando um beijo lhe diz:
Felicidade
é uma casa pequenina
e amar uma menina
E não ligar pro que se diz.
Belo casal que paga as contas direito
bem comportado no leito
Mesmo que doa no peito...

Excluindo o bem comportado no leito nada mais dói no peito, e ainda poderei me dividir entre as minhas aulas e minha família, cuja qual sempre pensei não querer constituir....já pensou? Eu: esposinha? Mamãezinha? Professora?!
Nada mais brilhante que isso, porquê de qualquer forma vou poder ser o que sempre desejei: formadora de pessoas legais. Porque se nós não fizermos isso, quem fará, não é mesmo?!

domingo, 21 de novembro de 2010

Nossa, esse novembrinho tá passando bem mais ou menos por aqui, não?

Sempre o mesmo problema de fim de ano: as famigeradas provas finais.
Sabe aquelas que toda vez que você se põe a fazer é inevitável pensar: - Puta que o pariu, porquê eu não estudo todos os dias como minha mãe sempre recomenda?
Aí vem o próximo ano e você faz igualzinho tinha feito no outro e por assim vai, eu sei bem como é, faço faculdade há uns 8 anos já.
Hey, entre quatro cursos diferentes.
Mas agora me decidi, vou me formar em Direito. Nada mais apaixonante. Enfim, isso é só pra justificar a atitude relapsa de te abandonar, babe blog.

Rá, você mal sabe...quinta-feira me aconteceu uma coisa que não sucedia tem muito tempo, a quinta - feira foi uma sucessão de acontecimentos bizarro, a lá Almodóvar. Tenebroso.
Aí abstraí e sexta-feira comecei com o programa família, fomos ao stand up do Marco Luque, eu e meus primos, e como bons idiotas estamos rindo até agora, jóia!
Já o sábado-feira rendeu, muito.
Minha prima casou, e meu vô como pessoa coerente que é:
- É, vou aproveitar esse casamento, porquê agora nem tem mais ninguém pra casar, por um bom tempo...(Oi? Vô? Até o senhor considera que posso ser uma eterna encalhada? Puta sacanagem!)
De qualquer forma o casamento foi maravilhoso, minha prima tava linda e todo mundo se divertiu muito.
E pra quem pensa que parou por aí...continuei minha noite, com a companhia do meu vestido pink.
Fui prum bar que eu adoro, cheio de pessoas decadentes, mas extremamente divertido, e meu...que graça o baterista daquela banda.
Vontade de colocar num potinho...não mentira, acho que o último lugar em que o colocaria seria num potinho....rá
Mas enfim, o maravilhoso resultado desse breve fim de semana foi que estudar processo civil hoje, só amanhã...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Toda vez que me ponho a escrever é sobre alguma mazela da minha vida, conclui-se então que, dessa vez não seria diferente.

Pois bem, acho que vocês já ouviram falar da minha terapeuta, né?

Por um tempo acreditei que todo o o trabalho que fizemos foi um dos melhores "eventos" da minha vida. Mas a cada dia que passa mais só vejo que/quanto posso ter me enganado.
Assim que fui dispensada da terapia passei a achar que eu me aceitava e muito, e que assim poderia fazer com que as pessoas me aceitassem.
Mas nem acho mais que isso nem é verdade. Agora começo a me questionar se nunca me aceitei ou se já fui tão rejeitada para chegar ao ponto de pensar que não me aceito.
Complexo isso, né?

"A vida é sempre a mesma para todos: rede de ilusões e desenganos. O quadro é único, a moldura é que é diferente"

domingo, 31 de outubro de 2010

Direto do arco-da-velha...

Do arco-da-velha: coisas do arco-da-velha são coisas inacreditáveis, absurdas. Arco-da-velha é como é chamado o arco-íris em Portugal, e existem muitas lendas sobre suas propriedades mágicas. Uma delas é beber a água de um lugar e devolvê-la em outro – tanto que há quem defenda que “arco-da-velha” venha de arco da bere (“de beber”, em italiano).
Fontes: Locuções Tradicionais no Brasil. ed. Universidade Federal de Pernambuco. Luís da Câmara Cascudo e Guia dos Curiosos.

Agora que a expressão já foi devidamente esclarecida posso passar a contar minha história.
Moro em um bairro tradicional da minha cidade, acredito que até ter sido um dos primeiros bairros a existir, fruto da colonização espanhola.
Pois bem, as pessoas que moram por aqui moram desde que nasceram, exemplo vivo disso é a minha família. Meu avô mora aqui têm uns 60 anos, e minha avó, acreditou eu, há quase isso também.
Então, a julgar por esses fatos pode-se concluir que a maioria das pessoas se conhece, para não dizer todas elas, o que implica numa fábrica bizarra de fofocas. E só tô contando tudo isso porquê aconteceu um fato muito engraçado.
Meu primo tem uma imobiliária, e meu tio trabalha com ele. Ambos estão empenhados em vender um imóvel bem grande na principal rua do bairro, de até pequeno destaque na cidade pois nela existem vários comércios, igrejas e acessos a estradas. A gente sabe disso porque eles são da nossa família, mas a parte é engraçada é que o bairro inteiro sabe também, mas sabe o seguinte:

Distinta idosa: - Ô moço!
Moço: - Pois não.
Distinta idosa: - Que vai ser aí, hein?
Moço: - Ah, vai ser uma funerária!

Agora o bairro já sabe que o imóvel, que nem foi vendido ainda, será uma funerária, graças ao trabalho de uma imobiliária que situa-se na rua do mesmo.

Bem-vindos ao nosso cotidiano.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Aos meus fiéis seguidores e aos não tão fiéis assim (rs) foi possível perceber a marézinha de merda por qual tenho passado.
Por isso, apesar de ter verdadeiro desprezo por qualquer teoria provinda de textos de auto-ajuda, vou começar a programar o meu feriado.

Sorocaba, calor do cacete. Sexta-feira começou azeda mas o destino resolveu ser um pouco carinhoso comigo e chegou aos meus ouvidos que uma vaga de estágio que esperava realmente poderá ser minha[segundos de alegria].Logo após a faculdade meu pai "baixou enfermaria" como ele mesmo diz, e lá vâmos nós.
Aparentemente tudo resolvido, mas a minha irritação rotineira continua a pulsar aqui por dentro.Então, voltando ao por isso...por isso resolvi apelar e comecei a programar minha mente e meu estado de espírito. Acompanhem comigo:

- Seu mau humor vai passar, sua sorte vai mudar e seu feriado bonito vai ficar assim que você aprender a rimar!

"Acho que o imperfeito não participa do passado
Troco as pessoas
Troco os pronomes

Preciso de oxigênio, preciso ter amigos
Preciso ter dinheiro, preciso de carinho
Acho que te amava, agora acho que te odeio
São tudo pequenas coisas e tudo deve passar"

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Ahhh,

há tempos não tenho o que escrever.
Mas hoje, excepcionalmente hoje, quando vi uma notícia na Folha de São Paulo dizendo que vão lançar um box com todos os CD's da banda Legião Urbana, fui acometida por uma vontade imensa de chorar e sentar aqui pra escrever.

Nada específico, mas é que fiquei tãããoo feliz quando lembrei o quanto me emocionava ao ouvir a música Dezesseis!
Talvez até porquê quando eu tinha 15 anos, o menino de 18 que eu tanto gostava, morreu de acidente de moto, no dia 31 de dezembro. Acho que foi o Ano Novo mais triste de toda a minha vida.
Até hoje tenho dúvidas se ele sabia que eu realmente gostava dele...uma vez num soho ele me disse quem sim, mas quem saberá?!
Toda vez que ouvia essa passava um filme na minha cabeça, o que não é raro. Todas às vezes que penso algo passa-se um filme na minha cabeça, a la Fantástico Mundo de Bob. Panpanparan prararan pararan....
Voltando ao assunto, infelizmente tive a falta de sorte de perder algumas pessoas tão queridas....mas, às vezes algumas vidas precisam se perder para outras acontecerem...
E a Legião?
Pois é....Faroeste Caboclo, eu ouvia todos os quase 14 minutos. Na verdade já usei até como medida de tempo, enquanto esperava um lanche ficar pronto uma vez....calculamos que deveríamos cantá-la umas três vezes até o lanche sair. E isso eu já não era mais tão adolescente.
Depois disso veio a versão de uma Menudos, que eles fizeram no cd Ao Vivo, que nem tá na coletânea....Hoje a noite não tem luaaar, e eu estou sem ela...
Só meu pai deve saber o quanto eu ouvia essa música por dia.
Viva o repeat.

Pois é, hoje sem mais. São só recordações, que pelo menos a mim nem são tão idiotas, mas usei delas para tomar coragem para voltar a escrever...
Veremos o que terei para o fim de semana.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Hoje descobri algo que me irrita mais do que mulheres mal comidas. É muito, mas muito mais irritante quando quem acorda frígida é você!
Frigidez matinal somada à uma tpm avassaladora.
E como a merda nunca vem sozinha, todos esses fatos seguidos de aulas sobre o direitos trabalhistas das mulheres, exuberantemente ilustrados por minha professora que se dignou a fazer agachamento para uma mera demonstração.
Afirmo com toda convicção do mundo: - NUNCA PRESENCIEI ALGO TÃO CONSTRANGEDOR.
Pra completar, como não poderia deixar de ser, mais uma sexta-feira a noite trancada em casa...
Pote de sorvete;
Amor próprio: Zero;
Dignidade: Bem longe;
Virgindade: Aberta a especulações.
(ZUMBILÂNDIA - texto devidamente adaptado)

Fora isso, um pensamento qualquer e latente...

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Mundo singular

Não bastasse ter nascido libriana, tive a sorte de tê-lo feito hipertímica também!
Quer que traduza tudo isso?
Libriana: sentimental, falante, sentimental, eufórica, egocêntrica (no bom sentido, claro....aquele lance de ser o centro das atenções), sentimental, indecisa e, como não poderia deixar de ser, sentimental.
Hipertímico: apresenta quadro eufórico e não vivência fatos sem afetos acoplados, vive o mundo subjetivamente.
Esso foi o resumo das minhas pesquisas, agora some tudo isso a uma característica inerente à minha personalidade, ou caráter: transparência.
E tudo isso pra quê?
Pra resumir meu feriado, que está quase no fim:

"Sábado-feira" me arrisquei a ir no SWU, já que iria à óbito se não visse o Amarante, mas junto ao prazer veio a senilidade (leia-se também um pouco de mau humor).
Cheguei em casa as 5 da manhã. Mas sabe como é né, a gente tem que provar pra dizer se gosta ou não. Foi assim com a berinjela também.
Pode ser que dela eu tenha gostado um pouco mais.
A culpa também não foi só do show, é que quando algo me incomoda não sou a pessoa mais esforçada do mundo.
Depois disso veio o domingo que, por motivos óbvios, passei assistindo A Bela Adormecida, que faz parte da sessão nostalgia e que se caso, por sorte, eu arrume um marido, será o tema do meu casamento, assisti também Touro Indomável que apesar de todo o respeito que tenho por Robert Deniro (junto ou separado), me cansou um pouco.
Aí chega o auge do feriado: a segunda-feira. A dona de toda a depressão e do post.
Segunda-feira solitária e fria, o que implica em depressão e muitos doces, fora a reflexão corriqueira.
Porquê será, meu Deus, que eu sou tão sozinha?
Eu me dou tanto, até demais...e o que eu tenho? Porquê não tenho?
Uma das respostas veio de uma luz, um pouco menos intensa que a divina, apesar de achar que as pessoas tem o brilho de Deus: - Porquê seu mundo é singular!
Você pensa que é fácil viver nele? Tudo nessa vida tem um preço.
Afora os cresça e amadureça que ouvi, essa foi a resposta mais cabível às minhas perguntas.
Porque quem, nesse mundo, instituiu que a gente tem que amadurecer? E o que é amadurecer?
Sentir de menos? Não, obrigada...
Só o que peço é que tenham coragem de encarar meu mundo, se for do seu interesse, porquê ele não é difícil, só cheio de encantos.

"Que quem ama nesta vida
Às vezes ama sem querer"

Obs: Cazuza não era era libriano, e sim canceriano, o que leva a uma intensidade maior, e sinto que hipertímico também, porque ele consegue me entender.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Masturbação mental...

Sexo como tema para um dos posts foi uma das melhores ideias que já tive, pelo menos para o público masculino, porque quem deles gosta mesmo de falar sobre amor ou discutir a relação?
Quando alguma garota descobrir, por favor, me avisa?
Pois bem, acredito que esse post também tem como alvo os garotos, sei disso porquê também tenho meu lado X manco (vulgo Y), como por exemplo meu gosto para filmes, músicas e mais alguns afins.
O filme da vez é RocknRolla, mas apesar do nome e tradução, sugestivos, trata-se apenas de mais um filme do Guy Ritchie que, até onde lembro, foi marido de ninguém menos que Madonna.
Sim, aquela mulher de 53 anos que parece ter 30 e que pega o Jesus Luz....whatever, ainda prefiro os inteligentes, desde que sejam morenos....ui!
Tá, voltando ao assunto, os filmes do Guy Ritchie são sempre muito intrigantes e requerem atenção absurda, pelo menos para mim que sou DDA, pois tem sempre uma trama bizarra que incrivelmente soluciona-se no mesmo lugar, para todas os personagens.
Para as garotas: O filme compensa por Handsome Bob, que apesar de um pesarzinho no filme, é um gato.D
Então fica a dica: RocknRolla, Snatch e Jogos, Trapaças e dois Canos Fumegantes. Diria que o último também é capaz de causar orgasmos em certas pessoas, porque além de ser um bom filme tem Jason Statham, que merece toda homenagem possível e imaginável!
Pra finalizar, o tema do post define a sensação que todos esses filmes podem causar, além de ser um estado constante dos meus pensamentos. E a melhor definição que achei para essa expressão foi: Masturbação mental é o ato que uma pessoa pratica quando faz uma série de conjecturas inapropriadas para uma determinada situação que requer um pensamento e um raciocínio lógico em relação a algo ou a alguém...(típico das mulheres)

Traduzindo essa informação seria perder tempo com uma coisa lógica fazendo inúmeras reflexões desnecessárias... uma verdadeira masturbação do cérebro...

Mas além dessa...
You Don't Care About Us - Placebo, que eu adoro, mas, nesse caso a letra é meramente ilustrativa. Nada que tenha me afetado, por hora....rs

"You're too complicated, we should separate it.
You're just confiscating, you're exasperating.
This degeneration, mental masturbation.
Think I'll leave it all behind, save this bleeding heart of mine"

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Viva Freud!

O pouco que estudei de psicologia, em um dos 329 cursos que comecei, me permite lembrar que Freud faz abordagens sobre sexualidade, inclusive na fase juniores.
Mas definitivamente não é essa fase que me interessa!
Me interessa falar sobre adultos, ou melhor, mulheres adultas.
Quem me conhece sabe que sou romântica inata,que se pudesse teria nascido Julieta e que realmente prezo pelo amor nas relações, qualquer que seja ela.
Porém nasci em 1985, ano da eleição de Tancredo Neves pelo colégio eleitoral, e isso aconteceu no século XX. E, agora,nesse momento, vivo no século XXI e contemplo o seguinte dizer: "Olha só os, dinossauros não se adaptaram e sumiram":
Longe de mim ser uma pterodáctila, por isso galera, vamos falar de sexo.
A iniciativa veio de um episódio no local de 'trabalho' e de uma das minhas maravilhosas idas ao mercado.
Só EU sei a experiência orgástica que é ir ao mercado, no mínimo, duas vezes por semana, e claro....sozinha!
Pois bem, por um milage do meu bom humor fui fazer hora extra pelo meus miseráveis R$ 140,00 de desconto na mensalidade da faculdade, e eis que aparece uma distinta senhora, nitidamente mal comida, e dá seu show.
Saí de lá pensando em alguma teoria maravilhosa sobre mulheres frígidas, ou com parceiros problemáticos (eufemismo para incompetente).
Quando, logo depois de perambular pelo mercado, me deparo com a "moça do caixa" lendo o jornal e com cara de mal comida com expoente 17 e que, por motivos óbivos, não me ajudou nem a empacotar os sabonetes.
Mas sabe de uma coisa garotas: Ninguém tem culpa dos nossos/seus problemas sexuais!
Não tô falando isso porque sou a própria Clarah Averbuck (em que se destaque meu respeito à ela, inclusive porque ela já publicou três livros, coisa que não fiz, e menos ainda fui interpretada por Leandra Leal em uma adaptação para o cinema brasileiro), mas porque prezo pelas minhas integridades física e mental e também pelas alheias.
Sei que para as meninas é bem mais difícil, porquê a gente sempre precisa de qualquer resquício de sentimento, para que o sexo seja minimamente bom e prazeroso.
Mas sabe, ainda assim, não passa de uma necessidade "super humana".
Só preste atenção, se estiver/for emo não funciona, digo por experiência própria, lembra?
Mas encarando a medíocridade da sua vida, se assim ela o for/estiver, faça sexo!
Ou faça mesmo que ela não seja/esteja medíocre.
Acredite, sua virgindade não é um prêmio pra ninguém, menos ainda pra você, por quê nada disso implica em merecimento.
Agora, se esse conceito é inerente, touch yourself....se você sentir algum prazer nisso e funciona também para as emos.

So do it, with health, class and with love, if is possible!

"Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte..."

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A violência é tão fascinante

e nossas vidas são tão normais...

Por hora não sou nada mas, distante da assertiva do poeta, não acho que não serei nada e nem poderia querer isso, mas sim...Aparte disso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

A observação é só pra constar que escrevo única e exclusivamente baseando-me nas minhas experiências de vida, que nem são lá grandes coisas, afinal tenho apenas 25 anos, tive babá até os 12 e moro com os meus avós.
Jóia!
Mas quem sabe daqui a alguns anos eu consiga alcançar a fase adulta e realmente fazer algo interessante. Enfim, podemos ir ao que realmente interessa.
Pensei nessa música da banda Legião Urbana quase o dia todo, mas não só pelo caos e pela violência física.
Enquanto estive sem pc, ou sem o monitor que está protagonizando a "solução Frankeinsteiniana" muitas coisas aconteceram, uma delas envolve a mim e, pasmem, um estudante de direito.
Tudo começou num belo dia de primavera,e com a minha língua que não cabe dentro da boca:

Eu: - Meu, como você tem coragem de estacionar em vaga de deficiente?
Ele:- Eu não estaciono.
Eu: - Estaciona sim porque vi seu carro na vaga.
Ele:- Não é meu carro.
Eu: - É sim, vi você dirigindo.
Ele:- Tá, é meu....mas cadê seu uniforme e caderninho? (Grosseria a parte)
Eu: - Sei que não sou guarda, mas tenho avô deficiente físico.
Ele:- E por acaso seu avô estaciona aqui?
Eu: - Ele não, mas algum deficiente pode querer...

Saí dali pensando como um bossal desse porte pode pensar em fazer direito?
Por qual direito ele vai lutar? Pelo direito de quem?
Será que alguém luta por algum?
E minha resposta veio,nesse 03 de outubro, quando, não para minha surpresa: Tiririca foi o Deputado Federal mais votado pelo povo!
Gostaria muito de saber que protesto foi esse?
Longe de mim taxar alguém, ou rotular qualquer pessoa, mas esse era só mais um que precisava de alguém que conhecesse e lutasse pelos seus direitos.
Mas quem liga pra isso, não é mesmo?

Não, EU não gosto de discursos polêmicos, mas foi mais forte do que eu.....ah!

sábado, 2 de outubro de 2010

Querido bloguinho,

queria que soubesse que apesar da falta de imaginação que me acometeu sinto muito a sua falta.
E que assim que eu adquirir um novo computador e um pouco de bom humor volto a postar.

Hasta la vista.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Estive analisando a qualidade dos meus textos, e cheguei à conclusão de que eles já foram bem melhores.Peço desculpas por isso, mas é que ando sem inspiração e coisas excitantes já não tem acontecido em minha vida com tanta frequência...
Só a galera de casa que às vezes me dá bons motivos para escrever.

Cenário: Mesa de café da manhã

- Ô Renata, que aconteceu com aquela sua paixão lá?
- Ah tia, sabe como é né, levei um pé.
- Ahhhhh, agora tá explicado porque você andou tão ranheta!
- Oi? Cadê o apoio que vocês deveriam me dar?
- Fia, homem é que nem biscoito.....vai um, vêm dezoito.

Não poderia ter começado meu dia com um conselho melhor.
Até a velha guarda já tá pensando assim?

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Finais de semana sozinha me levam a filosofar a vida e as relações, pelo menos as minhas. E apesar de sempre ter me achado "O" zero à esquerda descobri algo em que sou boa, além da façanha de ser piegas...
Sabe como é, né! Não sei costurar, desenhar, nadar, nem a maioria dos outros verbos de ação, assim justificando, por ouvir dizer que a única ação de que sou capaz é AMAR. Dizem por aí que amar é verbo intransitivo!
Então, pensando bem, cheguei à conclusão de que sou boa em amar. E, apesar de desdizer isso por muito tempo, sempre fui boa.
Porque sempre amei e PONTO
Mas, ultimamente tem sido difícil...
Porque tenho esperado mais, esperado alguém que acredite que isso seja realmente um dom. E quando não é assim não é o suficiente.
Não falo só do amor homem/mulher.
Tenho o "mau hábito" de me dar para as pessoas, quando elas me cativam (o que não implica em merecimento), mas, aparentemente, nem todos andam muito interessados nisso.
Tenho visto uma coleção de relações rasas.
E eu...eu me jogo.

"Se os olhares se cruzarem e neste momento,
houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta:
pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.

Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa ...

Se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça:
Deus te mandou um presente divino - o amor.

Se um dia tiverem que pedir perdão um ao outro por algum motivo e em troca
receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem
mais que mil palavras, entregue-se: vocês foram feitos um para o outro ...

Se você conseguir, em pensamento,
sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado ...

Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te deu uma rasteira e a
outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxugá-las com ternura,
que coisa maravilhosa: você poderá contar com ela em qualquer momento de sua vida ...

Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo estando ela de pijamas velhos,
chinelos de dedo e cabelos emaranhados ...

Se você não consegue trabalhar direito o dia todo,
ansioso pelo encontro que está marcado para a noite ...

Se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma,
um futuro sem a pessoa ao seu lado ...
É o amor que chegou na sua vida. É uma dádiva.

Se você tiver a certeza que vai ver a outra envelhecendo e,
mesmo assim tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela ...

Se você preferir morrer, antes de ver a outra partindo ...
É o amor que chegou na sua vida !

Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia
o deixem cego para a melhor coisa da vida:
muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida,
mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.
Ou, às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais,
deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente.

Preste atenção nos sinais e não deixe que as loucuras do dia-a-dia
o deixem cego para a melhor coisa da vida:
O amor ..."

sábado, 11 de setembro de 2010

Sábado-feira, 11 de setembro, ainda.

Pois é, esse dia não poderia, em tempo algum, passar em branco.
Me lembro muito bem de 11 de setembro de 2001.
Todas as pessoas apavoradas com a história do "atentado" contra as torres.
- Meu Deus, o mundo vai acabar! - descabelava-se a professora de redação, anunciando o Apocalipse pelos corredores da escola.
Mas olha, acho que ainda estamos aqui. E não é por nada não, mas acho que passaremos ilesos por 2012.

Agora, em homenagem aos meus queridos americanos, vou começar a ler um capítul sobre os muçulmanos, incluído na minha mais nova leitura de antes de dormir: "Em nome de Deus".

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Acho que às vezes todo mundo tem uma sensação bizarra, uma vontade de sair correndo até o infinito, puxar todos os cabelos da cabeça de uma vez só, com um só puxão. Prender a respiração por todos os minutos possíveis ou gritar até a voz acabar, pra ver se tudo que tem no coração some, alivia ou vai embora.

Sempre me perguntou o porquê das pessoas medirem o tamanho das coisas! Elas sempre precisam caber em suas mãos, ou dentro de você?

And when the broken hearted people
Living in the world agree,
There will be an answer, let it be.
For though they may be parted there is
Still a chance that they will see
There will be an answer, let it be.
Let it be, let it be.
Let it be, let it be.
There will be an answer, let it be.

sábado, 4 de setembro de 2010

Dificilmente faço manifestos políticos no blog, porque como alguns já sabem não discuto quando penso não ter embasamento teórico suficiente pra discorrer.
Mas é que dessa vez a questão vai além da política, tange à humanidade ou falta dela.

-Inacreditável a falta de respeito pela qual são "atropelados" os cidadãos brasileiros, exemplificando, como sempre, com um caso real.

Tudo começa no dia 12/08, quando às 23:00 recebo uma ligação da minha mãe dizendo que não poderia me levar até o translado, pois eu iria viajar dia 13 e precisava de alguém me levasse até o ônibus, e como meu meu padrasto havia sofrido um acidente motociclístico ela não conseguiria ir, pois devia acompanhá-lo enquanto passava pelo atendimento médico.
Fiquei nervosa, mas as passagens estavam compradas e o hotel pago e a expectativa a mil, e fora que em que poderia eu, com todos meus anos de medicina, ajudar. Aí fui né!?
Na fila de embarque conheci uma distinta senhora, defensora pública, que dizia tratar somente de acidente de trânsitos, então devido a ironia comentei o ocorrido, e para minha surpresa a resposta foi:
- É, ele tá bem....pois é, sempre vejo casos em que os motociclistas saem bem, mas umas duas semanas depois morrem de embolia pulmonar.
Jóóóóia!
Chegando ao meu destino a primeira providência foi ligar, para avisar que chegara bem e perguntar do meu bondrasto, claro.
- Tudo certo.
Foi a resposta que ouvi do outro lado da linha.
Tudo certo até a página dois, pois ele, como a maioria dos brasileiros, não possuía convênio médico e foi submetido ao atendimento do Sistema Único de Saúde, aquele que dizem por aí ter uma ótima estrutura, exemplar!
Depois disso mamãe tomou a providência de intimá-lo a aderir ao nosso convênio, pois apesar de ela atuar no sistema judiciário achou o diagnóstico do DR. um pouco questionável.
Não para a nossa surpresa: - Olha, não entendo, o médico que atendeu o senhor é ÓTIMO, porém o procedimento usado parece-me meio equivocado. O senhor deveria ter operado esse ombro, mas agora não tenho como fazê-lo pois já se passou quase um mês. Então teremos de esperar a recuperação, com o risco de o senhor sofrer algumas sequelas.
Sequelas, pra uma pessoa que depende única e exclusivamente de seus membros para execer seu trabalho.
- E agora José?

Época de eleição galera, e se vocês exigem o mínimo de respeito que vocês merecem devem atentar pra conseguir virar esse jogo.

Como não poderia deixar de ser, aí vai a trilha sonora temática:

"Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro
...
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta".

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Fase Espanca,

" Amar!

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui...além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar!Amar!E não amar ninguém!

Recordar?Esquecer?Indiferente!...
Prender ou desprender?É mal?É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó,cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar..."

"O meu mundo não é como o dos outros,
quero demais, exijo demais;
há em mim uma sede de infinito,
uma angústia constante que eu nem mesma compreendo,
pois estou longe de ser uma pessoa;
sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!"
(Adaptei o formato do texto como achei mais fácil de ler, pois cada hora achava disposto de um jeito, e como conheço a poetisa há pouco não soube ao certo como posicionar todas essas frases.
Sei que a especialidade dela eram os sonetos, mas duvido que esse seja um deles!)

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Esses últimos dias não estou dada à sentimentalidades, na verdade me questiono sempre porque deixo sucumbir a elas...
Por isso as observações de hoje se resumem ao meu "animadíssimo" final de semana, Uhu, o implica no enriquecimento da minha lista de filmes já assistidos.
Geralmente "pergunto" ao OMELETE antes de assistir qualquer coisa, mas eles andam muito mais que exigentes!
Às vezes a gente só que um filme para poder se divertir....mas eles são extremamentes críticos em relação as todos eles, mesmo.
Por exemplo, Os Mercenários era tudo que eu precisava assistir domingo passado. Só seria melhor se tivesse sido dirigido pelo Quentin Tarantino.
E ainda bem que também não segui a sugestão porque foi até divertido poder ir ao cinema com mamãe para assistir "O Último Mestre do Ar", porque apesar de ser ficção bizarrinha os efeitos especiais dos dominadores da água são bons e além disso é passível de críticas "acinéfilas" (adoro neologismos).
Pois é, para quem deseja assistir vai a dica: - Repare como os dominadores do fogo são de etnia árabe ou afins, enquanto os dominadores da terra tem ascendência chinesa.
Será que os americanos admitiram que a China vai mesmo dominar o mundo?
Nãããão, eles admitiram que os chineses podem ser donos de extensões de terra, porém os personagem dominadores da água tem todos cara de americano.
Fiquei pasma com essa coisa toda.
Afora esse assisti mais doi filmes: Invictus, que é emocionante e tem o Morgan Freeman, e A Dúvida tratando sobre as belezas do celibato. Olha, pra quem gosta do Philip Seymour Hoffman tá bacana, apesar de gostar muito mais de Lester Bangs do que do Padre. Mas sabe como é, né, quando o assunto é Quase Famosos posso ser BEM tendenciosa.

besos.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

"Would you believe in a love at first sight?

Yes I’m certain that it happens all the time..."

(Renata versão Across the Universe)



...Ontem fui dormir emputecida, mas mais emputecida ainda fiquei logo que levantei, já pensando em como resolveria isso!
Pensando em como segurar sua mão, em como resolver seus problemas, ou como te trazer para o meu mundo.

"Não me leve a mal
Me leve apenas para andar por aí"

sábado, 21 de agosto de 2010

Já avisei que investiria novamente no meu blog, depois da ligação cósmica que aconteceu hoje não haveria porque desistir dessa idéia.
Pois bm, posto que sofro de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, vulgo TDAH (se é que ainda isso é chamado assim), faço acompanhamento mensal com uma psiquiatra.
Não se assustem, é ótimo e recomendável, pelo menos para os hiperativos.
Enfim...
Essa semana passei por lá umas duas vezes porque estava enfrentando alguns problemas que imaginava ter de enfrentar só na primeira fase do jogo, mas com certeza vocês se lembram que eu tenho alguns problemas de adaptação. Portanto...
Pois então, no segundo dia em que fui ao encontro da Dra.Lú ela sugeriu que me ativesse à realidade, seguisse minha rotina.
Juntamente a isso recomendou uma leitura entitulada "Eneagrama", que até agora não passou das primeiras páginas porque eu estava envolvida em leituras acadêmicas, e aos fins de semana qualquer atividade literária em casa é considerada inviável.
Porém, logo no começo do livro houve uma menção ao sufismo, palavra cuja qual não encontrei o significado no precário dicionário (só pra rimar) que temos em casa.
Deixei para depois, né?! Pra pesquisar na internet, ou melhor, no google. E nesse "meio tempo" cometi suicídio emocional assistindo "Idas e Vindas do Amor".
Sim, sei que só pelo título altamente desprezível deveria ter descartado essa hipótese, mas que posso fazer se não resisto ao Ashton Kutcher??
E apesar dos pesares do filme são citados trechos de poeta chamado Rumi, e pra minha surpresa:

A principal obra de Rumi é o Maṭnawīye Ma'nawī (Dísticos Espirituais; مثنوی معنوی), um poema em seis volumes considerado por alguns sufis como o Corão em língua persa. É considerado por muitos como um dos maiores trabalhos de poesia mística.

No Sufismo busca-se desenvolver um coração que possa orar, busca-se a compreensão e vivência dos aspectos mais profundos do Islam, com o objetivo de permitir ao ser humano desenvolver, em vida, o potencial que lhe foi concedido por Allah.
Não há distinção entre Sufismo e Islamismo. Sufis são muçulmanos que buscam empenhar-se em suas comunidades, a viver os ideais islâmicos em sua inteireza.

"Em cada coração há uma
janela para outros corações.
Eles não estão separados,
como dois corpos.
Mas, assim como duas lâmpadas
que não estão juntas,
Sua luz se une num só feixe."

(Jalaluddin Rumi)

Portanto, depois de tamanha coincidência, não poderia deixar de escrever sobre isso.
Cheguei à conclusão de que André Abujamra tem razão quando diz que "O mundo é pequeno pra caramba..." Além do quê, foi a parte mais emocionante do dia.
Depois disso tentei pintar as madeixar, mas o resultado não foi satisfatória e enquanto procedia consegui quebrar um espelho.
Só não considero um mau presságio porque em meio à uma coincidência tão feliz não poderia haver "pedra tão grande no meio do meu caminho".

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O amoooooor é filme, eu sei pelo cheiro de menta e pipoca...

Tem sido difícil pensar em algo pra escrever ultimamente.
Sempre, em qualquer tempo, o que quer que esteja passando prefiro escrever a ter de dizer.
Sempre foi assim, achei que sempre seria.
Já comentei por aqui que escrever um livro é um dentre inúmeros sonhos que tenho?
Pois é, apesar de não parecer sou uma sonhadora inata.
E,ainda assim, cá estou, sem uma grande história, apesar de ter motivos e inspirações.
Pensei então, que uma boa forma de contar algo agora seria inserindo-me em personagens mundial ou até, mais humildimente, nacionalmente conhecidos.
A primeira que me passou a cabeça foi Julieta, é, ué! Sou uma romântica assumida agora!
Mas ela morre.
Não serve.
Comecei então a me lembrar da Cinderela, apesar da minha favorita ter sido sempre A Bela Adormecida.
Mas A Bela Adormecida está fora do contexto todo, porque se eu tivesse que esperar meu príncipe dormindo estaria "fodida", não literalmente, na atual conjuntura!
E minha história também envolve festas (ruins, mas festas), tempo breve e uma abóbora. Mas naquele tempo a abóbora era eu! É o que acontece quando se tem condições sanitárias lamentáveis e mau humor latente.
Mas além da Cinderela encontrei uma personagem por quem guardo um carinho especial, pois além de ser delicada é conhecida em âmbito nacional!
- Lisbela, essa é minha homenagem pra você!
Nota importante: Lisbela não é personagem de filme do Didi. Por que se fosse escolher algum personagem desses filmes seria o Supla da Escola Atrapalhada.
Aí, tá vendo.....todas essas histórias envolvem um príncipe.
A minha também envolve uuuuuum.
Não denotativamente falando, porque até onde sei não conheço ninguém da família real, mesmo porque isso no Brasil é "over".
Ele também não tem um cavalo branco, mas tudo bem, seria inviável nesse mundo tecnológico e globalizado.
Mas além desses detalhes tenho que adaptar a princesa da história, que nesse caso seria eu!
Rá, certeza que alguns me imaginaram de vestido bufante cor-de-rosa e uma coroa, na janela de uma torre!
Nossa, eu também imaginei. Que visão do inferno. Mas se até o Supla teve direito de ser "o mocinho" em um filme, porquê eu não teria?
Enfim.
Minha história também não envolve um sapatinho de Cristal. Duvido muito que exista um sapatinho de Cristal do tamanho do meu pé.
Analisando melhor, somos os anti-heróis dessa história toda.
De qualquer forma foi e, pra mim, ainda é romântica, inusitada e apaixonante.
Acho que por isso tem tomado boa parte do meu tempo, sonhos e emoções.

"Eu quero a sina de um artista de cinema
Eu quero a cena onde eu possa brilhar
Um brilho intenso, um desejo, eu quero um beijo
Um beijo imenso, onde eu possa me afogar
...
Moça donzela, mulher, dama, ilusão
Na minha vida tudo vira brincadeira
A matinê verdadeira, domingo e televisão..."

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Coma a sobremesa antes de tudo!

Por algumas vezes já ouvi essa sentença e apesar de achar uma ótima idéia sempre pensei que poderia acarretar problemas.
Acontece que agora, finalmente, descobri o significado dessa frase. Nesse caso específico, acredito eu, a sobremesa tomou o significado conotativo que a ela pertencia, e, também nesse caso, já ponderei que a "sobremesa" poderia mesmo ficar em segundo plano. Mas, de um mês pra cá, aproximadamente, sinto que deveria enfartar-me dessa iguaria.
Talvez por ser a primeira vez que provei algo tão doce e delicado.
Doce ao ponto de me prender ao desejo de provar a maior parte do tempo, e delicado suficiente para ter Cranberries no repeat "all day" e Kings of Leon (que eu nem gosto) como trilha sonora para remeter a essa sensação. Melhor, delicado ao ponto de, impulsivamente, me fazer acreditar que não se sabe o suficiente da vida para permitir saborear a sobremesa depois.
O problema é que a compreensão chegou a mim em um contexto em que a decisão não é individual ou exclusivamente minha. Mas a maior novidade VOCÊ não sabe:
- Tudo que eu queria era poder dividir esse prazer com alguém, no singular.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Engraçado como me conforta poder escrever.
Porque tudo já havia começado ontem, mas o dia de hoje superou qualquer tendência da máxima: "Quando você acha que tá tudo perdido pode piorar!"
É fato que meninas acordam com o pé esquerdo mais vezes ao longo de um mês do que meninos, mesmo que não seja na época da famigerada TPM. Sem nenhum conhecimento na área médica ainda acredito que os hormônios tem poder de agir 36 horas por dia no nosso corpo.
Sendo assim acordei mais adolescente do que nunca, me sentindo a "última bolacha do pacote?", mas daquele que está na prateleira de baixo do estoque que fica no porão do mercado.
Sentiu o drama? Pois é.
Acredito que os que já passaram pela fase mais difícil de suas vidas saibam bem o efeito que uma paixonite pode causar em um adolescente, ou quanto o MEDO que circunda essa novidade pode influenciar seus atos.
Enfim lá estava eu, tendo minha crise máxima de menininha, achando que aquilo poderia ser o pior momento do meu dia.
Malfadado engano!
Pois, eis que surge pela porta da sala o queridíssimo catedrático responsável por uma cadeira importantíssima do extraordinário curso de direito, que obviamente não vinha sozinho mas sim acompanhado por um fardo de provas, que acredito ser pouco menos pesado do que aquele que eu carreguei pelo resto do dia.
Logo ao chegar apresentou um surpreendente show, cujo qual tinha como protagonistas seus respectivos alunos, aqueles que anteriormente haviam respondido as provas.
E para surpresa de todos os artistas a tragédia se tornou-se um espetáculo satírico e jocoso e, ainda agora, doze horas depois, não consigo tirar a minha fantasia de Pierrot.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Hoje não havia intenção alguma de escrever, mas dados os acontecimentos é inevitável não fazê-lo.
O dia começou 9:41 da manhã, com um telefonema de papai que após alguns minutos já estava aqui em casa.
Sabendo que logo ele teria que ir aproveitei a carona porque fazer as coisas antes da hora do almoço sempre deixa a tarde livre para a "siesta".
Por volta de 11:00 cheguei no banco e ali fiquei até 11:41, apesar de ter somente algumas 3 pessoas na minha frente.

Atendente: - Renata...Renata!
Chique né, ser chamado pelo nome!
Sentei, e: - Oi, bom dia.
Atendente: Ôba!
(Que merda é ôba? Tá cumprimentando seu camarada?)
Eu: -Então, eu vim até a agência porque tenho recebido algumas correspondências sobre meu FGTS.
Atendente: - Você pediu a conta?
Eu: - Sim, fui eu quem pediu demissão.
Atendente: - Então não pode tirar, né! (Já devolvendo a carteira de trabalho).
Eu: - Mas é que já faz mais de 3 anos.
Atendente: Ah! Seu número do PIS.
Eu: - Não tem como puxar pelo CPF, eu sei que eu deveria ter trazido o extrato, mas esqueci e como só trabalhei de estagiária depois disso quase nem tive contato com essas informações.
Atendente: - Vou tentar puxar aqui. Ah, na sua carteira consta que você foi desligada da empresa dia 18/04 e aqui no sistema tá dia 21, aí não dá pra sacar seu dinheiro.
Eu: - Hum, mas a data do sistema é posterior a da carteira, pode ter sido a data de lançamento, não?!
Atendente: - Mas não dá, tem que ir lá na empresa de RH.
Eu: - Ah, então vai ficar aí mesmo, rs...Porque é simbólico, não tem nada na conta, só vim porque eu estou recebendo os extatos e a conta está inativa.
Atendente: - Nem quando você aposentar você não consegue retirar dinheiro dessa conta se não mudar a data, E você precisa fazer cartão do cidadão. Você não tem? Têm?
Eu: - Não, não tenho....é que nem sei bem como funciona isso, porque eu só fiz estágio.
Atendente: - Mas se você quiser trabalhar depois você vai precisar, ou você não pretende mais trabalhar?

Agora entra em cena meu eu imaginário (- Não, não pretendo, dentro de uns dias me mudo para Uzbequistão porque vou me casar com um fazendeiro do petróleo!)
Eu real: - Ah, acho que até pretendo...
E saí, sem o menor ânimo pra discutir ou responder.

Próximas empreitadas: passar na farmácia pela 456 vez no mês e na papelaria.
Saí da papelaria feliz, cheia de "coisinhas" para poder personalizar meu caderno desse semestre, com papel preto com bolinhas brancas, dobradura vermelho para o interior da capa e afins.
Pena que a felicidade durou pouco tempo, na verdade, tempo suficiente para perceber que devia ter pedido para minha tia fazer o serviço, pois ela faria em metade do tempo com o dobro do capricho. Mas eu insisto em achar que habilidades manuais são genéticas.....acho que não.
E ainda me perguntam porque eu não cozinho! Porra, nessas condições sou capaz de matar um caboclo de cistecercose!
Acho que por hora é só isso, ainda são 18:21....horário de BRASÍlIA, aiai....Brasília...

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Não consegui achar um título à sua altura.

Quem me conhece sabe da minha dificuldade ante os cálculos matemáticos, mas, raramente, me disponho a encarar os números.
Nesse caso resolvi apelar para eles, pois é fato que sempre impressionam e demonstram maior credibilidade.
Toda essa firula foi meramente introdutória, afinal qualquer um quereria saber de onde tirei o número 1892160000 que, acredito eu, deva ser o número aproximado de segundos que, desprezados os meses, tive de vida ao longo dos meus 24 anos.
E pra que tudo isso?
Pra situar- lhes em minha mais nova história, oras! Que, na verdade começou alguns anos atrás, precisamente 2008, quando resolvi fazer terapia.
Acho até que todos já estão cansados de “ouvir” citações a respeito da adorada psicóloga.
Fazer o que, nem todo mundo é tão bem resolvido quanto acha ou parece.
Mas voltando ao assunto, em 2008, ao longo de uma interminável sessão consegui chegar à conclusão de que eu era romântica, e a partir daí comecei a vislumbrar algumas coisas. Não muitas, porque como vocês já sabem sempre preciso de tempo para “digestão”.
Desde então tentei aceitar meus pensamentos, pois minha maior dificuldade sempre foi admitir que eu sou EMO (Pô, ninguém merece uma revelação dessas!), e com isso foi possível concatenar um milhão de idéias inclusive baseadas em sentimentos, afinal eu nunca fui E nem espero ser uma pessoa racional.
Mas, apesar da característica evidente sofro também de um ceticismo incondicional e até fundamentado, pois o lado emocional é sempre meu, em todos os casos. O que sempre me torna pontualmente contraditória e emocionalmente incompetente.
Então, irradiando ceticismo construo meu mundo em que, na maioria das vezes, as pessoas precisariam possuir qualidades para alcançar certas posições, ou que eu preciso possuir certas qualidades para almejar algumas posições.
Mas, porém, contudo, entretanto, alguns 32400 segundos foram suficientes para confundir uma teoria de aproximadamente 1051200 segundos, dentro de 189216000 de experiência, quando o emocional apontou em uma direção a 988 km de mim, mostrando que posso ser mais emotiva do que cética.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Manifesto de indignação matinal

Como minha indignaçao foi arrebatadora, logo pela manhã, resolvi não esquecer e postar o comentário mesmo que no período da tarde do dia seguinte ao ocorrido.
Chegando em casa, após uma semana do estágio de cigana pelo qual passei, vejo que nada mudou posto que ontem, quarta-feira, Vóma me mandou ao mercado como todas as outras semanas, de todos os outros meses, de todos os outros anos.
Pelo que vocês podem perceber, fazer compras faz parte da minha rotina até duas ou três vezes por semana.
Peguei o possante e peguei a rota do hipermercado 24 horas de Sorocaba, achando que estava fazendo um supernegócio, afinal ainda era cedo e não estava perto dos dias do pagamento. DOCE ILUSÃO!!
Ao adentrar ao recinto logo fui abordada por uma garota, ou "promoter", funcionária dessas escolas que distribuem bolsas. Dei uma breve atenção, como de costume, afinal a menina estava fazendo o trabalho dela e respirei fundo para enfrentar a missão.
Um passo depois meus sonhos já estavam por terra, o lugar estava lotado. "Mas já que tâmo vâmo".
Como discípula de papai comecei pela última gôndola para poder percorrer o hipermercado todo sem perda de tempo, ou "vai e voltas".
Ainda com essa sistemática a dificuldade ao tentar meocomover era gritante.
E começada a jornada pude me ater somente aos meus pensamentos, pois, na maioria das vezes, vou às compras sozinhas.
Enquanto percorria a imensidão de corredores me coloquei a observar famílias e ponderar que um dia constituir uma poderia até constar na minha listinha.
- Não, não sou sempre acometida por esse tipo de pensamento.
Comecei a imaginar um maridinho e quantos filhinhos poderíamos adotar, porque de acordo com minha linha de pensamentos muitas pessoas já fazem o favor de povoar o mundo.
Pensei em um brasileirinho, um queniano, talvez um haitiano...e por aí a fora.
Passados os devaneios, tudo no carrinho devidamente conferido, o que não me impede de sempre esquecer alguma coisa, fui para o próximo passo : a escolha da fila.
Estacionei meu carrinho e comecei a "brincar" com meu celular, porquê apesar de não funcionar corretamente ele possui algum entretenimentos.
Murphy, meu amigo, me deu mais um tempo de espera. Mas pra que pressa, não?! Eu estou de férias mesmo.
Assim, então, comecei a observar as pessoas, o que também é uma das minhas diversões.

"O quê? A Amelie "colecionava" pedras, cada uma na sua!!"

Enfim, a primeira pessoa foi uma distinta senhora, acompanhada de seus 327 filhos.
Estava bem trajada, era bem apessoada, e suas crianças asseadas.
Fiquei admirando, quando impetuosamente a cidadã começa seu monólogo em alto e bom som :
- Puuuuutz. Que demora!
- MIGUÉOOOOO, volta aqui.
- Cicrano, uma batatinha pra cada um....vocês não vão querer ficar se entupindo de babatinhas?! Vão?!
- Credo, que moça lerda!
- Affe, fila de supermercado é um saco, mas pior ainda é quando você pega uma mala sem alça no caixa.
Aí, eu, com meu poder de crítica mental logo completei o raciocínio:
" Não, é INCRIVELMENTE pior quando tem alguém reclamando em voz alta ao seu lado". Jóia!
Após o infortúnio, continuei a observar e me deparei com uma moça, com um nenêm no colo.
Por incrível que pareça as crianças gostam de mim, então comecei a brincar com a criança, que tinha em suas mãos um chocolate.
Virei-me e quando tornei a olhar a mãe estava na prateleira misturando aquele chocolate, que anteriormente estava na mão da criança, e tirando outro do potinho, porque a criança havia dado uma mordida e violado a embalagem do bombom.
Quemexemplo , hein!!
Ainda assim continuei a brincar com a criança e, como manda a etiqueta, ofereci meu lugar na fila para a mulher com criança de colo.
Sorte que a moça agradeceu e declinou!!
Depois de tudo pago, embalado nas ECO BAGS e algumas sacolinhas, das quais não consegui fugir pelo volume de aquisições, fui procurar o possante.
E, para minha surpresa, alguns três carrinhos estavam atrás do meu carro.
MARAVILHA!!
Guardei minhas compras, recolhi alguns carrinhos, afinal não dava conta de levar todos, e fui para casa pensando:
- Ao invés de adotar crianças, vou adotar alguns adultos. Acho que estes estão mais necessitados de educação!!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Pausa para o momento Bridget Jones.

Após pausa de mais de uma semana cá estou eu novamente!! Pois é, esse hiato decorreu da minha estadia na capital do país.
Até tentei dar um beijinho no Lulinha, mas a empreitada foi frustrada porque havia um "canteiro" de uns 10 centímetros de profundidade, cheio de água e carpas entre mim e o Palácio da Alvorada.
Mas não era isso que eu queria contar não.
Na verdade nem eu sei exatamente o que é.
Fato que a semana passada foi bem construtiva, intelectualmente falando, em alguns momentos acho que sentimentalmente também.
Enfim, fomos (eu + pessoal da faculdade) com o objetivo de participar de um encontro de estudantes de direito, o que é mais interessante do que minha patética imaginação poderia alcançar, embora já tivesse experiências anteriores com relação a esse tipo de evento. Mas acredito que dessa vez tenha sido bem mais interessante pela maturidade que adquiri ao longo do tempo (minha mãe faria um adendo dizendo que já estava mais do que na hora).
Além das palestras foram promovidas algumas festas, que pra quem gosta até acho que deviam estar a contento dos frequentadores.
Não tenho certeza quanto ao comentário anterior porque ando num estado de velhice precoce e preferi dormir a ter que frequentar algumas delas. Apesar disso saldo da semana foi muito satisfatório.
Não conheci tanta gente, mas acredito que fiz alguns bons amigos e claro, para fazer jus ao título do post do dia, conheci uma gente específica, um só alguém, que me remeteu a uma sensação cuja qual não acreditava existir na fase adulta, pois pra mim, julgando pelas minhas últimas tentativas, relações e sentimentos estavam ao nível de se basear em cálculos matemáticos.
Podendo até ter sido isso que me permitiu chegar a esse estado lisérgico, consegui vislumbrar alguém que parece se encaixar na forma que eu demorei tanto tempo construindo...

"Somewhere in his smile...Something in his style that shows me..."

quarta-feira, 7 de julho de 2010

You thought they were all kiddin' you...

Que saudade de escrever qualquer bobagem...
Em época de provas reclamo por não ter inspiração, mas e agora?
Estou desde o dia 30 fazendo absolutamente nada e ainda assim o havia abandonado!?!
Como diria minha amada mãe: - Sorry, babe...
Pois é, hoje tive o prazer de ter só a minha companhia por um "breve" momento no trânsito. Acho que os sorocabanos hão de convir comigo que a reforma da marginal torna a vida dos motoristas um tanto conturbada.
Enfim, voltava eu da locadora quando comecei a refletir. Sim, na maioria das vezes as pessoas devem temer esses momentos.
Apesar que a recordação do dia é completamente subjetiva, vocês sairão ilesos, acreditem.
Fato é que antes de ontem recebi um link de um vídeo, ou melhor, de um dos vídeos mais vistos na internet durante o dia.
Era um vídeo no qual duas amigas brigavam por conta de uma das "amigas" ter um caso com o marido da outra. Legal, né?!
A princípio eu ri, a discussão foi divertida e, novamente acreditem em mim, foi tema de reportagem em um jornal local.
Passado isso, num momento completamente introspectivo, lembrei me de que isso aconteceu comigo também.
Na verdade não foi bem isso, porque eu não era correspondida pelo cara, e pelo jeito nem pela minha "amiga". Só fiquei com ele algumas vezes com o cara que obviamente sabia da minha adoração por ele, mas além dele mais uma pessoa sabia disso, na verdade uma das únicas pessoas com quem eu contava naquela época, naquele lugar. Não sei se vocês já tiveram uma experiência do tipo, que começa com você no auge dos seus 18 anos, recém aprovada no vestibular, em uma cidade totalmente alienígena e tendo que contar com pessoas que você não conhece.
Pois é,o contexto era esse.
Não condeno as atitudes humanas, posto que somos passíveis de coisas bizarra. O que acho realmente estranho é o fato como as pessoas lidam com essas atitudes.
Eu passei de "corna" mais em relação à amiga do que com o meu respectivo amor, mas foi por falta de opção, e por mais que tenha sido uma das coisas mais triste que já me aconteceram convivi com eles sem maiores problemas.
Poderia ser eu ao invés dela, apesar de pensar que eu poderia ter uma atitude totalmente diferente em relação ao famigerado acontecimento.
Enfim, fato é que as coisas acontecem e ao longo de nossas longínquas vidas nos deparamos com milhares de atitudes, de milhares de pessoas, que às vezes, definindo num português bem tosco e chulo, "são foda pra caralho", mas que não são de todo destrutivas.
Hipocrisia dizer que o tempo faz esquecer. Detesto esse dito popular porque é a mais deslavada mentira. A cicatriz fica lá.
Mas apesar disso ela só fica, e toda vez que você vai tomar uma atitude você olha pra ela e pensa.
Então não é um sofrimento irremediável.
É um sofrimento, obra do acaso. Ninguém é imune ao acaso, nem você nem quem interage com você. O problema é ser imune ao respeito que se deveria ter em face do outro.
Conclusão é, que na maioria das vezes, existem formas menos doloridas e infames de contornar a situação e que se boicotar é opcional.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Querido diário,

saiba que não esqueci de você, mas época de prova é sempre turbulenta pra quem passa quase o ano todo em função de fazer nada.
Apesar que,pensando bem, esse ano eu comecei frequentar uma academia e estou há 3 meses sem fumar, quem sabe dessa vez eu não cumpro todas as minhas promessas de ano novo?!
A próxima seria estudar todos os dias, sem falta. Já prometi pro Céu, pro Universo, pra Galáxia, mas é incrível como a arte de fazer nada domina o meu ser.
Enfim, não queria deixá-lo sem uma satisfação, a julgar que dentro em breve, o famoso logo menos, você será a minha única companhia a julgar pela minha fase ácida
Mas agora, destoando totalmente do assunto vou deixar uma crônica do Arnaldo Jabor, ou do Roberto Freire, não sei bem, porque se jogar no Google a crônica é atribuída à autoria de ambos, isso só pra não faltar alguma coisa "informativa" para seu crescimento intelectual, porque só ouvir minhas "pataquadas" nem você merece.

Crônica do amor

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco. Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?
Não pergunte pra mim você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A minha vida, como ela é...

É, eu tive de adaptar o título, porque o último adjetivo que posso atribuir à minha vida é "Rodriguiana".
O dia começa 07:30 da manhã, apesar de só ter aula programada para 09:30 A.M., mas com isso eu já estou acostumada, porque em casa a "banda começa a tocar" 05:30 da matina.
Após a jornada matutina volto para casa para me deliciar com meu almoço vegetariano. Não que eu não coma carne, mas como eu nunca faço questão VóMa faz muitos legumes.
Como é de praxe, após o almoço, fui para meu lindo quarto lilás, onde existe uma cama coberta com uma colcha zebrada em tons de preto e pink. É bem verdade que ela é mais legal do que confortável, mas, porém, contudo, entretanto...Antes de deitar, resolvi organizar algumas matérias para facilitar meu estudo do fim de semana. Tudo resolvido, deitei.
Liguei a TV, assisti alguns episódios de Cavaleiros e resolvi tirar o cochilo de todos os dias.
Quando chega 16:00 ouço o celular tocando (Anarchy in the U.K), atendo, e como todos que costumam me ligar, ou melhor só os que costumam me ligar, sabem a dificuldade que é conversar através do meu maravilhoso aparelho de celular!
Eu: - Alô
Mãe: - Bebê? (ela costuma fazer isso em público)
Eu: - Oi mãe
Mãe: - Filhinha, não precisa vir me buscar no serviço hoje, vou embora com a Marta.
Eu: - Mãe, vc foi trabalhar de carro.
Mãe: - Ah, é...
De qualquer forma eu precisava acordar, tinha me comprometido a levar alguns sapatos em doação para um centro de integração e depois disso precisava ir para academia.
Cheguei na academia umas 16:30, aproximadamente, portanto eu podia escolher a vaga que quisesse na rua, sem maiores problemas para estacionar.
Ocorre que, após o treino, sou convidada a participar da aula de pilate e juro que depois da experiência não entendo por quê minha mãe gosta tanto dessas aulas. O professor é bonitinho.
Finitos os afazeres na academia vou caminhando até meu carro, e quando o avisto a primeira reação é:
- PUTA QUE O PARIU.
Onde não havia ninguém, anteriormente, agora estavam um Ômega (atrás do meu carro), um Honda Civic (na vaga da frente) e um container nojento, cheio de lixo, cercado de caixas no mísero espaço que havia entre meu carro e o Honda.
Estercei, estercei, e depois de muito esterçar resolvi descer do carro para mover as caixas, porque os 4 caras que estavam na rua limitaram-se a olhar.
Depois disso tive de descer mais uma vez, porque as caixas ainda atrapalhavam.
Uns 28 minutos depois eu consegui sair da vaga, e todos me olhavam.
Com aquele humor maravilhoso, sigo meu caminho e no MEIO dele encontro com um gordo mal-educado. Ele só foi classificado assim pela falta de educação, porque nesse mundo eu devo ser uma das pessoas que mais respeita as diferenças. Eu amo homens feios.
E o gordo atravessou meu caminho com seu super uno.
E o pensamento por qual fui acometida foi:
- Papai Noel, no próximo natal eu quero um big foot.
Chego em casa, tomo banho e ouço o telefone tocar. Eu tô comendo, VóMa, atende?!?!
VóMa: - Alô?!
Telemarketing: - Boa Noite, aqui é Beltrano da Folha de São Paulo, com quem eu falo?
VóMa: - Fio, não precisa perder seu tempo, não tô interessada.
Telemarketing: - Porque?
VóMá: - Porque não
Telemarketing: - Mas a senhora tem um motivo?
VóMá: - Não.
Telemarketing: - E o que a senhora quer que eu coloque aqui, como motivo de recusa?
VóMá: - Coloque o que você quiser fio, mas eu não quero.
Telemarketing: - Blá, blá,blá
VóMá: - Fio, eu não quero ser mal educada com você, mas eu vou desligar, tá??!
Click.
Agora eu me pergunto: - Porque os estrupícios que atravessaram meu caminho hoje não tomam umas aulas com a VóMá?

Acho que por hoje já foi suficiente, posso me contentar e dormir.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Querido diário,

ao contrário do que dizem, você nada tem de otário.
Acho, às vezes, que a única otária dessa história sou eu.
Coloco assim porque não havia sido acometida pela minha sentimentalidade até as 23:00 de hoje, quando me aventurei a assistir um filme nacional (não perco nunca a oportunidade de prestigiar uma produção nacional), cuja trilha sonora inclui Los Hermanos.
E quando é assim é sempre mais forte que eu.
Cheguei a pensar que isso me inspiraria, porque pra escrever eu preciso da minha nada inteligente "inteligência emocional", mas ando bem sem assunto.
Sabe como é , época de provas, "tira o barato" da gente, como diz um filósofo conhecido meu.
Então, dessa vez, sem palavras de minha autoria mas que sempre me comovem:

"Assim que o amor entrou no meio, o meio virou amor
O fogo se derreteu, o gelo se incendiou
E a brisa que era um tufão
Depois que o mar derramou, depois que a casa caiu
O vento de paz soprou
...

O amor não se tem na hora que se quer,
ele vem no olhar"

Amanhã quero postar um trecho de um livro, que no momento estou com "preguiça monstra" de transcrever, mas não que seja a leitura mais recomendável do Universo.
Apesar que, raciocinem comigo, eu não sou a pessoa mais indicada do mundo para dizer o que é ou não recomendável, porque depois de três meses sem fumar meu novo vício é assistir Cavaleiros do Zodíaco. (Jóia).
Enfim, um livro do Roberto Freire, autor cujo qual não compartilho as mesmas opiniões, porém conhecer o outro lado é sempre esclarecedor, embora não tenha terminado de ler e ache que a tendência desse livro (Cleo e Daiel) é totalmente oposta ao Ame e dê vexame, que fala do amor libertário (confesso que vivi um desses, até tenho boas lembranças, mas não recomendo). Aparentemente no fim chegarão à solução pelo amor, mas não da forma que encaramos como tradicional. O que importa é que achei interessante o tratamento do autor quando se refere às ações humanas, à condução dos sentimentos de uma pessoa que pode atingir a massa, e é isso que quero compartilhar.
Mas hoje, só amanhã.

sábado, 5 de junho de 2010

Hoje acordei com medo de sofrer consequências da minha sexta-feira à noite (vulgo ontem).
Sexta-feira é mais propício que o sábado para as coisas acontecerem, é o início do fim da semana, o que ao meu ver causa muito mais frisson.
Pois é, mas a minha noite se resumiu em uma breve ida à academia, que foi boicotada pela minha gripe perene, e com aquela chuva que caía, e não favorecia, resignei-me a ficar em casa!
Mas isso foi bom para minha nova empreitada, a de rever todos os episódios dos Cavaleiros do Zodíaco, consegui adiantar alguns episódios da saga do santuário. E nesse meio tempo, fiquei vislumbrando como seria se o Shiryu se este não fosse somente um anime. Pô, nunca comentei minha queda por orientais? Fazer o que né, quem num tem cão caça com qualquer coisa, rs.
Pois bem, enrolei até agora para chegar no sábado.
Sábado-feira de noite aterior mal dormida, sonhos escabrosos.
Levanto-me pensando que a sexta poderia ter sido mais excitante, e com isso me vêm (ainda tem acento?) à cabeça meus saudosos tempos.
É o que digo...não que hoje não seja bom, mas aquela época, ah, aquela época. Éramos felizes aos sábados no shopping, quando meus amigos eram todos de verdade. Mas eu tinha um, não, dois amigos que eu prezava demais.
Um eu perdi o contato com o passar dos anos, ele esteve por muito tempo entre a tênue linha do amor de irmão e de homem, pelo menos pra mim, e o outro perdeu o contato com tudo e todos, em menos de um ano. É um verdadeiro puto. Ah, todo esse comentário tem uma finalidade.
É que O primeiro amigo tinha uma teoria, que eu considerei boa por alguns anos, depois dispensei completamente. E hoje me lembrei dela, com saudade, ponderando o quanto eu podia tê-la considerado mais. Era sobre calças e camisetas, meramente representativa, um eufemismo para questões afetivas.
Tenho medo de tentar reproduzir e macular a ideia, ou até mesmo ofender alguém com isso, apesar que quem me conhece sabe que eu tenho uma capacidade imensa de ser sutil como um mamute sem a menor intenção. Mas a minha conclusão é que a gente precisa de mais camisetas do que calças ao longo dos anos, mas que as calças fazem bem mais falta não há dúvidas.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Pra mim guardei o amor...

Ah, hoje fui acometida por devaneios, momentos nostálgicos.
Dá saudade né, de tudo. Dos dias bons e ruins.
Mas as lembranças de hoje foras das melhores, da época do colégio.
Sabe aquelas freiras que apareceram no fantástico? Então, estudei 11 anos naquele colégio e acho muito bacana contar pra todo mundo que as freiras fazem sucesso, porque lá eu passei os 11 melhores anos da minha vida, até agora claro. Não que os outros não tenham sido bons, mas incrível como as pessoas que conviveram e viveram esse tempo comigo dizem o mesmo!
E hoje, em baixo das cobertas, num dia frio de outono, acho que ainda é outono, comecei a lembrar de uma festa que teve em casa.
Eu tinha pouco menos de 15 e era apaixonada por um garoto do 3ºcolegial. Ele é lindo até hoje! Mas um oceano nos afasta (olha que coisa romântica, literalmente), e às vezes eu penso a besteira que fiz em "tirá-lo" da minha vida, por mais que fosse óbvio que fosse que isso não durasse muito poderia ter sido mais bem aproveitado. Depois de "adulta" (e arrependida) até pensei em fugir pra Europa, "ganhar a vida" fazendo pulseirinhas, trabalhando no Mc, ou qualquer franquia européia só pra poder estar perto dele.
Ok, essa não é a questão.
Fato é que, esse garoto é músico, como a maioria dos outros caras que conheci, creio que deva ser sina, ou carma....tenho minhas dúvidas.
Enfim, o "gato" tocava com uma "galera" e lá fomos nós (eu+gato) colocar, aproximadamente, 40 pessoas no quintal de casa E, CLARO, uma banda, com direito a bateria e tudo o mais.
Meu pai instalou as luzes, comprou comida, bebida e foi trabalhar, enquanto minha mãe ficou lá em cima tentando fazer qualquer coisa, o que imagino ter sido impossível com aquele pessoal todo fazendo aquela barulheira.
Na época eu era fã do Pearl Jam, na verdade eu gosto até hoje, mas sabe que na adolescência as coisas são mais intensas (Viva o movimento grunge!), e conseguiram convencer o baterista a cantar Black, mas isso não foi o auge da festa.
O AUGE da noite foram 8 pessoas dentro do banheiro, onde ficava a casinha do cachorro, uivando para a descarga, ou para cada vez que a gente puxava a cordinha.
Juro que não tinha nada ilícito por lá, eu nunca fui adepta, sem demagogias, quem me conhece sabe minha opinião sobre isso.
Aí eu fico questionando o por quê me lembro. Mas porque eu esqueceria?

"Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar"

domingo, 30 de maio de 2010

Ninguém Escreve ao Coronel...

Pois é, apesar de não ser exímia conhecedora de Gabriel Garcia Marquez ao ler o título do conto coloquei-me no lugar do famigerado coronel, que: aguarda uma reforma, todas as sextas-feiras, que nunca chega.
Acho que, ultimamente, tem sido assim pra mim, quando chega o não desejado fim de semana. Toda sexta-feira, há a esperança de um telefonema, um torpedo, uma lembrança, um desejo.
Nada, nem engano...Solidão...

"é um andar solitário entre a gente,"

Não, eu não sou triste por isso, só às vezes, mas poderia ser mais auto suficiente, acho que é isso que me falta.
E essa sexta, excepcionalmente, fui acometida por algo mais que a solidão, por uma gripe cavalar, equina (agora sem trema) praticamente, por isso a única opção que tive foi ficar em casa vendo filmes.
Dos dois que assisti o que mais gosto é 500 dias com ela, esse é o título maravilhosamente traduzido para o portuga, mas o segundo me inspirou, Apenas o Fim, um filme nacional.
Este me incitou a responder algumas perguntas, porque já que não sou auto suficiente quem sabe eu consiga me auto conhecer (rá), ou você consiga me conhecer, e aí quem sabe chegaremos à alguma conclusão, conjuntamente e não solitariamente.

Fruta favorita: difícil porque eu gosto de muitas, mas acho que banana.
Filme preferido: no momento, Quase Famosos.
Boy band: Backstreet Boys.
Cavaleiro do Zodíaco: Shun, sem dúvida alguma.
Pokemon: Pikachu, sem evoluir, morfar, ou afins...
Power Ranger: Rosa.
Beatle preferido: Paul, como toda garota, apesar de eleger Something a melhor música.

domingo, 23 de maio de 2010

Welcome home, o retorno...

Meu computador voltou na sexta-feira, foi recebido efusivamente.
É muito difícil sobreviver sem um nos dias de hoje, por mais que você só receba e-mails de spam e acesse sites improdutivos, isso falando por mim, que tenho a estranha mania de criar hábitos e rituais. Justamente por isso, acho eu, que meus textos de nada estão valendo.
Eu acordo, vou para a faculdade, almoço, faço qualquer coisa e a noite é hora de ir à academia (quando vou).
Aí já é fim de semana, uhu....sexta-feira.
E pouca coisa muda. Eu acordo e tomo café, volto a deitar, quando não saio comprar qualquer coisa na companhia da minha mãe, e depois questiono porque ainda compro, se minha rotina não muda.
Eu acordo, tomo café, volto a dormir, fico em frente ao pc o resto do dia.
Às vezes, quando um amigo está de menos mau humor, manda um torpedo e nos encontramos no bar habitue. Mas na maioria das vezes volto a dormir, ou ver qualquer filme que eu já vi. Coisa que eu gostava de fazer, mas quando a gente faz muito a gente cansa.
Então fico pensando que também estava cansada de sair e fazer as mesmas coisas, mas que agora eu dava tudo pra ter que e alguém para fazê-las.
Sexta-feira, meia-noite e meia e eu estava em casa, sozinha.
Não sozinha literalmente, afinal sempre tem gente em casa, mas estava sentada em minha cama pensando o quanto não daria para ter alguém ali, ou em qualquer outro lugar, comigo, fazendo o que eu sempre fiz...ou o que quisesse fazer, aguardando ansiosamente uma oportunidade para poder usar algo que comprei.

" De dia eu faço graça
Pra não dar bandeira
Não deixo você ver
De dia o tempo passa como brincadeira..."

terça-feira, 18 de maio de 2010

Venho por meio deste comunicar-vos que eu, como toda boa desastrada, boicotei meu próprio notebook, por este motivo terei de levá-lo ao técnico.
Portanto, por alguns dias, estarei afastada do meu ofício de blogueira (uhum!), mas espero retornar dentro em breve e prometo que com textos novos e melhores.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

If you wanna be my love...

Boa noite marujos,

apesar de não estar nada inspirada para escrever hoje eu ainda senti vontade.
E o título que não é nada explicativo relaciona-se a uma das minhas sessões nostálgicas, que resolveu vir a tona em uma conversa com a minha prima.
Cá estava eu tentando descobrir uma fantasia para ir em uma festa e ela tirou do bolso uma de nossas proezas numa gincana do colégio que estudávamos.
Sabe aquelas freirinhas que vão aparecer no Fantástico com o Ronaldo fenômeno? Pois é, são de lá do colégio em que estudei 11 anos e que até hoje posso dizer que foram os melhores da minha vida.
Então, acredito eu, que na sexta ou sétima série estávamos nós, O Quarteto Fantástico, participando de uma gincana, e uma das provas uma apresentação de dança, um cover, e lógico que nós escolhemos as Spice Girls. Nada mais plausível, a gente tinha uma ruiva, uma loira, eu channel e uma ginasta que era perfeita para executar as peripécias da Mel C.
Sucesso absoluto, .
Logo, cá estou eu dividindo com vocês um momento marcante da minha vida.

Até logo.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Bom dia,

hoje, como toda segunda-feira, meu dia começou cedo, mas por um milagre do acaso nosso professor de Direito Constitucional ouviu nossas preces e não foi dar aula.Na verdade eu não sei se agradeço ou se me emputeço, afinal de contas eu acordei 06:40 da manhã pra assistir aproximadamente 40 minutos de aula!
Acho que até agradeço porque, depois disso, como todas boas adeptas do sistema capitalista eu e uma amiga muito querida fomos tomar café na rede de restaurantes mais bem-sucedida do planeta, com mais de 31.000 restaurantes e presente em 118 países com um faturamento anual de mais de US$ 45 bilhões.
Pois é, fui lá no Mc Donald's deixar uns míseros reaizinhos em um capuccino + cookie de aveia, maçã e canela.
Mas não é nem por todos esses dados que estou divulgando minha atividade matinal, e sim porque ao me dirigir à cafeteria me deparo com o cardápio, e como toda boa gordinha coloquei-me a lê-lo.
Ao questionar um milhão de coisas, por mera curiosidade, percebi que café espresso estava escrito com S, isso, com S. E como não podia deixar de ser eu questionei em alto e bom som:
Eu: - Meu, café expresso se escreve com S?
Amiga: - Que eu saiba não.
Eu: - Moça, o cardápio e o letreiro estão errados.
Moça: - Não, provavelmente o cardápio está certo.
Eu: - Expresso se escreve com X, a vida toda eu escrevi com X.
E saí altamente frustrada com a situação, por que eu jurava conhecer minha língua nativa, até um pouco da língua alheia, afinal Marx morreu e o mundo mudou. Mesmo em inglês escreve-se express, with X.
Cheguei em casa e a primeira providência que tomei foi consultar um dicionário e o Google. E depois de pesquisar descobri que espresso é em italiano!
Foi então que me dei ao luxo de me emputecer. Porque apesar de não saber usar porquês e nem ser a melhor adepta da nova gramática eu ainda moro no Brasil e prezo pelo meu idioma.
Digam o que quiserem, que pode até parecer hipocrisia depois de ser uma capitalista confessa, mas é que acho que o sistema mundial não podia interferir tanto assim, influenciar na língua nacional é triste.
Poxa, a terra do Obama é a nação mais capitalista do universo e nada influência a vida dela,tudo bem que as maiores franquias são americanas (básico).
Mas lembra que o Obama falou que o Lula é o cara?
Nem por isso eles falam português por lá, mesmo porque o português do presidente é meio lamentável.
E aí, vem o Mc Donald's e tem certeza que pode influenciar 191, 5 bilhões de pessoas a pensar como eles.
E influência, porque é alto o número de erros crassos que presencio.
Mas aí eu pensei de novo e concluí que a culpa não é só do Mc Donald's, mas é nossa também.
Porque a gente pode se dar ao luxo de escolher o que quer....se quer ser de direita, de esquerda, ou até mesmo se vai fazer parte da trupe do muro, mas é um dever reconhecer o que nos permitiu construir conhecimentos suficientes, ou não dependendo do ponto de vista que não vem ao caso, rs, para formar uma opinião.
E eu acredito, sinceramente, que a língua portuguesa é um desses meios, afinal de contas saber ler e interpretar é o que te permite pensar.
Por isso viva o café expresso com X, com XXXXX.

domingo, 9 de maio de 2010

São exatamente 04:01 AM.
Cheguei em casa há pouco, mas precisei ligar o computador, porque fora a homenagem que precisava fazer para minha mãe, porque nem presente ela vai ganhar, minha cabeça veio fervilhando durante caminho percorrido da balada até aqui.
Cheguei à conclusão de que tenho cara de idiota, mas que apesar de parecer é só a cara mesmo e às vezes algumas atitudes, afinal quem não age como um idiota de vez enquando.
Pois é, acho que parte dessa oportunidade inigualável de passar recibo eu concretizei essa semana.
Hoje o dia começou como todos os outros até a hora que eu decidi decidir algumas coisas.
Aí a gente verbaliza, ouve respostas agradáveis e se frustra com a banalização do sentimento alheio, mas nesse caso o alheio é meu, na verdade na maioria dos casos. Porque é isso que acontece, sem motivos ou explicações.
Até aí nem tudo nessa vida é como a gente quer, não é?!
Como diria meu amigo amado e ácido:
- bixo, eu também queria muitas coisas, mas...
Pensando bem, nem sempre o que a gente quer pode ser tudo nessa vida.
Ok, eu sempre sobrevivo.O que me faz querer morrer, mas só um pouquinho,é o que vem depois, porque a gente sempre resolve fazer alguma coisa, se não a respeito para pelo menos se sentir menos impotente, o que te permite fazer papéis mais patéticos.
Então, para não alongar-me, nem cansar-lhes eis o meu conselho:
- As coisas não saíram como planejado, deita e dorme porque a tendência é não melhorar.

Aos navegantes aquele abraço.

sábado, 8 de maio de 2010

Como não podia deixar de ser, venho por meio deste parabenizar todas as Mães, inclusive a minha. Que além de possibilitar minha estréia presenteou o mundo com ela! (Menos, babe...please)
E é com todo meu amor que faço uma menção honrosa à minha mãe.
Mãe, palavra que de acordo com o Michaelis significa:
sf (lat matre) 1 Mulher, ou fêmea de animal que teve um ou mais filhos. 2 Dir Ascendente feminino em primeiro grau. 3 Causa ou origem de alguma coisa. 4 Lugar onde uma coisa teve origem. 5 Mulher generosa, que dispensa cuidados maternais. 6 Pessoa que protege muito a outra. Dentre outros atributos.
Agora de acordo comigo: Força inigualável, carinho e amor imensurável, beleza infindável (rima pobre, mas a intenção é nobre....eu sei, eu sei, eu me supero e não necessariamente de forma positiva!).

Mãe, você é minha ídola. Eu te amo.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Um café e um amor....

- Quentes?
- Por favor.



Achava eu que não acreditava mais em contos de fadas, mas aí vem a Rede Globo com seu poder de manipulação. E eu como reles fantoche me encontro prostrada em frente a TV invejando o amor de Luciana e Miguel.
Passado o comentário sobre a novela das 20:00 que começa às 21:00 posso começar o post do dia.
Do dia que não foi produtivo, quiçá animado.
Dia que me colocou a pensar sobre as coisas da vida, da minha singular vida , da minha vida singular, da minha vida plural.
Sobre o quanto tempo considerei fraqueza reconhecer que todo mundo precisa de alguém de uma forma, nem que seja de você mesmo.
Sobre o quanto você mesmo pode fazer por você e por alguém...
Sobre quando um alguém vai me deixar fazer algo por ele....
E cheguei à conclusão de que devia ter ido ao cinema assistir Homem de Ferro II, afinal a crítica é boa,o ator também...
Vocês nunca sentiram a sensação que o escuro do cinema é uma atmosfera adimensional?
Mas tudo bem, hoje eu me contento com Onde Vivem os Monstros e com minha inspiração limitada...

Beijos e voltem sempre, afinal de contas todo mundo tem dias ruins e hoje não é um dos meus melhores!

terça-feira, 4 de maio de 2010

"A inspiração vem de onde...

Pergunta pra mim alguém
Respondo talvez de longe...
Das veias de um coração
Vem de um gesto preciso
Vem de um amor, vem do riso
Vem por alguma razão..."

Na verdade a de hoje não veio de tão longe, veio de uma reflexão somada ao poder de busca da Internet! Uh lá lá.
Profundo, não...pois é, ando numa fase piegas (alguém sabe um sinônimo dessa palavra, mas que seja sonoro igual?).
Sabe daquelas em que você não sabe pra onde ir? Na verdade eu não sabia.
"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar." (William Shakespeare)
E tudo isso me veio à cabeça diante de uma afirmação feita por uma pessoa que mora na casinha que alugo para a consideração, apesar de eu adorar falar mal dela. Mas tudo isso faz parte de um ritual inerente à raça humana.
E a assertiva foi lançada:
"NÃO SÃO OS VALORES QUE FAZEM PESSOAS FICAREM SÓS, SÃO AS ESCOLHAS."
Porém, após muito ler, essa frase me remeteu a uma outra citação:
"O que quer que faça, não se orgulhe nem se critique demais.
Todas as sua escolhas têm 50% de chance de dar certo.
Como as escolhas de todos os demais."
Concluí então que, apesar da ausência do savoir-faire, concordo com Nando Reis, guardadas minhas devidas adaptações, quando ele diz:
"A questão é sermos razoáveis...É só você lavar o rosto
E viver feliz... para sempre.
E ela estavam livre da perfeição que só fazia estragos"

domingo, 2 de maio de 2010

Welcome home...

Meu note voltou!
Mais um viva galera, ou não?!
Enfim...domingo a noite, estou quase me rendendo à Hipnos, porque descobri que Morfeu era filho dele e deus dos sonhos, então, apesar de Morfeu soar melhor estou prestes a me encontrar com Hipnos.
Mas sabe como é, eu não ia perder a oportunidade de me manifestar, embora o fim de semana não tenha sido dos melhores.
O fim de semana começa sexta-feira lá por 11:30 AM, o que é maravilhoso pra quem adora fazer nada.
Comecei com um filmezinho durante a noite, após a tarde de cochilos e academia.
Lembra daquela mania de rever 332 vezes o mesmo filme, então, dessa vez foi "Garotos da Minha Vida", que por acaso tem no elenco a Drew Barrymore, uma das famosas que dizem parecer comigo.
Pergunta se eu fico me achando?!?
No sábado encarei um casamento, que foi chique e bacana, tocou Coldplay pra saída dos noivos. Mas apesar de a trilha sonora ter sido bem escolhida me coloquei a pensar o porquê um evento tão, supostamente, feliz tenha um clima tão tenso.
Qual a graça da ebulição de emoções, sendo que você sai de lá deprimido?!
Não, não é só minha opinião, eu fiz umas pesquisas antes de postar qualquer bobagem, ok?
Depois disso até me arrisquei a dançar ao som da cena indie sorocabana (só parte disso é definição minha, rs), mas aí eu descobri que esse é mais um talento que eu não tenho.
Relaxa, eu vou sobreviver. O que me chateou a noite toda e parte do dia de hoje não foi isso, foi constatar que Shakespeare tinha razão quando dizia que " não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam..."
É piegas, mas é verdade!

sábado, 1 de maio de 2010

Aviso aos Navegantes...

Bom dia,

passei pra comunicar que não abandonei meu novo ofício de "blogueira" rs.
Meu note foi pra manutenção e estou dependendo da disposição do pc alheio. Hoje a alma bondosa foi papai, que liberou o pc dele! Uhu, um viva ao papai.

Como meu espírito não estava preparado para postar, porque como vocês devem saber eu preciso de uma preparação psicológica para qualquer coisa que vá fazer, hoje fico devendo uma história, apesar de ter voltado feliz do "salão de beleza".
Pois ééé, encontraram mais uma global que dizem parecer comigo. Qualquer dia vou postar as fotos das atrizes e uma para fazermos uma enquente!
Acho que já tenho glamour, só me falta dinheiro.

beijos e até breve

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Boa Noite,

hoje comecei com um cumprimento em português, afinal uma pessoa tão nacionalista não poderia deixar o portunhol invadir o seu espaço? Não né, nem por diversão!

O nacionalismo é uma tese. Em sentido estrito, seria um sentimento de valorização marcado pela aproximação e identificação com uma nação, mais precisamente com o ponto de vista ideológico. Segundo Ernst Gellner (1983) o nacionalismo é a ideologia fundamental da terceira fase da história da humanidade, a fase industrial, quando os estados nação se tornam a forma de organização político cultural que substitui o império.
Costuma diferenciar-se do patriotismo devido à sua definição. O patriotismo é considerado mais uma manifestação de amor aos símbolos do Estado, como o Hino, a Bandeira, suas instituições ou representantes.
Já o nacionalismo apresenta uma definição política mais abrangente Por exemplo: da defesa dos interesses da nação antes de quaisquer outros e, sobretudo da sua preservação enquanto entidade, nos campos linguístico, cultural, etc., contra processos de destruição identitária ou transformação.
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nacionalismo
Essa informação não tem necessidade de ser tão fiel, é só questão de definição, por isso me rendi ao Wikipédia.
Mas além disso o boa noite foi usado porque dia desses me coloquei a pensar o porquê (gente eu também não sei usar porquês, por mais que eu me esforce) eu respondia boa noite pro William Bonner.
Acabei lembrando de um comentário que meu ex-namorado fez sobre existir estatística referentes a esse assunto, até joguei no GOOGLE, e sabe como é, se não tem no google não existe, acontece que a preguiça foi muito maior e logo desisti de procurar números precisos, mas notei que existem pesquisas informais, inclusive em blogs, que fazem a mesma pergunta. E não é que cheguei à conclusão de que eu não estou só, tudo bem que quem ensinou isso foi meu avô, mas hoje em dia ele limita-se no máximo em beber sua estimada e companheira branquinha.

Então a homenagem do dia é para meu avô, que me ensinou a falar com a TV acredito até que por motivos óbvios:

"Bebo porque é líquido. Se fosse sólido, comê-lo-ia."
"CACILDES"

Vô, eu amo você.