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segunda-feira, 7 de março de 2011

Eduardo e Mônica

Dia desses me peguei pensando sobre como minha vida amorosa começou, e pude perceber que desde muito pequena se pudesse escolher dentre 500 caras eu escolheria justamente aquele com quem eu não deveria ficar, por um motivo ou por outro.
A maior parte do tempo o que me separa dos meus amores é o fato de eu ser mega-blaster-plus-advanced careta, com suas devidas proporções consideradas.
O que ao analisar meu comportamento social poderíamos até chegar à conclusão de que fui extremamente permissivam mas que isso me machucava e era MUITO ruim. Mas agora, com arestas muito mais definidas as coisas continuam na mesma direção, E por tudo isso fico a me questionar sobre o ponto a que permito as coisas chegarem, porque sempre levo tudo até o pólo mais extremo.
E porque insisto sempre em sair magoada ao invés de deixar o outro se machucar, e como isso ainda não exerce efeito nenhum sobre uma pessoa, ou sobre várias.
É estranho o quanto a nobreza de um sentimento pode significar pouco ou nada para as pessoas, ou o quanto pode significar mas não pode exercer nenhuma influência sobre a maioria dos fatos.

"Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus
De Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô

...

E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver

...

E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão!"

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