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domingo, 10 de abril de 2011

Sexo, com compromisso.

Acredito que para quem segue o calendário cristão o domingo é o dia mais melancólico e odioso de todas as semanas, meses e anos.Nem quando se tem o que fazer ele parece bom.
Chega com aquele entardecerzinho "xoxo" anunciando o começo da labuta, e olha que adoro dias de semana, por incrível que pareça. Acho que porque é uma das poucas oportunidades que tenho para treinar a minha sociabilidade, ou a falta dela.
Porque apesar de extrovertida, meu mundo só a mim pertence.
E hoje, para melhorar o domingão, fui assistir a um filme com ninguém menos que ASHTON KUTCHER, aquele por qual eu e a maioria das mulheres do planeta limparia os trilhos do metrô, tá só um pouco acima do nível que está o cara por quem eu deixaria de fumar.

Believe me!!

Pois é, e para a surpresa de ninguém o filme girava em torno de uma histórinha romântica típica, água com açúcar, que ao assistir me deu mais vontade de ter alguém que goste de mim o suficiente para aguentar até os dias mais tristes da minha tpm e que tenha os pés quentinhos para que eu possa tocar os meus assim que acordar.
Alguém que tome café da manhã comigo e minha tara por litros de café escutando os estalos da minha mandíbula e que são consequências de bruxismo, sendo assim na noite anterior teria me ouvido ranger os dentes, aviso: quando estou nervosa piora.
Agora atenção: não existe um dia em qual eu não esteja nervosa, pois tirando o dia em que nasci, de quase 10 meses, não existiu outro em que não me encontrasse nervosa.
Isso, alguém que aguente meus ataques de "stress", e que ainda me ache linda em época de prova. Mais um aviso: isso inclui o futuro, em que eu serei professora. Por acaso alguém aí lembra que pretendo seguir carreira acadêmica?
Que seja...
Que esteja disposto a encarar que apesar da dificuldade que é cuidar de dois, pensar por dois, e às vezes ter até que amar um pouquinho pelos dois, mas veja bem, só às vezes, e que perceba que os problemas acoplados são ínfimos perto das vantagens que se tem.
E sabe o que me deixa mais triste nesse contexto todo?
É o fato em que a maioria das pessoas, assim como eu no passado, acredita que isso pode impedir alguém de crescer, evoluir. E a maioria das pessoas acredita.
Mas aí vem os loucos de todo o gênero, como eu, para provar que nem sempre é assim.
Aqueles que viajam 1000 km para provar que as coisas podem ser diferentes.
Sim, 1000 km, depois de passar julho todo esperando agosto, e não só na expectativa de um outro mês melhor, mas com o coração acelerado, tipo uma batida a mais, esperando o segundo em que meu avião fosse aterrizar para que pudesse olhar nos olhos de alguém.
Por isso, minha colaboração com o mundo: nada melhor em que agir em múltiplo, dá pra começar por dois. E não menciono multiplicação referindo-me à prole, mesmo porque quem me conhece sabe que tenho pavor de filhos, mas múltiplo em sentido múltiplo mesmo, múltiplo próximo, múltiplo mundial.

Referências cinematográficas: É Proibido Fumar e Sexo Sem Compromisso.

Agora, vou me despedindo do domingo...e dos que não acreditam.

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