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quinta-feira, 10 de junho de 2010

A minha vida, como ela é...

É, eu tive de adaptar o título, porque o último adjetivo que posso atribuir à minha vida é "Rodriguiana".
O dia começa 07:30 da manhã, apesar de só ter aula programada para 09:30 A.M., mas com isso eu já estou acostumada, porque em casa a "banda começa a tocar" 05:30 da matina.
Após a jornada matutina volto para casa para me deliciar com meu almoço vegetariano. Não que eu não coma carne, mas como eu nunca faço questão VóMa faz muitos legumes.
Como é de praxe, após o almoço, fui para meu lindo quarto lilás, onde existe uma cama coberta com uma colcha zebrada em tons de preto e pink. É bem verdade que ela é mais legal do que confortável, mas, porém, contudo, entretanto...Antes de deitar, resolvi organizar algumas matérias para facilitar meu estudo do fim de semana. Tudo resolvido, deitei.
Liguei a TV, assisti alguns episódios de Cavaleiros e resolvi tirar o cochilo de todos os dias.
Quando chega 16:00 ouço o celular tocando (Anarchy in the U.K), atendo, e como todos que costumam me ligar, ou melhor só os que costumam me ligar, sabem a dificuldade que é conversar através do meu maravilhoso aparelho de celular!
Eu: - Alô
Mãe: - Bebê? (ela costuma fazer isso em público)
Eu: - Oi mãe
Mãe: - Filhinha, não precisa vir me buscar no serviço hoje, vou embora com a Marta.
Eu: - Mãe, vc foi trabalhar de carro.
Mãe: - Ah, é...
De qualquer forma eu precisava acordar, tinha me comprometido a levar alguns sapatos em doação para um centro de integração e depois disso precisava ir para academia.
Cheguei na academia umas 16:30, aproximadamente, portanto eu podia escolher a vaga que quisesse na rua, sem maiores problemas para estacionar.
Ocorre que, após o treino, sou convidada a participar da aula de pilate e juro que depois da experiência não entendo por quê minha mãe gosta tanto dessas aulas. O professor é bonitinho.
Finitos os afazeres na academia vou caminhando até meu carro, e quando o avisto a primeira reação é:
- PUTA QUE O PARIU.
Onde não havia ninguém, anteriormente, agora estavam um Ômega (atrás do meu carro), um Honda Civic (na vaga da frente) e um container nojento, cheio de lixo, cercado de caixas no mísero espaço que havia entre meu carro e o Honda.
Estercei, estercei, e depois de muito esterçar resolvi descer do carro para mover as caixas, porque os 4 caras que estavam na rua limitaram-se a olhar.
Depois disso tive de descer mais uma vez, porque as caixas ainda atrapalhavam.
Uns 28 minutos depois eu consegui sair da vaga, e todos me olhavam.
Com aquele humor maravilhoso, sigo meu caminho e no MEIO dele encontro com um gordo mal-educado. Ele só foi classificado assim pela falta de educação, porque nesse mundo eu devo ser uma das pessoas que mais respeita as diferenças. Eu amo homens feios.
E o gordo atravessou meu caminho com seu super uno.
E o pensamento por qual fui acometida foi:
- Papai Noel, no próximo natal eu quero um big foot.
Chego em casa, tomo banho e ouço o telefone tocar. Eu tô comendo, VóMa, atende?!?!
VóMa: - Alô?!
Telemarketing: - Boa Noite, aqui é Beltrano da Folha de São Paulo, com quem eu falo?
VóMa: - Fio, não precisa perder seu tempo, não tô interessada.
Telemarketing: - Porque?
VóMá: - Porque não
Telemarketing: - Mas a senhora tem um motivo?
VóMá: - Não.
Telemarketing: - E o que a senhora quer que eu coloque aqui, como motivo de recusa?
VóMá: - Coloque o que você quiser fio, mas eu não quero.
Telemarketing: - Blá, blá,blá
VóMá: - Fio, eu não quero ser mal educada com você, mas eu vou desligar, tá??!
Click.
Agora eu me pergunto: - Porque os estrupícios que atravessaram meu caminho hoje não tomam umas aulas com a VóMá?

Acho que por hoje já foi suficiente, posso me contentar e dormir.

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