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quarta-feira, 7 de julho de 2010

You thought they were all kiddin' you...

Que saudade de escrever qualquer bobagem...
Em época de provas reclamo por não ter inspiração, mas e agora?
Estou desde o dia 30 fazendo absolutamente nada e ainda assim o havia abandonado!?!
Como diria minha amada mãe: - Sorry, babe...
Pois é, hoje tive o prazer de ter só a minha companhia por um "breve" momento no trânsito. Acho que os sorocabanos hão de convir comigo que a reforma da marginal torna a vida dos motoristas um tanto conturbada.
Enfim, voltava eu da locadora quando comecei a refletir. Sim, na maioria das vezes as pessoas devem temer esses momentos.
Apesar que a recordação do dia é completamente subjetiva, vocês sairão ilesos, acreditem.
Fato é que antes de ontem recebi um link de um vídeo, ou melhor, de um dos vídeos mais vistos na internet durante o dia.
Era um vídeo no qual duas amigas brigavam por conta de uma das "amigas" ter um caso com o marido da outra. Legal, né?!
A princípio eu ri, a discussão foi divertida e, novamente acreditem em mim, foi tema de reportagem em um jornal local.
Passado isso, num momento completamente introspectivo, lembrei me de que isso aconteceu comigo também.
Na verdade não foi bem isso, porque eu não era correspondida pelo cara, e pelo jeito nem pela minha "amiga". Só fiquei com ele algumas vezes com o cara que obviamente sabia da minha adoração por ele, mas além dele mais uma pessoa sabia disso, na verdade uma das únicas pessoas com quem eu contava naquela época, naquele lugar. Não sei se vocês já tiveram uma experiência do tipo, que começa com você no auge dos seus 18 anos, recém aprovada no vestibular, em uma cidade totalmente alienígena e tendo que contar com pessoas que você não conhece.
Pois é,o contexto era esse.
Não condeno as atitudes humanas, posto que somos passíveis de coisas bizarra. O que acho realmente estranho é o fato como as pessoas lidam com essas atitudes.
Eu passei de "corna" mais em relação à amiga do que com o meu respectivo amor, mas foi por falta de opção, e por mais que tenha sido uma das coisas mais triste que já me aconteceram convivi com eles sem maiores problemas.
Poderia ser eu ao invés dela, apesar de pensar que eu poderia ter uma atitude totalmente diferente em relação ao famigerado acontecimento.
Enfim, fato é que as coisas acontecem e ao longo de nossas longínquas vidas nos deparamos com milhares de atitudes, de milhares de pessoas, que às vezes, definindo num português bem tosco e chulo, "são foda pra caralho", mas que não são de todo destrutivas.
Hipocrisia dizer que o tempo faz esquecer. Detesto esse dito popular porque é a mais deslavada mentira. A cicatriz fica lá.
Mas apesar disso ela só fica, e toda vez que você vai tomar uma atitude você olha pra ela e pensa.
Então não é um sofrimento irremediável.
É um sofrimento, obra do acaso. Ninguém é imune ao acaso, nem você nem quem interage com você. O problema é ser imune ao respeito que se deveria ter em face do outro.
Conclusão é, que na maioria das vezes, existem formas menos doloridas e infames de contornar a situação e que se boicotar é opcional.

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