Eu fiquei quase o dia todo buscando quem parafrasear e cheguei à conclusão que devia ser Gandhi porque a vida dele foi totalmente diferente da minha e também não se resume em somente 24 anos.
Esse é um dos motivos para que ele provavelmente saiba bem mais que eu, por que além de eu ainda não saber muita coisa acredito que se tivesse 100 anos eu também dificilmente saberia, por conta da realidade breve e efêmera.
Não é muito fácil conquistar um ponto de vista e logo que você se apossa de um é pouco válido para a ocasião.
E observando por esse prisma comecei a acreditar que a fé das pessoas é inerente. E por mais que pareça que ela tenha mudado, de acordo com os pontos de vistas, ela só está esperando um momento propício pra despertar.
A única diferença é que esse despertar não acontece mais em massa, porque cada um encara a dinâmica do mundo de uma forma e tem um jeito de absorvê-la.
Eu, particularmente, demorei anos pra me encaixar em algum lugar e perceber que essa fé, que eu pensava ter sido implantada em mim, me pertencia de verdade.
Não falo da fé religiosa, apesar de eu gostar muito dessa também, falo da fé nas coisas e nas pessoas. Da fé na mudança, na regeneração, na evolução.
Hoje é possível encontrar as mais diversas religiões e crenças, mas apesar disso é difícil encontrar pessoas que realmente acreditem e tenham fé.
Vejo pessoas rezando e “divulgando” a palavra do Senhor (sem demérito nenhum, por favor) e chego à conclusão de que isso mais vale como um alento do que como uma demonstração de fé. Porque partindo do meu ponto de vista fé consiste em depositar confiança e promover mudança em relação às coisas e às pessoas.
E foi por isso que embasei meu discurso em palavras que eu admiro:

“O desejo sincero e profundo do coração é sempre realizado; em minha própria vida tenho sempre verificado a certeza disto”

“Qualquer coisa que você faça será insignificante, mas é muito importante que você o faça”
(GANDHI)