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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Marinheiro só...

Oh! Marinheiro, Marinheiro
Foi quem te ensinou a nadar
Ou foi o tombo do navio
Ou foi o balanço do mar?
Me avisa aí que eu também tô precisando aprender, viu....agora é assim, toda vez que chove minha casa alaga.

Ih, mais Paralamas...
Alagados, Trenchtown,
Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé...

Enfim, isso não me aflige, foi só a parte divertida do dia, porque hoje eu acordei com a macaca, eu era praticamente a Monga. Mas aí é que rola aquela vantagem em ser bipolar!
Ao longo do dia eu dormi, tentei passar minha matéria limpo, acho que tá aí a explicação da chuva, fiquei assistindo a entrevista dos garotos THE NAME...
Um dia normal pra um começo de fim de semana, até que eu tive a maravilhosa ideia de rever uns filmes, porque eu tenho a estranha mania de assistir mil vezes o mesmo filme e gostar, chorar e quase não lembrar do que aconteceu, pra poder ver de novo.
Posto isto levantei da minha cama, troquei de roupa e fui até a locadora, que eu sempre vou porque o menino indica uns filmes legais, só que o único problema é que o menino que indica os filmes legais não estava, só estava a chefe dele, que não é das mais simpáticas.
Eu: Oi, tudo bem?
Ela: Sim, tudo.
Eu: Eu tenho alguns tickets, mas queria descontar o meu cartão (que você ganha quando completa 1 zilhão de locações), só que ele ficou na bolsinha número 357, posso descontar quando vier devolver os filmes.
Ela: Não.
Eu em pensamento: Ah mano, dormiu de calça jeans justo hoje?

Mas tudo bem, peguei um filme que queria ver e vim lembrando uma história, logo pensei em postar.
Pois é, contei tudo isso porque a japonesa mala me remeteu a uma história do meu passado adolescente e não tão longínquo.
Ah, ela só tem participação porque olhando pra ela me lembrei do meu grande amor aos 14 anos, é que ele é mestiço, whatever, lembrei.

Tudo aconteceu quando eu tinha uns 12 anos. É, isso faz quase 13, mas abafa.
Eu estava na casa de um dos meus primos esperando meu pai se manifestar e ter vontade de ir embora, porque eu já tava com vontade fazia tempo. Mas passou, assim que meu outro primo apareceu com uns três amigos e em meio à eles estava o meu mais novo amor.
Incrível, ouvi até o som dos violinos!!
Eu tinha uns 12 anos e ele estava no auge dos seus 22, 23. Só algum tempos depois descobri que isso também não fazia muita diferença pra ele, e foi aí que começou o “desespero da geral”.
Foi uma das coisas mais legais que eu já vivi, porque era quase platônico. Óbvio que ele tinha namoradas e mulheres da idade dele, mas rolava um sentimento, até quando voltei da minha viagem de formatura da oitava série, isso uns dois anos depois do evento supracitado, e descobri que ele tinha ido pro Japão.
Sabe quando a gente sente que levou um banho de balde de água fria?! Foi assim que me senti, porque eu ouvi por acaso, ninguém tinha coragem de me contar, ou não sabia como. Muito me espanta minha avó não ter dado com a língua nos dentes (acho que é porque ela era baguela....eu sei, eu sei...a mesma praça, o mesmo banco...).
Tudo bem, por que ele ligou, mandou carta, voltou pro Brasil, mas sabe como é né. Lembra que eu disse que existem coisas que devem ficar só pra lembrança?
Essa é só mais uma delas.
Mas garanto que não foi só na minha que ficou não, meus pais devem lembrar com muita vivacidade, rs e a Bru também. A Bru,minha "fiel escudeira".

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